A presidente Dilma Rousseff (PT) pode não ter a mesma sorte do
ex-presidente Lula (PT), que saiu "ileso" do escândalo do mensalão, diz a
revista britânica
The Economist, em artigo publicado em sua edição online. A publicação
compara o mensalão às denúncias de um esquema de propina na Petrobras e
diz que a delação do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa pode
afetar o resultado das eleições.
"Lula teve um ano para sacudir a poeira, enquanto desta vez Dilma tem somente um mês até o dia do pleito", afirma a Economist, destacando que vencer Marina Silva (PSB) já era um forte desafio para a petista. O artigo aponta que o nome de Eduardo Campos também foi citado por Costa, mas argumenta que nenhum outro nome ligado ao PSB foi envolvido e que Marina é vista como uma pessoa "ética" pela maioria dos brasileiros.
A revista destaca que a delação de Costa precisará ser "cuidadosamente corroborada". "Mas a questão deve despertar memórias de deslizes do PT que a presidente vem tentando arduamente colocar para trás", diz a publicação.
"Não ajuda a presidente o fato de que, se forem verdade, os desvios alegados na Petrobras aconteceram debaixo do seu nariz, primeiro como ministra de Minas e Energia de Lula, depois como presidente do conselho administrativo da companhia."
Segundo a Economist, a campanha eleitoral, que já havia recomeçado do zero após a morte de Eduardo Campos, foi "sacudida" novamente.
"Lula teve um ano para sacudir a poeira, enquanto desta vez Dilma tem somente um mês até o dia do pleito", afirma a Economist, destacando que vencer Marina Silva (PSB) já era um forte desafio para a petista. O artigo aponta que o nome de Eduardo Campos também foi citado por Costa, mas argumenta que nenhum outro nome ligado ao PSB foi envolvido e que Marina é vista como uma pessoa "ética" pela maioria dos brasileiros.
A revista destaca que a delação de Costa precisará ser "cuidadosamente corroborada". "Mas a questão deve despertar memórias de deslizes do PT que a presidente vem tentando arduamente colocar para trás", diz a publicação.
"Não ajuda a presidente o fato de que, se forem verdade, os desvios alegados na Petrobras aconteceram debaixo do seu nariz, primeiro como ministra de Minas e Energia de Lula, depois como presidente do conselho administrativo da companhia."
Segundo a Economist, a campanha eleitoral, que já havia recomeçado do zero após a morte de Eduardo Campos, foi "sacudida" novamente.
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasília
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