segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Enquanto os petralhas enriquecem, a alimentação a pacientes pode ser suspensa no Hospital de Base



De acordo com um servidor da Secretaria de Saúde, o pagamento à empresa fornecedora está atrasado há dois meses. O dinheiro é usado para pagar funcionários e fornecedores

ary.filgueira@jornaldebrasilia.com.br

O fornecimento de comida a pacientes, acompanhantes e servidores de hospitais públicos do DF e de quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) pode ser interrompido. 


De acordo com um servidor da Secretaria de Saúde, o pagamento à empresa fornecedora está atrasado há dois meses. 



O dinheiro é usado para pagar funcionários e fornecedores. Os alimentos estocados na dispensa da empresa terceirizada devem durar, no máximo, 15 dias. 

“Sem o pagamento, não tem como pagar os fornecedores de alimento, como frango, carne, peixe. Por enquanto, não há previsão de a empresa parar. Mas isso enquanto durar o estoque”, explicou o servidor.

Segundo a denúncia, a pasta deve cerca de R$ 16 milhões à Sanoli Indúsria e Comércio de Alimentos Ltda, referentes aos últimos 60 dias. O servidor ressalta que o órgão se comprometeu a saldar a dívida. Mas não o fez até o momento. 


Além de oferecer alimentos, a empresa também conta com equipe formada por nutricionistas para controlar a qualidade da comida servida nas unidades hospitalares do Distrito Federal.


Caso o estoque se esvazie, instituições  como o Hospital de Base, Hospital Regional de Asa Norte (Hran)  e Hospital Regional do Gama, podem suspender o fornecimento de alimentação para seus pacientes. 

A reportagem procurou a Secretaria de Saúde, mas não teve resposta até o fechamento desta edição.

A empresa
Instituída em 1955, a Sanoli atua no ramo de alimentação de coletividade. Sua especialidade é o fornecimento de alimentação hospitalar, área em que acumula 36 anos de experiência. A empresa tem sede em Brasília, onde funciona sua cozinha central.


Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

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