A opinião do DP
Publicado: 19 de setembro de 2014 às 11:13 - Atualizado às 11:25
O
Partido dos Trabalhadores (PT) não está emocionalmente preparado para a
alternância do poder, com a eventual derrota da presidente Dilma
Rousseff, por isso alguns dos seus principais dirigentes e aliados
passaram a ameaçar o País com o caos, se essa hipótese se confirmar.
Como bandidos costumam fazer para intimidar suas vítimas, figuras como João Pedro Stédile, do MST, que antes prometia guerra se Aécio ganhasse, agora ameaça com terremotos se a vitória ficar com Marina. A Centra Única dos Trabalhadores (CUT) também ameaça “fazer o que fazíamos no governo Fernando Henrique Cardoso”. Quem eles pensam que são?
Leia abaixo a opinião do Diário do Poder:
Como bandidos costumam fazer para intimidar suas vítimas, figuras como João Pedro Stédile, do MST, que antes prometia guerra se Aécio ganhasse, agora ameaça com terremotos se a vitória ficar com Marina. A Centra Única dos Trabalhadores (CUT) também ameaça “fazer o que fazíamos no governo Fernando Henrique Cardoso”. Quem eles pensam que são?
Leia abaixo a opinião do Diário do Poder:
Editorial
O osso do PT
Publicado: 19 de setembro de 2014 às 10:29
O Brasil tem um sério problema pela frente. O Partido
dos Trabalhadores (PT) simplesmente não está, em termos emocionais e
políticos, preparado para a alternância do poder. Na hipótese – já não
tão mais remota – de que a Presidente Dilma saia derrotada nas próximas
eleições, vai haver muito choro e ranger de dentes e, o que promete ser
mais grave, muitas ameaças e tentativas de desestabilização do futuro
(se assim o decidir a maioria dos votos) novo governo.
Como deixou claro Daniel Domingues Monteiro (Gramsci e a questão democrática no Brasil) uma parcela considerável da esquerda considera a democracia apenas como um instrumento para a conquista do poder: adotaram “as conquistas democráticas – pluripartidarismo, liberdade de expressão etc. – como parte inalienável da futura sociedade socialista e, por outro lado, da radicalização democrática como meio de transformar revolucionariamente o país”.
Líderes e base petistas sempre se perceberam como que ungidos pelo povo e que, portanto, sua chegada ao poder teria sido para sempre. Aproxima-se a hora, portanto, de que talvez seja a Nação chamada a enfrentar, de maneira decisiva, a questão da relação entre a democracia e o projeto socialista de transformação social. Aflora, novamente a questão que há meio século atrás tanto angustiou o Partido Comunista Brasileiro , tema da famosa declaração de março de 1958.
Quem João Pedro Stédile, o presidente do MST, pensa que é? Antes prometia guerra se Aécio ganhasse. Agora ameaça com terremotos se a vitória ficar com Marina. A Centra Única dos Trabalhadores (CUT), por intermédio de um de seus líderes, Adi dos Santos Lima, promete, no caso da derrota do PT “fazer o que fazíamos no governo Fernando Henrique Cardoso”.
Como deixou claro Daniel Domingues Monteiro (Gramsci e a questão democrática no Brasil) uma parcela considerável da esquerda considera a democracia apenas como um instrumento para a conquista do poder: adotaram “as conquistas democráticas – pluripartidarismo, liberdade de expressão etc. – como parte inalienável da futura sociedade socialista e, por outro lado, da radicalização democrática como meio de transformar revolucionariamente o país”.
Líderes e base petistas sempre se perceberam como que ungidos pelo povo e que, portanto, sua chegada ao poder teria sido para sempre. Aproxima-se a hora, portanto, de que talvez seja a Nação chamada a enfrentar, de maneira decisiva, a questão da relação entre a democracia e o projeto socialista de transformação social. Aflora, novamente a questão que há meio século atrás tanto angustiou o Partido Comunista Brasileiro , tema da famosa declaração de março de 1958.
Quem João Pedro Stédile, o presidente do MST, pensa que é? Antes prometia guerra se Aécio ganhasse. Agora ameaça com terremotos se a vitória ficar com Marina. A Centra Única dos Trabalhadores (CUT), por intermédio de um de seus líderes, Adi dos Santos Lima, promete, no caso da derrota do PT “fazer o que fazíamos no governo Fernando Henrique Cardoso”.
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