Protestos ocorreram em Nantes e Toulouse.
Rémi Fraisse morreu em confronto com a polícia.
Violentos episódios eclodiram na França, no sábado (1), durante
manifestações em Nantes (oeste) e Toulouse (sudoeste), após a morte seis
dias atrás do jovem ambientalista Rémi Fraisse em um confronto com a
polícia.
Cerca de 20 pessoas foram detidas nas duas cidades, onde os choques deixaram vários feridos e continuavam no início da noite.
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, condenou duramente a escalada "deliberada", que ele classificou de "insulto à memória de Rémi Fraisse".
As duas manifestações reuniram cerca de 600 pessoas, segundo a polícia. Convocados por movimentos radicais e anticapitalistas, os atos foram organizados 'contra a violência policial' para denunciar a morte do jovem militante de 21 anos, que chocou o país.
Rémi Fraisse foi morto durante confrontos com forças da ordem no último fim de semana, no canteiro de obras de um polêmico projeto de barragem, em Sivens, no sudoeste do país. A obra foi suspensa.
Essa morte é a primeira a ocorrer em uma manifestação reprimida pela polícia na França metropolitana desde 1986. A investigação apontou que o rapaz morreu vítima da explosão de uma granada ofensiva lançada pelos gendarmes.
Pelo menos cinco manifestantes foram feridos, de acordo com jornalistas da AFP no local. A prefeitura informou que dois homens das forças policiais também ficaram feridos, um deles atingido por uma garrafa de ácido. Até o fim da tarde, 16 pessoas haviam sido detidas.
Já em Toulouse, pelo menos oito pessoas foram presas, segundo a prefeitura, acrescentando que há 'um ferido leve' entre os 300 policiais e gendarmes mobilizados para acompanhar o protesto.
Atos em memória de Rémi Fraisse foram realizados em outras cidades francesas, como Lille (norte), Bordeaux (sudoeste) e Montpellier (sul).
Protestos ocorreram em Nantes (foto) e Toulouse
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, condenou duramente a escalada "deliberada", que ele classificou de "insulto à memória de Rémi Fraisse".
As duas manifestações reuniram cerca de 600 pessoas, segundo a polícia. Convocados por movimentos radicais e anticapitalistas, os atos foram organizados 'contra a violência policial' para denunciar a morte do jovem militante de 21 anos, que chocou o país.
Rémi Fraisse foi morto durante confrontos com forças da ordem no último fim de semana, no canteiro de obras de um polêmico projeto de barragem, em Sivens, no sudoeste do país. A obra foi suspensa.
Essa morte é a primeira a ocorrer em uma manifestação reprimida pela polícia na França metropolitana desde 1986. A investigação apontou que o rapaz morreu vítima da explosão de uma granada ofensiva lançada pelos gendarmes.
Pelo menos cinco manifestantes foram feridos, de acordo com jornalistas da AFP no local. A prefeitura informou que dois homens das forças policiais também ficaram feridos, um deles atingido por uma garrafa de ácido. Até o fim da tarde, 16 pessoas haviam sido detidas.
Já em Toulouse, pelo menos oito pessoas foram presas, segundo a prefeitura, acrescentando que há 'um ferido leve' entre os 300 policiais e gendarmes mobilizados para acompanhar o protesto.
Atos em memória de Rémi Fraisse foram realizados em outras cidades francesas, como Lille (norte), Bordeaux (sudoeste) e Montpellier (sul).
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