02/11/2014 11h06
- Atualizado em
02/11/2014 11h06
'Já não há presidente na França', diz Marine Le Pen.
Para ela, desemprego é o problema central da França.
O líder do partido de extrema direita francês Frente Nacional (FN),
Marine Le Pen, pediu neste domingo (2) a dissolução da Assembleia
Nacional e a convocação de novas eleições legislativas por causa do
grande distanciamento entre o povo e o Executivo.
Em entrevista publicada hoje pelo jornal "Journal do Dimanche", Le Pen acusa o presidente François Hollande de continuar "pela ladeira que o (ex-presidente) Nicolas Sarkozy conduziu o país, levando à derrubada econômica e social".
"Já não há presidente na França", critica, antes de garantir que não
teme nem candidatos conservadores ou socialistas nas futuras eleições
presidenciais, afirmando que qualquer um deles defenderia a União
Europeia no pleito.
A política nacionalista - que aparece como favorita para avançar a um eventual segundo turno na França - prevê o rompimento com o "extremismo ultraliberal" recuperando a moeda nacional, privilegiando as empresas francesas e elevando os impostos de importação contra a concorrência desleal.
Segundo Le Pen, o desemprego é o problema central da França, agravado pela grande presença de imigrantes no país.
"A globalização e o islamismo são os dois grandes totalitarismos do século XXI", diz o líder da FN, defendendo a luta contra essas duas questões.
Dentro da FN existe o debate sobre uma possível mudança de nome do partido, mas Le Pen descarta que essa seja uma estratégia para acabar com a demonização do grupo político. A alteração seria para contemplar novos objetivos.
Além disso, ele nega que seu pai e fundador da FN, Jean Marie Le Pen, faça oposição interna contra ele, já que ambos compartilham das mesmas ideias de identidade, liberdade e soberania francesa.
Uma pesquisa publicada hoje pelo mesmo jornal mostra que os franceses consideram Le Pen como o principal oposicionista da direita, com 60% das intenções de voto, muito à frente de Sarkozy, escolhido por 24% dos entrevistados.
Em entrevista publicada hoje pelo jornal "Journal do Dimanche", Le Pen acusa o presidente François Hollande de continuar "pela ladeira que o (ex-presidente) Nicolas Sarkozy conduziu o país, levando à derrubada econômica e social".
'Já não há presidente na França', diz Marine Le Pen
A política nacionalista - que aparece como favorita para avançar a um eventual segundo turno na França - prevê o rompimento com o "extremismo ultraliberal" recuperando a moeda nacional, privilegiando as empresas francesas e elevando os impostos de importação contra a concorrência desleal.
Segundo Le Pen, o desemprego é o problema central da França, agravado pela grande presença de imigrantes no país.
"A globalização e o islamismo são os dois grandes totalitarismos do século XXI", diz o líder da FN, defendendo a luta contra essas duas questões.
Dentro da FN existe o debate sobre uma possível mudança de nome do partido, mas Le Pen descarta que essa seja uma estratégia para acabar com a demonização do grupo político. A alteração seria para contemplar novos objetivos.
Além disso, ele nega que seu pai e fundador da FN, Jean Marie Le Pen, faça oposição interna contra ele, já que ambos compartilham das mesmas ideias de identidade, liberdade e soberania francesa.
Uma pesquisa publicada hoje pelo mesmo jornal mostra que os franceses consideram Le Pen como o principal oposicionista da direita, com 60% das intenções de voto, muito à frente de Sarkozy, escolhido por 24% dos entrevistados.
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