06/11/2014 19h30
- Atualizado em
06/11/2014 21h53
A alta da gasolina nas refinarias será de 3% e do diesel, de 5%.
Novo preço passa a valer na sexta-feira (7).
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A Petrobras informou nesta quinta-feira (6) o aumento do preço de venda
nas refinarias da gasolina e do diesel. O novo valor começa a vigorar a
partir da 0h de sexta-feira (7). A alta da gasolina nas refinarias será
de 3% e do diesel, de 5%.A alta não reflete o impacto do aumento ao consumidor. O valor do combustível nas bombas depende de determinação dos postos.
Em comunicado divulgado ao mercado, a empresa ressalta que "os preços da gasolina e do diesel, sobre os quais incide o reajuste anunciado, não incluem os tributos federais CIDE e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS".
Economistas ouvidos pelo G1 avaliam que a medida veio "com atraso". "Havia um desalinhamento dos preços em relação ao mercado internacional que perdurou ao longo do ano", diz Raul Velloso, especialista em finanças públicas. O economista Roberto Luis Troster aponta que o aumento é “oportuno”. O especialista aponta que as indústrias do setor de combustíveis “estão problemas financeiros graves”, e por isso o anúncio terá impacto positivo no setor.
O comunicado da véspera influenciou a queda da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta quinta. Puxado pela Petrobras, o O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, caiu 1,98%, aos 52.637 pontos.
Na terça-feira (4), a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou após reunião de Conselho de Administração da estatal, realizada em Brasília, que o "aumento de combustíveis não se anuncia, pratica-se". O ministro da fazenda, Guido Mantega, também participou da reunião.
No início de outubro, em entrevista ao G1, o ministro já havia dito que o preço da gasolina subiria ainda neste ano. Na ocasião, ele afirmou que todo ano há aumento da gasolina, e acrescentou que em 2014 não seria diferente.
"Ano passado [a gasolina] teve dois aumentos. Então, esse ano não será diferente. Vai ter aumento. Ano passado teve aumento em novembro. Quando houver a decisão, haverá um aumento. Não cabe a mim decidir isso", disse Mantega no comçeo de outubro.
No ano passado, houve dois reajustes nos preços da gasolina. O primeiro aconteceu em janeiro, quando a Petrobras reajustou o diesel em 5,4% e a gasolina, em 6,6%. O último reajuste aconteceu no fim de novembro de 2013 – momento no qual a Petrobras anunciou que os preços da gasolina e do diesel foram reajustados nas refinarias, sendo que a alta foi de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel.
05/11/2014 21h54
- Atualizado em
05/11/2014 22h16
Petrobras diz que 'não há data ou percentual' para reajuste da gasolina
Orientação do Conselho de Administração é manter preços, afirma empresa.
Na véspera, estatal já havia afirmado que não há definição sobre o assunto.
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A Petrobras divulgou comunicado nesta quarta-feira (5) afirmando que a
orientação de seu Conselho de Administração tem sido pela manutenção dos
níveis de preços dos combustíveis. "Até o momento, não há data ou
percentual definidos para o reajuste no preço da gasolina e do diesel",
diz a empresa. "A orientação do Conselho de Administração tem sido pela
manutenção dos níveis de preços."A estatal informou que, durante as reuniões do conselho, a Diretoria Executiva da estatal apresenta "indicadores que servem de balizamento para eventuais ajustes nos preços". Está agendada uma nova reunião do conselho para o dia 14 de novembro para apresentação dos resultados do 3º trimestre de 2014.
O Jornal Nacional informou que o Conselho de Administração da estatal deu aval para o reajuste nos preços da gasolina e do diesel nos próximos dias. O índice e a data do reajuste ainda estão sendo discutidos pela diretoria da Petrobras.
Neste mês, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a gasolina no Brasil não está mais com os preços defasados em relação ao mercado internacional, mas repetiu que, ainda assim, o combustível pode ficar mais caro no país.
"Essa é uma decisão da Petrobras. Embora o preço da gasolina no Brasil esteja maior agora do que nos Estados Unidos, isso não quer dizer que a empresa vai deixar de fazer algum aumento. Havia defasagem. Agora não há defasagem. Agora [um eventual aumento] é em benefício da Petrobras. O preço da gasolina está mais alto. Então, a Petrobras está ganhando com isso. Mas isso não significa que não haverá aumento. Isso é uma decisão da empresa", declarou ele a jornalistas.
No início de outubro, em entrevista ao G1, o ministro já havia dito que o preço da gasolina subiria ainda neste ano. Na ocasião, ele afirmou que todo ano há aumento da gasolina, e acrescentou que em 2014 não seria diferente.
"Ano passado [a gasolina] teve dois aumentos. Então, esse ano não será diferente. Vai ter aumento. Ano passado teve aumento em novembro. Quando houver a decisão, haverá um aumento. Não cabe a mim decidir isso", disse Mantega no comçeo de outubro.
No ano passado, houve dois reajustes nos preços da gasolina. O primeiro aconteceu em janeiro, quando a Petrobras reajustou o diesel em 5,4% e a gasolina, em 6,6%. O último reajuste aconteceu no fim de novembro de 2013 – momento no qual a Petrobras anunciou que os preços da gasolina e do diesel foram reajustados nas refinarias, sendo que a alta foi de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel.
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