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Militares exigem blindagem e cabines de UPP, agilidade na concessão de benefícios, entre outras medidas. Bolsonaro foi à manifestação acompanhado de seu filho
Rio - Mais de dois mil policiais militares e
seus familiares se reuniram neste domingo na orla de Copacabana, na Zona
Sul da cidade, num ato de repúdio à morte de policiais. A manifestação
começou por volta das 10h na altura do Posto 6 e seguiu pela pista junto
à orla, que já fica fechada aos domingos como área de lazer.
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Os PMs reivindicam a blindagem dos
contêineres das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) e o direito de
levarem a arma do trabalho para casa. Atualmente, eles são obrigados a
deixarem o armamento no quartel ao término do expediente e voltarem para
casa desarmados. Além disso, os militares cobram agilidade na concessão
de benefícios, como pensão pós-morte às suas famílias. Eles alegam que o
atual processo é muito longo, levando de um a dois anos para ocorrer a
liberação, que quando ocorre, é feita sem que seja pago o valor
retroativo à data da morte do militar.
Outras exigências dos policiais é uma
escala de serviço menos apertada, que os possibilite um tempo maior de
descanso. Organizadora do ato, a cabo Flávia Lousada, lembrou da
importância do movimento.
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"Esse ato é para conscientizar a
sociedade sobre os crimes que vêm ocorrendo contra os policiais, ao
mesmo tempo que serve para reivindicar direitos da categoria", disse a
cabo.
Os militares cantaram o hino da
Polícia Militar e prestaram homenagens aos colegas de farda, vítimas da
violência do Estado do Rio. O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ)
compareceu ao protesto. Ele foi assediado por militares e por seus
familiares, que pediram para tirar fotos com o parlamentar.
"Esse movimento é o termômetro de que
a sociedade cansou da criminalidade agindo no Estado do Rio e pede
medidas rápidas e severas contra os criminosos", afirmou o deputado, que
foi acompanhado de seu filho, o deputado estadual Flávio Bolsonaro
(PP-RJ).
"Sou contra a greve dos policiais,
mas acredito que o agente tem o direito de dar sua opinião em redes
sociais sem sofrer sanções", lembrou o deputado da Assembléia
Legislativa do Rio de Janeiro. Atualmente, o comando da Polícia Militar
proíbe os policiais de emitirem sua opinião publicamente.
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