segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Sem Terra amplia ocupações de usinas e fazendas no interior de SP

14/12/2014 às 16:25

José Maria Tomazela

Mais uma fazenda e parte das terras de uma usina foram ocupadas na manhã desse domingo, 14, por movimentos de sem-terra ligados à Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL). Os grupos ocuparam terras da Usina Vista Alegre, em Itapetininga, e a fazenda Monza, em Guareí, ambas na região de Sorocaba. Com as novas ações, sobe para cinco o número de usinas de cana-de-açúcar ocupadas no interior do Estado de São Paulo desde sábado, 13. As fazendas invadidas já são quatro - também estão ocupadas as fazendas Paiol, em Quadra, Santa Mônica, em Guareí, e Santa Rita, em Itapetininga.


De acordo com José Rainha Júnior, líder da Frente, o objetivo é chamar a atenção das autoridades para o descaso com a reforma agrária e reivindicar as terras para assentamento de trabalhadores rurais. Segundo ele, as usinas ocupadas estão falidas e têm dívidas com a União. No final da tarde de sábado, 13, a Justiça deu liminar de reintegração de posse aos proprietários da Usina Dracena, no município de Dracena, oeste paulista. Os sem-terra foram notificados e devem deixar a propriedade na manhã de segunda-feira, 15. Continuam ocupadas as usinas Santa Fany, em Regente Feijó, Agrest, em Espírito Santo do Turvo, e Decasa, em Presidente Venceslau.


A Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) informou que o governo estadual e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) assinaram em fevereiro deste ano convênio para arrecadar terras devolutas para novos assentamentos. Duas áreas foram indicadas e estão em processo de reversão para abrigar assentados. Já o Incra informou que realiza vistoria em fazendas na região de Itapetininga para eventual desapropriação para a reforma agrária.



comentários(2)

Fernando amancio, 14/12/2014 às 17:44
O PT não está satisfeito em quebrar a Petrobras, agora que afundar aqueles que trabalham


Nereu Tomazinho, 14/12/2014 às 17:36
E esse assassino continua a frente desses movimentos.... Quando é que ele vai pagar pelos crimes que cometeu????

MST acusado de vender produtos de área ocupada


  • Luiz Tito | Ag. A TARDE
    Cerca de 300 famílias do MST ocupam a fazenda Marruais, em Coité



Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), que ocupam desde janeiro a Fazenda Marruais, no município de Coité, são acusados pelo proprietário do imóvel, Geovani Ferreira, de vender sisal e gado retirados da fazenda.


Ferreira, além do pedido de reintegração de posse feito à Justiça, entrou com uma queixa-crime acusando os invasores de causar prejuízos num montante avaliado em mais de R$ 26 mil.


A denúncia foi confirmada por membros da diretoria da Associação dos Pequenos Produtores e Assentados do Projeto Nova Palmares, com sede na zona rural do município de Conceição de Coité, a 210 quilômetros de Salvador.


Compra de sisal
Três diretores da associação confirmaram em depoimentos à delegacia de polícia local que compram de integrantes do MST o sisal beneficiado, extraído da Fazenda Marruais.


A fazenda foi  ocupada em janeiro mesmo sendo considerada produtiva e de o Tribunal de Justiça da Bahia ter determinado a saída dos militantes da movimento sem-terra da área.


O proprietário da Marruais Geovani Ferreira e seu advogado, Luiz Walter Coelho Filho, além do pedido de reintegração de posse, entraram com queixa-crime acusando os invasores de retirarem o sisal e o gado da fazenda.

A partir da queixa, a Delegacia de Conceição do Coité instaurou inquérito e convocou os diretores da Associação de Nova Palmares a depor, pois havia indícios que a entidade estaria comprando o sisal retirado da Marruais.

O presidente da associação,  Gregório Urbano Santana Araújo, o tesoureiro João Carlos Oliveira da Silva e o vice-tesoureiro José Arilson Silva Oliveira confirmaram, em depoimentos tomados pelo delegado João de Oliveira Farias Filho, que foram procurados por um homem de prenome Pascoal,  que se dizia integrante do MST e que oferecia o sisal da Fazenda Marruais para venda.


Notas de compra
Os depoentes informaram que a primeira compra foi feita no dia 18 de agosto e a última  no dia 7 de outubro. Os diretores apresentaram o bloco de nota em que recibos da associação confirmam as transações.
Curiosamente, Pascoal - segundo os diretores da associação - pedia que fossem emitidas duas notas de compra. Uma emitida em nome do MST e a outra em nome do dono da máquina beneficiadora da folha de sisal, convidado pelos sem-terra para atuar na fazenda invadida.


comentários(2)
 
 
Marcelo Francisco Andrade Sampaio Andrade Sampaio, 15/11/2014 às 15:08
Um ministro da Venezuela, penetrou no País. para treiná-los em táticas de guerrilha. As "autoridades" de Brasília, só tomaram conhecimento após o ministro fazer o seu "trabalho" e sair novamente do País. Estamos liquidados! Fora PT! Ou o Brasil acaba com o PT, ou o PT acaba com o Brasil!

Rodrigo Martins, 15/11/2014 às 10:56
Sem-vergonhice... Até quando vamos ser saqueados por este vândalos disfarçados de "MST"?! Este é o resultado de terras governadas pelo PT ! Estamos vivendo uma inversão de valores sem fim!

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