14/12/2014
às 14:42 \ Opinião
Oliver: ‘Brasileiros e brasileiras’
VLADY OLIVER
O brasileiro é um idiota. Para não parecer uma ofensa, é claro que me incluo nessa fauna. Ofensa mesmo é assistir todos os telejornais do sábado e ver até cansar a falência anunciada da maior estatal deste país de bananas. Se justiça houvesse neste país, ela teria essa carinha de cachorro escondido atrás de alguma criancinha? Tenha paciência. Não sei quantos barris de provas uma investigação tem que produzir dessa lama fétida para configurar um crime deste tamanho.
Não basta que o mensalão tenha virado um crime organizado sem criminosos e com os culpados todos soltos. Temos agora de aturar no lombo os presidentes que nada presidem, a dupla de velcros colada em nossa folha de pagamentos – fossinha e russefinha. É o preço a pagar por uma eleição visivelmente fraudada. Confesso que temo pela sanidade do país quando cada brasileirinho ou brasileirinha finalmente entender as dimensões e o significado dessa roubalheira impune.
A pétubrais vai quebrar; vocês já se deram conta disso? Capaz até de melhorar sensivelmente a vida do cidadão urbano, dispensado de pagar a gasolina mais cara e indecorosa do mundo só para carregar nas costas essa verdadeira camorra que ora nos rapina com tanta intensidade e volúpia. Se vocês querem saber mesmo, até o momento eu só temo pelo pior.
Talvez este seja o mote da maior investigação já levada à cabo nesta terrinha bananeira, que não viu um político preso com a barafunda, até o momento. Soma-se a isto o agachar pusilânime de gente cuja teoria na prática é outra coisa, mandando soltar só os bandidos mais próximos do grupelho. Só aqueles que tenham título de nobreza, como Duques e Arqueduques. Só os que tem grana na cueca e o que contar para incriminar seus comparsas de crime.
E assim vamos ficando, com aquela sensação de que o dia do macarrão não foi instituído por acaso.
Ele é parte integrante do show de empulhação e vigarismo explícito a que somos expostos diariamente por aqui, para nos iludir. Para dissimular. Para riscar a superfície sem perfurar o centro da coisa podre. Um escárnio. A cada nova denúncia, eu me lembro bem daquela seita que orava para as coisas piorarem, pois é quando elas pioram que eles recebem mais dízimos e donativos.
Esse pode ser o mote, por incrível que pareça. Reparem que Cuba também tem lá seus embargos para acobertar sua própria pusilanimidade e incompetência. Um país sem pétubrais é um mote e tanto para culpar pelo insucesso da economia turva, não é mesmo? E são os norte americanos, justo aqueles mesmos que andam se associando com os mesmos fundos de pensão agiotados pela quadrilha, que decretarão nossa falência. Meigo, não? Vindo dessa gente eu não duvido nada.
Aposto que torcem pelo pior, pois essa é a natureza desses ladrões de galinhas. Torcem pelo pior para vender soluções superfaturadas. Conheço bem essa patranha. Com ela os caras esperam celebrar seus “regimes de exceção” e companhia. Num país limpo e saneado não dá para roubar escancaradamente, meus caros. É num país falido e rapinado que essa gente prolifera como baratas cascudas num esgoto imundo. É parindo comissões das meias verdades tão somente para avaliar o quanto a sociedade aguenta de injúria para ser feita de besta.
Estes são os verdeiros “agentes provocadores”, meus caros. Eles nos provocam brandindo o dia do macarrão. Cuba não se tornou aquele lixo por acaso. A múmia ditadora de lá, sócia da daqui no tal de Foro de São Paulo vive do inimigo imaginário. Vive da prestidigitação e do engodo coletivo. Isso só funciona quando a classe média já tiver se atirado nágua em botes infláveis para chegar à civilização. Não custa dormir com um olho na porta e outro na janela, em casos assim, como bem aprendeu a fazer o cumpanheiro Cerveró. Um verdadeiro camaleão. Uma dia eu aprendo.
O brasileiro é um idiota. Para não parecer uma ofensa, é claro que me incluo nessa fauna. Ofensa mesmo é assistir todos os telejornais do sábado e ver até cansar a falência anunciada da maior estatal deste país de bananas. Se justiça houvesse neste país, ela teria essa carinha de cachorro escondido atrás de alguma criancinha? Tenha paciência. Não sei quantos barris de provas uma investigação tem que produzir dessa lama fétida para configurar um crime deste tamanho.
Não basta que o mensalão tenha virado um crime organizado sem criminosos e com os culpados todos soltos. Temos agora de aturar no lombo os presidentes que nada presidem, a dupla de velcros colada em nossa folha de pagamentos – fossinha e russefinha. É o preço a pagar por uma eleição visivelmente fraudada. Confesso que temo pela sanidade do país quando cada brasileirinho ou brasileirinha finalmente entender as dimensões e o significado dessa roubalheira impune.
A pétubrais vai quebrar; vocês já se deram conta disso? Capaz até de melhorar sensivelmente a vida do cidadão urbano, dispensado de pagar a gasolina mais cara e indecorosa do mundo só para carregar nas costas essa verdadeira camorra que ora nos rapina com tanta intensidade e volúpia. Se vocês querem saber mesmo, até o momento eu só temo pelo pior.
Talvez este seja o mote da maior investigação já levada à cabo nesta terrinha bananeira, que não viu um político preso com a barafunda, até o momento. Soma-se a isto o agachar pusilânime de gente cuja teoria na prática é outra coisa, mandando soltar só os bandidos mais próximos do grupelho. Só aqueles que tenham título de nobreza, como Duques e Arqueduques. Só os que tem grana na cueca e o que contar para incriminar seus comparsas de crime.
E assim vamos ficando, com aquela sensação de que o dia do macarrão não foi instituído por acaso.
Ele é parte integrante do show de empulhação e vigarismo explícito a que somos expostos diariamente por aqui, para nos iludir. Para dissimular. Para riscar a superfície sem perfurar o centro da coisa podre. Um escárnio. A cada nova denúncia, eu me lembro bem daquela seita que orava para as coisas piorarem, pois é quando elas pioram que eles recebem mais dízimos e donativos.
Esse pode ser o mote, por incrível que pareça. Reparem que Cuba também tem lá seus embargos para acobertar sua própria pusilanimidade e incompetência. Um país sem pétubrais é um mote e tanto para culpar pelo insucesso da economia turva, não é mesmo? E são os norte americanos, justo aqueles mesmos que andam se associando com os mesmos fundos de pensão agiotados pela quadrilha, que decretarão nossa falência. Meigo, não? Vindo dessa gente eu não duvido nada.
Aposto que torcem pelo pior, pois essa é a natureza desses ladrões de galinhas. Torcem pelo pior para vender soluções superfaturadas. Conheço bem essa patranha. Com ela os caras esperam celebrar seus “regimes de exceção” e companhia. Num país limpo e saneado não dá para roubar escancaradamente, meus caros. É num país falido e rapinado que essa gente prolifera como baratas cascudas num esgoto imundo. É parindo comissões das meias verdades tão somente para avaliar o quanto a sociedade aguenta de injúria para ser feita de besta.
Estes são os verdeiros “agentes provocadores”, meus caros. Eles nos provocam brandindo o dia do macarrão. Cuba não se tornou aquele lixo por acaso. A múmia ditadora de lá, sócia da daqui no tal de Foro de São Paulo vive do inimigo imaginário. Vive da prestidigitação e do engodo coletivo. Isso só funciona quando a classe média já tiver se atirado nágua em botes infláveis para chegar à civilização. Não custa dormir com um olho na porta e outro na janela, em casos assim, como bem aprendeu a fazer o cumpanheiro Cerveró. Um verdadeiro camaleão. Uma dia eu aprendo.
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