terça-feira, 16 de dezembro de 2014

CRIME HEDIONDO Filha do deputado Luiz Estevão foi libertada pela Polícia Civil de Brasília após sete dias de cativeiro Sequestro acaba no DF; líder é tenente PM


CRIME HEDIONDO
Filha do deputado Luiz Estevão foi libertada pela Polícia Civil de Brasília após sete dias de cativeiro
Sequestro acaba no DF; líder é tenente PM

Lula Marques/Folha Imagem
Cleucy Meireles de Oliveira descansa no ombro do pai, Luiz Estevão


FABIANA MELO
da Sucursal de Brasília

Cleucy Meireles de Oliveira, 12, filha do empresário e deputado distrital Luiz Estevão, foi libertada na madrugada de ontem pela Polícia Civil de Brasília, depois de sete dias em poder de sequestradores.

Os quatro sequestradores, liderados pelo 1º tenente da Polícia Militar Osmarinho Cardoso da Silva, 28, queriam US$ 4,5 milhões e R$ 500 mil para devolver a menina.

Cleucy havia sido sequestrada na sexta-feira da semana passada. Desde então, os sequestradores fizeram três contatos com família, que foram mantidos em sigilo para não prejudicar as negociações.


Uma ação policial foi traçada para anteontem, quando estava marcado o terceiro contato, às 23h.

A Polícia Civil instalou um aparelho de rastreamento no telefone público que Estevão, sob orientação dos sequestradores, utilizava para as negociações. O orelhão, no hospital Golden Garden, era próximo à casa de Estevão, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília.

Enquanto Estevão conversava com o negociador dos sequestradores, a Polícia Civil detectou que a ligação era proveniente de um outro telefone público, na quadra comercial 115, da Asa Sul, a cinco minutos do Golden Garden.

O empresário havia sido instruído a prolongar a conversa, no que obteve sucesso. Seu contato com o sequestrador durou 52 minutos.

Assim que Osmarinho, o líder dos sequestradores, desligou, os policiais o prenderam. No momento da prisão, usava farda. Seu primo, Cleuzimar Alves de Andrade, 21, também estava presente e foi preso.

A polícia conseguiu o endereço do cativeiro de Cleucy -um lava-a-jato na cidade-satélite de Samambaia, a 30 km de Brasília.

Apenas um homem, Claudione Alves de Faria, 20, estava de guarda no local. Ao perceber a aproximação dos policiais, por volta de 1h30, ele começou a atirar de dentro da casa, ferindo um deles.

O agente Marcelo Toledo teve o braço quebrado pela bala, mas está fora de perigo.


Claudione foi atingido na testa e morreu na hora. A menina foi resgatada sem ferimentos e estava em casa às 2h20 de sexta-feira.

O quarto sequestrador, o soldado PM Ricardo Mendes dos Santos, 23, foi preso depois, na cidade-satélite do Guará.

Operação
Durante o período em que a menina esteve em poder dos sequestradores, a polícia de Brasília sempre esteve no caso, embora tenha divulgado a versão de que estaria afastada a pedido da família.

Estevão vinha sendo informado dos passos da polícia e disse ter concordado com a atuação que culminou no resgate de sua filha.

"Os argumentos da Polícia Civil eram muito corretos: era evidente que essa oportunidade não poderia ser jogada fora", disse, pouco depois da chegada da família.

O diretor-geral da Polícia Civil, Teodoro Rodrigues, considerou a ação bem-sucedida.


A polícia ainda investiga a participação de outras pessoas, inclusive funcionários de Luiz Estevão.

Comentario

O bandido raptou a própria filha e mandou matar testemunha que poderia incrimina-lo???!!!

Anônimo

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