Terça, 16/12/2014, 11:16
Pela primeira vez foi pedida a quebra dos dados bancários e fiscais
de José Sérgio Gabrielli de Azevedo, presidente da Petrobras e Renato
de Souza Duque, diretor de Engenharia e Serviços, entre outros.
O MP-RJ pediu ainda o bloqueio de bens e a quebra dos dados bancários e fiscais de José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da estatal, Renato Duque, ex-diretor de Engenharia e Serviços, e de outros envolvidos. Os executivos e os cargos ocupados à época são Pedro José Barusco Filho, gerente-executivo de Serviços e Engenharia; Sérgio dos Santos Arantes, gerente Setorial de Estimativas de Custos e Prazos; José Carlos Villar Amigo, gerente de Implementação de Empreendimentos para o Cenpes; Alexandre Carvalho da Silva, gerente Setorial de Construção e Montagem do Cenpes; e Antônio Perrota Neto e Guilherme Neri, responsáveis pela elaboração dos orçamentos dos contratos. Todos foram enquadrados na ação por improbidade administrativa
Dentre as irregularidades apontadas estão a falta de planejamento e orçamento adequado, sucessivas e superpostas contratações em benefício da Andrade Gutierrez, sobrepreço e ausência de transparência na seleção da construtora, resultando em um prejuízo de quase R$ 32 milhões aos cofres da Petrobras.
A investigação teve início a partir de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) em obras realizadas pela estatal em 2009.
O
Ministério Público do Rio de Janeiro ajuizou uma ação civil contra a
Petrobras e a empreiteira Andrade Gutierrez por improbidade
administrativa. O órgão alega que quatro contratos da estatal foram
superfaturados entre 2005 e 2010. O Ministério Público pediu a quebra de
sigilo bancário e o bloqueio de bens do ex-presidente da estatal José
Gabrielli e de outras sete pessoas. O prejuízo chega a quase R$ 32
milhões aos cofres da Petrobras.
Segundo a
ação, subscrita pela promotora de Justiça Glaucia Santana, quatro
contratos firmados para a realização de obras da ampliação e
modernização do Centro de Pesquisas (Cenpes) e implantação do Centro
Integrado de Processamento de Dados (CIPD) da Petrobras, entre 2005 e
2010, foram superfaturados.
O MP-RJ pediu ainda o bloqueio de bens e a quebra dos dados bancários e fiscais de José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da estatal, Renato Duque, ex-diretor de Engenharia e Serviços, e de outros envolvidos. Os executivos e os cargos ocupados à época são Pedro José Barusco Filho, gerente-executivo de Serviços e Engenharia; Sérgio dos Santos Arantes, gerente Setorial de Estimativas de Custos e Prazos; José Carlos Villar Amigo, gerente de Implementação de Empreendimentos para o Cenpes; Alexandre Carvalho da Silva, gerente Setorial de Construção e Montagem do Cenpes; e Antônio Perrota Neto e Guilherme Neri, responsáveis pela elaboração dos orçamentos dos contratos. Todos foram enquadrados na ação por improbidade administrativa
Dentre as irregularidades apontadas estão a falta de planejamento e orçamento adequado, sucessivas e superpostas contratações em benefício da Andrade Gutierrez, sobrepreço e ausência de transparência na seleção da construtora, resultando em um prejuízo de quase R$ 32 milhões aos cofres da Petrobras.
A investigação teve início a partir de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) em obras realizadas pela estatal em 2009.
Andrade Gutierrez se posiciona por meio de nota
"A Andrade Gutierrez informa
que ainda não foi notificada pelo Ministério Público por isso não tem
como comentar a ação civil. A Andrade Gutierrez afirma porém que está à
disposição para quaisquer esclarecimentos necessários, reitera que todos
os contratos da empresa com a Petrobras foram realizados dentro dos
processos legais de contratação e nega qualquer irregularidade."
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