Os leitores nativos logo terão de aprender francês para saber o que acontece no Brasil, sugere a página do Le Monde acima reproduzida. Como se vê, o jornal editado em Paris noticiou com destaque um fato aqui ocorrido que os jornalões brasileiros esconderam em espaços mesquinhos e textos confusos.
Onde a turma que maltrata a verdade em português enxergou uma “passeata da discórdia”, que juntou menos de mil manifestantes desfraldando bandeiras distintas, algumas antagônicas, Le Monde viu o que efetivamente aconteceu: uma manifestação de protesto contra o governo corrupto de Dilma Rousseff.
“O jornalismo é o exercício diário da inteligencia e a prática cotidiana do caráter”, resumiu Cláudio Abramo. Os franceses sabem disso.
Tradução:
No Brasil milhares se manifestam contra a política de Dilma Rousseff
Cerca de cinco mil manifestantes, de acordo com a policia,desfilaram no sábado, 6 de dezembro,no centro de São Paulo contra a corrupção no Brasil e a política da Presidente Dilma Rousseff por ocasião de um encontro promovido pela oposição.Tratava-se do quinto protesto deste tipo ocorrido desde a reeleição de Dilma Rousseff por ocasião do 2º turno da eleição presidencial.
Após a polêmica suscitada pela presença durante as manifestações anteriores de simpatizantes do retorno do regime militar no Brasil, um dos organizadores da passeata, o grupo Vem para a Rua, publicou em sua pagina no Face Book um manifesto afirmando : "Nós somos contra qualquer tipo de violência e nós condenamos qualquer tipo de extremismo(separatismo, intervenção militar, golpe de estado)"
Alguns manifestantes, contudo, carregando cartazes em favor de um golpe de estado compareceram à manifestação de sábado mas depois de alguns momentos de tensão tiveram de se retirar.Esse grupo, com cerca de 400 pessoas,continuarem a se manifestar mas escolheram, segundo a policia, um trajeto diferente".
Existe algo além da PETROBRAS.
“A concentração de protesto no vão do MASP reuniu cerca de 800 pessoas”, calculou o UOL às cinco da tarde deste sábado, atribuindo a indecência matemática a uma “assessoria de imprensa da PM” que, se é que existe, nunca deu as caras na Avenida Paulista. Já eram milhares os indignados com o governo mais corrupto desde a chegada das primeiras caravelas.
A multidão continuou crescendo até o fim da passeata na Praça Roosevelt, atestam os dois vídeos enviados à coluna pela mais confiável das fontes: byMel. “O número de manifestantes cresceu ao longo da caminhada”, acautelou-se o redator decidido a impedir que qualquer ajuntamento hostil ao PT e ao Planalto tenha mais de três dígitos.
Vão perder leitores e vão perder a briga. Para aflição dos jornalistas amestrados, para angústia dos quadrilheiros presos ou (ainda) em liberdade, para desespero da presidente cujo segundo mandato agoniza antes de ter começado, as ruas serão progressivamente tomadas por democratas que redescobriram a força da indignação.
O PT do Mensalão e do Petrolão já foi varrido de São Paulo pelas urnas de outubro. Mesmo investindo dinheiro de propina em tubaína, gorjeta e mortadela, as plateias que junta lembram comício em lugarejo. Logo será assim em todo o Brasil. Mas os redatores a serviço de uma causa perdida são duros na queda.
Como o cálculo não foi corrigido, o UOL tem o dever de pendurar na manchete durante ao menos três dias a proeza dos seus contadores de cabeças. Neste 6 de dezembro de 2014, eles descobriram os 800 brasileiros mais numerosos de todos os tempos.
Contadores de cabeças do UOL acabam de descobrir os 800 manifestantes mais numerosos de todos os tempos
“A concentração de protesto no vão do MASP reuniu cerca de 800 pessoas”, calculou o UOL às cinco da tarde deste sábado, atribuindo a indecência matemática a uma “assessoria de imprensa da PM” que, se é que existe, nunca deu as caras na Avenida Paulista. Já eram milhares os indignados com o governo mais corrupto desde a chegada das primeiras caravelas.
A multidão continuou crescendo até o fim da passeata na Praça Roosevelt, atestam os dois vídeos enviados à coluna pela mais confiável das fontes: byMel. “O número de manifestantes cresceu ao longo da caminhada”, acautelou-se o redator decidido a impedir que qualquer ajuntamento hostil ao PT e ao Planalto tenha mais de três dígitos.
Vão perder leitores e vão perder a briga. Para aflição dos jornalistas amestrados, para angústia dos quadrilheiros presos ou (ainda) em liberdade, para desespero da presidente cujo segundo mandato agoniza antes de ter começado, as ruas serão progressivamente tomadas por democratas que redescobriram a força da indignação.
O PT do Mensalão e do Petrolão já foi varrido de São Paulo pelas urnas de outubro. Mesmo investindo dinheiro de propina em tubaína, gorjeta e mortadela, as plateias que junta lembram comício em lugarejo. Logo será assim em todo o Brasil. Mas os redatores a serviço de uma causa perdida são duros na queda.
Como o cálculo não foi corrigido, o UOL tem o dever de pendurar na manchete durante ao menos três dias a proeza dos seus contadores de cabeças. Neste 6 de dezembro de 2014, eles descobriram os 800 brasileiros mais numerosos de todos os tempos.
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