Cassado por suas relações íntimas com o
contraventor Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo,
ex-senador do DEM foi reembolsado em R$ 5.362,80 por procedimentos
médicos;
A data dos recibos é de 20 de dezembro de 2012, cerca de seis
meses após o parlamentar ter perdido o mandato;
O jornal o Estado de São
Paulo revelou verdadeira farra de gastos com tratamentos dentários e até
botox por senadores, ex-senadores e seus parentes, pagos exclusivamente
com dinheiro do contribuinte
Goiás247_ Cassado por seu envolvimento com as
atividades ilegais do contraventor Carlinhos Cachoeira, o ex-senador
Demóstenes Torres continuou, mesmo sem mandato, a se beneficiar do plano
de saúde do Senado, pago sem contrapartida, exclusivamente com dinheiro
do contribuinte.
Segundo levantamento do jornal O Estado de S. Paulo,
Demóstenes foi reembolsado em R$ 5.362,80 por procedimentos médicos.
A
data dos recibos é de 20 de dezembro de 2012, cerca de seis meses após o
parlamentar ter perdido o mandato.
Demóstenes não é ó único parlamentar cassado por suspeitas de
corrupção que se beneficia do plano.
O ex-senador Expedito Júnior
(PSDB-RO), que deixou o cargo sob suspeita de desvios, foi reembolsado
em R$ 19.238 após apresentar em junho de 2012 notas referentes a um
tratamento médico e odontológico para ele e esposa.
"Fiz uma cirurgia de
hemorroida. Foi só essa cirurgia e minha esposa fez um check-up. Mas
foi autorizado, passou antes por uma junta médica e foi feito. Acho que o
Senado que pagou, né?", afirmou ao Estado o tucano.
A farra do reembolso de tratamentos médicos inusitados, odontológicos
e até fonoaudiológicos foi revelada em reportagem do Estado no domingo
(9) e resultou em .
Segundo o jornal, primeiro a defender a moral e os bons costumes na
tribuna do Senado, em posição semelhante ao do tristemente famoso
moralista Demóstenes, José Agripino Maia, presidente do DEM, espetou uma
conta de R$ 51 mil, em 2009, referentes à implantação de 22 coroas de
porcelana aluminizada.
Uma opção estética, como destacou a reportagem do
Estadão. Agripino justificou como necessidade.
- Ia jantar, e caía, disse ele.
Efetivado senador com a renúncia de Demóstenes, o goiano Wilder
Moraes contratou sessões de fonoaudiologia para melhorar a performance
de seus discursos na Tribuna.
Os gastos, claro, foram custeados pelo
Erário. A assessoria de Wilder disse que as sessões fooram necessárias
para que o empresário vencesse a timidez.
Pré-candidato a governador do Rio de Janeiro, o pastor e ministro da
Pesca, Marcelo Crivella (PRB-RJ), apresentou em 2010 notas que somam R$
42 mil.
No ano anterior, ressaltou a matéria do jornal paulista, o
Senado ressarciu despesas de R$ 23 mil para uso de coroas de cerâmica e
pinos em ouro odontológico.
Intocável, até o senador Pedro Simon (PMDB-RS) aparece na lista dos
beneficiados pelo plano de saúde do Senado.
Ele obteve ressarcimento de
R$ 62,7 mil em gastos com tratamento dentário em 2012.
Também procurou ficar alinhado com o dinheiro do público, que
alimenta os cofres do Senado na forma de pagamento de impostos, o
ex-senador Milton Cabral.
Beneficiário direto do fato de o plano de saúde do Senado ser
vitalício, e extensivo a parentes dos políticos, Cabral, que encerrou
seu último mandato em 1986, lançou, no ano passado, na contabilidade do
Senado, notas fiscais com gastos R$ 5,1 mil para pagamento de aplicações
de botox em nome dele e da mulher.
É a chamada estratégia "se colar,
colou", usada porque, até aqui, o plano de saúde do Senado não é
fiscalizado por qualquer tipo de auditoria.
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Senador e deputado que são contra o Mais Médico, não deveriam usufruir do Plano de Saúde do congresso.
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Ahaaaá! Então é porisso que ele vive
dizendo na tribuna do Senado que os governos do PT gastam muito e gastam
mal. Não é pra menos: do dinheiro que o governo arrecada de impostos,
boa parte vai pro coronelão se enfeitar todo, com 22 dentes de
"porcelana aluminizada", que é pras vítimas de suas mordidas sentirem
bastante dor. -
Essa direita brasileira é formada por bandidos e falsos moralistas! -
Isso aí aconteceu 01 ano depois de ele
ter se esgoelado na tribuna do Senado, criticando o ex-ministro Orlando
Silva por este ter pago uma tapioca de R$ 8,00 (oito reais) com o cartão
corporativo. Haja hipocrisia.
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