Lula cada vez mais parecido com Fidel Castro. Além da aproximação
ideológica que sempre existiu entre os dois fundadores do Foro de São
Paulo, agora há uma aproximação econômica.
Porto de Mariel, médicos
cubanos, transferência dos genéricos para laboratórios cubanos. Aqui
dentro a formação de conselhos populares que substituirão gradualmente o
Legislativo, trazendo a bagunça e a ilegalidade das ruas para dentro do
Palácio do Planalto, como aliados na implantação do socialismo.
Primeiro objetivo de Lula está muito claro no seu discurso: calar a
Imprensa. A matéria abaixo, superficial mas cheia de indícios, é da
Folha de São Paulo.
O PT e o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva aumentarão sua influência sobre o governo se a presidente
Dilma Rousseff for reeleita. A avaliação vem sendo feita em reuniões e
conversas de petistas nos últimos meses e contraria a expectativa de um mandato
mais independente da petista, caso ocorra.
Segundo a Folha apurou em
conversas com uma dezena de interlocutores presidenciais nas últimas duas
semanas, Lula adotará postura menos discreta e apitará na formação de um novo
ministério se as urnas concederem vitória à sua sucessora.
O petista, portanto, sairá mais
do instituto que leva seu nome -bunker paulista onde mantém encontros
reservados com aliados, empresários, investidores e banqueiros- para fazer
enfrentamentos públicos, mesmo que o Executivo federal não o faça. Entre os
exemplos está a bandeira que pretende levantar em defesa do projeto de
regulação da mídia.
Um amigo assim resumiu a atuação
de Lula: ele pactuará tudo com Dilma, mas poderá assumir embates públicos caso
ela decida se distanciar de alguns temas.
Nas palavras de um auxiliar, outubro
marcará o surgimento de um pré-candidato.
A presença mais constante de Lula na
política pretende servir como elemento unificador do PT e de seu eleitorado, hoje
em parte distante de Dilma.
O petista já confidenciou que
pretende resgatar as chamadas Caravanas da Cidadania, périplo por 359 cidades
de 26 Estados, realizado na década de 90, com o objetivo de pavimentar uma possível
candidatura presidencial.
A decisão de se lançar à corrida nacional em 2018
depende, porém, de outros fatores. Seu estado de saúde é uma dessas variáveis. A
disponibilidade de nomes novos e competitivos para evitar que o ciclo de poder
do PT seja encerrado é outro fator a ser ponderado.
Apesar da disposição de fazer
mais política e da pressão de aliados para que apite mais no dia a dia do
governo, o ex-presidente procurará não deixar transparecer essa influência para
não criar constrangimentos a Dilma.
Aliados garantem que ele manterá a postura
de combinar o jogo com sua pupila. "Se Dilma não fizer, que o
enfrentamento impopular seja feito por ele", afirmou um auxiliar do
ex-presidente.
DEVEDORA
Interlocutores afirmam que, se
vitoriosa, Dilma sairá da disputa devedora tanto do partido quanto de seu
antecessor, e já dá sinais de aproximação maior com o PT.
Um dos sinais de
maior sintonia: ela concordou em encaminhar, caso reeleita, o projeto de
regulação da mídia, desde que não seja uma legislação ampla, que mexa em
conteúdo.
Até pouco tempo atrás, Dilma rechaçava entrar na polêmica. Agora,
admite atender, ainda que em parte, a uma demanda do PT. (Folha de São Paulo)
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