Lembrai-vos das vaias no dia 31 de maio, no
show do Rappa, em Ribeirão Preto (SP)
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Por Marcio Accioly
Existe clara tentativa de politização das
vaias dirigidas à presidente Dilma durante o jogo da seleção brasileira no
Itaquerão, Arena Corinthians ou seja lá qual for o nome que se lhe pretenda
dar. O PT, que montou a maior quadrilha já observada em qualquer administração
de um país (especializada em assaltar os cofres públicos), tornou-se mestre em
distorcer declarações e apontar defeitos alheios que costuma usar com
frequência e exibir como exemplos.
O ex-presidente Lula da Silva (PT-SP), um
dos maiores farsantes já produzidos por esta desmoralizada República, é
professor na arte de atribuir a terceiros a origem de todos os males por ele
próprio produzidos. Quem buscar no Google irá encontrá-lo na condenação de
fatos que hoje defende ou, de forma contrária, na defesa de atos que no
presente abomina. Especializou-se em patifaria, empulhação e seus
desdobramentos.
É bom lembrar que no assassinato do então
prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), o principal acusado, Sérgio Gomes
da Silva (o Sombra), foi assessor do então deputado federal Lula da Silva
(1987-91). Lula é considerado pessoa sem escrúpulos, capaz de jurar e afirmar qualquer
disparate ou desatino sem pestanejar. Durante muito tempo, garantiu-se que nada
lhe conseguiria derrubar. A maré vai virar.
Em 2011, o jornalista José Nêumanne Pinto
publicou um livro, “O que sei de Lula”, que em qualquer país onde a maioria
fosse capaz de ler (e não dependesse de esmolas ofertadas pelo poder público),
baniria para sempre o ex-presidente da vida política. Em 2013, um livro do
ex-delegado Romeu Tuma Jr., “Assassinato de Reputações”, seria suficiente para
acionar Ministério Público e Poder Judiciário para retirá-lo de circulação com
penas prisionais devidamente fundamentadas.
Pois bem: com relação às vaias dirigidas a
atual presidente, eis o que declarou Lula da Silva: “-Eu vi uma parte da
manifestação contra a presidenta Dilma e eu fiquei pensando que não é nem
dinheiro nem escola nem títulos de doutor que dão educação para as pessoas.
Educação se recebe dentro de casa. Eu nunca tive coragem de faltar com respeito
a um presidente da República”.
Quando candidato à Presidência da República,
Lula só chamava Sarney de ladrão. Com relação ao presidente Collor, ele dizia
ser um louco, débil mental, larápio desequilibrado. Sem contar as anotações
constantes no livro “Viagens com o Presidente”, escrito pelos jornalistas
Leonencio Nossa e Eduardo Scolese que o acompanharam mundo afora. A educação
recebida por Lula em casa o levou a dizer:
“-Marina, essa coisa de meio ambiente é
igual a um exame de próstata, não dá pra ficar virgem toda a vida. Uma hora
eles vão ter que enfiar o dedo no cu da gente. Então, companheira, se é para
enfiar, é melhor que enfiem logo.”
A didática colocação foi feita durante
audiência em que o então presidente foi discutir com a sua ministra do Meio
Ambiente a questão da transposição “de parte das águas do rio São Francisco”
(páginas 70 e 71). Isso mostra que sua ex-excelência é pessoa das mais
qualificadas para falar de agressões verbais e questões similares.
Com relação à presidente, o que ela ouviu
no Itaquerão os seus assessores e assessoras costumam ouvir quase todos os
dias, em especial quando sua excelência está irritada com algum problema. Ela
joga celulares na parede e já tomou inclusive notebook das mãos de interlocutor
para espatifá-lo no chão. Todos a temem.
A presidente diz agora que não irá se
abater e que não é esse o caráter do povo brasileiro. Sua excelência entende de
ofensas como ninguém. A oposição quer levar ao ar depoimento de pessoas
profundamente humilhadas por ela no trabalho diário. O que Dilma e Lula
“saboreiam” agora não é nada diferente do veneno que destilam.
Márcio Accioly é Jornalista.
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