Uma nova pesquisa realizada pela marca de
brinquedos sexuais LELO concluiu que os homens estão comprando quatro
entre cinco brinquedos sexuais vendidos no mundo. A febre pelo erotismo é
provocada pela Copa do Mundo da Fifa, que se disputa no Brasil.
De acordo com a pesquisa, os homens querem compensar as parceiras pelo tempo que se dedicarão ao futebol nas próximas semanas ou ainda talvez sintam mais prazer com a adrenalina provocada pelo esporte.
Na semana anterior a qualquer grande evento esportivo,
os homens são, geralmente, responsáveis por 72% do total de vendas de
brinquedos eróticos.
No entanto, as vendas chegaram a 80% para o público
masculino na semana que antecedeu a abertura dos jogos mundiais. O
fenômeno é observado em campeonatos como Super Bowl, Tour de France,
final da Champions League, entre outros.
Em época de muitos protestos pelo País, as prostitutas de Belo
Horizonte entraram na onda e levantaram sua bandeira.
Em busca de melhores condições de trabalho e reconhecimento da profissão, elas armaram uma partida de futebol no centro da capital mineira – causando transtornos no trânsito nesta tarde de sábado, dia que o Mineirão estreou na Copa do Mundo com o jogo Colômbia e Grécia.
É o que escreve o repórter Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira, em texto assinado no Terra.
Embora seja um protesto, as prostitutas de Belo Horizonte não queriam nenhum tipo de violência. Segundo elas, a paz é o ponto principal da manifestação. Estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também foram até o local para apoiar, além de jovens da Casa Jocum (Jovens Com Uma Missão) e evangélicos.
Lutamos por direitos, vamos fazer a Zona Padrão Fifa e não terá baderna e nem confusão. Queremos o nosso espaço, já conseguimos muitas coisas. Várias meninas conseguiram curso de inglês, a ideia é que continue”, disse.
Estudantes da UFMG, que também apoiaram a manifestação e colocaram em “quadra” o “Delicinha Futebol Clube”, também ajudaram na organização da “pelada”. Segundo a estudante de Ciências Sociais Vanessa Sander, a causa é justa.
“A gente apoia sim, prostituição é um trabalho digno, tem gente que acha falta de vergonha, mas elas não têm muitos direitos e trabalham em condições ruins. Então temos que apoiar”, confirmou.
“É algo simbólico o que estamos fazendo. Uma Copa do Mundo aqui no Brasil, a gente joga bola na rua, queremos além de apoiar as prostitutas, mostrar que não concordamos com várias coisas que estão acontecendo”, disse o estudante Marcelo Borel.
ma missionária evangélica, Quésede Eger, que trabalha na Casa Jocum, também apoiou a causa. Ela disse que luta para valorizar as mulheres que trabalham nos prostíbulos. “Queremos o ser humano valorizado. Não é pela profissão delas que estamos aqui, mas para que elas sejam respeitadas, elas são amadas por Deus. Não estamos aqui a favor da prostituição, mas sim dos direitos humanos”, disse.
A partida começou. Os estudantes da UFMG começaram o jogo melhor, mas as prostitutas completadas por missionárias da Casa Jocum conseguiram a reação. Curiosos serviram de gandulas em alguns momentos e técnicos em outros. O resultado, porém, foi muito maior que o empate em 6 a 6.
O festival de risadas das cerca de 300 pessoas que ficaram ao redor da quadra assistindo a pelada, além da sensação de dever cumprido ao conseguir o objetivo de dar o grito de forma bem-humorada, e sem violência, valeu muito para as mulheres de Aspromig.
Apesar dos vários curiosos que pararam para assistir a partida e o bom resultado do protesto, Maria Aparecida lamentou o pouco número de prostitutas na rua para juntar ao movimento. “Conseguimos o objetivo. Vamos fazer outros. É um protesto com bom humor, sem violência. Hoje já iniciou uma união, não tivemos muitas meninas aqui, pois algumas têm medo da mídia, e também escondem de seus familiares, são casadas e têm filhos. Mas já demos o primeiro passo”, finalizou.
Prostitutas protestam e prometem ‘Zona Padrão Fifa’ em Minas Gerais
Publicado em -Em busca de melhores condições de trabalho e reconhecimento da profissão, elas armaram uma partida de futebol no centro da capital mineira – causando transtornos no trânsito nesta tarde de sábado, dia que o Mineirão estreou na Copa do Mundo com o jogo Colômbia e Grécia.
É o que escreve o repórter Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira, em texto assinado no Terra.
Embora seja um protesto, as prostitutas de Belo Horizonte não queriam nenhum tipo de violência. Segundo elas, a paz é o ponto principal da manifestação. Estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também foram até o local para apoiar, além de jovens da Casa Jocum (Jovens Com Uma Missão) e evangélicos.
A manifestação pacífica das prostitutas teve inicio por volta das 15h. Elas fecharam a Rua Guaicurus (principal ponto de prostituição em Belo Horizonte) e o trânsito se complicou. Educadamente, os manifestantes pediam para que os motoristas desviassem por outro ponto, pois ali aconteceria um movimento. Em minutos a polícia chegou para organizar os carros e ônibus que se bagunçaram na Rua São Paulo – paralela a Guaicurus.Do momento que a via foi fechada, até o inicio da partida, a organização do protesto apenas pintou as linhas que marcaram a quadra, fez os gols com quatro cones, e liberou para o time “Peladas Futebol Clube” os uniformes. De acordo com Maria Aparecida Vieira, presidente da Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aspromig), a ideia da manifestação é ter mais direitos dentro da profissão.
Lutamos por direitos, vamos fazer a Zona Padrão Fifa e não terá baderna e nem confusão. Queremos o nosso espaço, já conseguimos muitas coisas. Várias meninas conseguiram curso de inglês, a ideia é que continue”, disse.
Estudantes da UFMG, que também apoiaram a manifestação e colocaram em “quadra” o “Delicinha Futebol Clube”, também ajudaram na organização da “pelada”. Segundo a estudante de Ciências Sociais Vanessa Sander, a causa é justa.
“A gente apoia sim, prostituição é um trabalho digno, tem gente que acha falta de vergonha, mas elas não têm muitos direitos e trabalham em condições ruins. Então temos que apoiar”, confirmou.
“É algo simbólico o que estamos fazendo. Uma Copa do Mundo aqui no Brasil, a gente joga bola na rua, queremos além de apoiar as prostitutas, mostrar que não concordamos com várias coisas que estão acontecendo”, disse o estudante Marcelo Borel.
ma missionária evangélica, Quésede Eger, que trabalha na Casa Jocum, também apoiou a causa. Ela disse que luta para valorizar as mulheres que trabalham nos prostíbulos. “Queremos o ser humano valorizado. Não é pela profissão delas que estamos aqui, mas para que elas sejam respeitadas, elas são amadas por Deus. Não estamos aqui a favor da prostituição, mas sim dos direitos humanos”, disse.
A partida começou. Os estudantes da UFMG começaram o jogo melhor, mas as prostitutas completadas por missionárias da Casa Jocum conseguiram a reação. Curiosos serviram de gandulas em alguns momentos e técnicos em outros. O resultado, porém, foi muito maior que o empate em 6 a 6.
O festival de risadas das cerca de 300 pessoas que ficaram ao redor da quadra assistindo a pelada, além da sensação de dever cumprido ao conseguir o objetivo de dar o grito de forma bem-humorada, e sem violência, valeu muito para as mulheres de Aspromig.
Apesar dos vários curiosos que pararam para assistir a partida e o bom resultado do protesto, Maria Aparecida lamentou o pouco número de prostitutas na rua para juntar ao movimento. “Conseguimos o objetivo. Vamos fazer outros. É um protesto com bom humor, sem violência. Hoje já iniciou uma união, não tivemos muitas meninas aqui, pois algumas têm medo da mídia, e também escondem de seus familiares, são casadas e têm filhos. Mas já demos o primeiro passo”, finalizou.
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