sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Golpe institucional: Dilma se compromete a mudar constituição para Governo Federal assumir Segurança






Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net


Um detalhezinho pouco destacado pela mídia nos muitos discursos da Presidenta Dilma Rousseff deixou claro qual é o projeto prioritário da turma do Foro de São Paulo para este segundo mandato: uma reforma constitucional. Dilma deixou isto evidente ao afirmar um dos compromissos de seu governo:  



"Vamos mudar a Constituição para que o governo federal possa assumir a segurança pública". Quem pretende mexer neste item também vai alterar outros pontos da Lei Maior...


Será que Dilma pretende criar um novo "Ministério da Segurança do Estado", numa espécie de "Gestapo ou Stasi Nazicomunopetralha"? Será o investimento em um Estado Policial, com alto poder de repressão, que servirá para pegar "bandidos pés de chinelo" e para assassinar as reputações dos inimigos? 



Independentemente da solução policialesca escolhida, o que ficou evidente é que Dilma deseja mexer na Constituição. Esta é uma clara reivindicação dos tais "movimentos sociais" aparelhados ideologicamente. O golpe institucional foi oficialmente anunciado ontem por Dilma.

O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM/RS) foi um dos únicos que chamou a atenção ontem para o recado autoritário dado por Dilma: "Nos sonhos da presidente, em uma cidade pequena do interior do estado existiria uma força policial subordinada ao governo federal, em vez do governador ou do prefeito. Poder centralizado é o berço da corrupção, poder policial centralizado é o sonho de todo governo autoritário. Teremos que constituir uma brigada de combate crítica, unida e equilibrada. Precisamos defender nosso país da involução socialista que esse governo defende. Não vamos esmorecer. O Brasil precisa de nós".



Dilma já anunciou o golpe... Agora, fica até domingo descansando com a família nas mordomias da Base Naval de Aratu, na Bahia. Segunda que vem, quando voltar ao batente de verdade, a séria brincadeirinha autoritária recomeça... Quando vai acabar? Ou melhor: como vai acabar? São as dúvidas a partir de agora.



Se as Elites Morais do Brasil não se mexerem, vão virar mexido na frigideira dos loucos do Foro de São Paulo.

Trocou de consultor?


"Brasil, Pátria Educadora"?

Dilma celebrou ontem o lançamento deste slogan de governo que consegue a proeza de não dizer nada, além de ressaltar uma deslavada mentira, com dois termos que o governo vem destruindo gradualmente: a Pátria e a Educação.

Ninguém pode negar que seja excelente que a Presidente da República lidere uma campanha em favor da "Educação" - que é a prioridade nacional de qualquer Nação desenvolvida.


O problema é acreditar que tal processo será gerenciado pelo indomável El Cid Gomes no Ministério da Educação Capimunista (verdadeira sigla do MEC).


Centralismo educacional absurdo


Sempre Brizolista, na tentativa de se diferenciar dos petistas que lhe torcem o rabo, Dilma deve ter ordenado aos marketeiros que roubem para ela mais uma bandeira de luta do velho caudilho Leonel Brizola.

Na campanha, a marketagem já tinha roubado o velho slogan brizolista "a força do povo" (que deu nome à coligação que apoiou a reeleição de Dilma).


O defeito concreto dessa "prioridade" definida por Dilma é que o regime sonhado pela turma do Foro de São Paulo prevê uma reforma educacional para centralizar ainda mais as decisões, e padronizar completamente os já imbecilizados currículos, tirando qualquer liberdade das universidades, escolas e dos professores para adotarem um modelo correto e eficiente de ensino, independentemente de influências ou preferências ideológicas. 


Além disso, na contramão do pensamento nazicomunopetralha, a verdadeira 
"Educação" é aquela dada a partir da Família - organismo que a ideologia extremista sempre fez questão de destruir, em detrimento da maior influência do Estado no processo de formação das crianças e jovens.



 
Invenção dos inimigos


No discurso de posse no Congresso Nacional, Dilma reeditou ontem a velha mania autoritária de eleger um inimigo fictício para exaltar o poder ofensivo do velho novo governo.


Além do ufanista slogan vazio da "Pátria Educadora", a Soviética Presidenta do Brasil adotou essa tática de invocar um espírito nacionalista para tentar encobrir toda a corrupção que os petistas e aliados promoveram contra a Petrobras - agora alvo de ações judiciais nos tribunais de Nova York: 


"Temos muitos motivos para preservar e defender a Petrobras de predadores internos e de seus inimigos externos. Por isso, vamos apurar com rigor tudo de errado que foi feito e fortalecê-la cada vez mais. Vamos, principalmente, criar mecanismos que evitem que fatos como estes possam voltar a ocorrerTemos, assim, que saber apurar e saber punir, sem enfraquecer a Petrobras, nem diminuir a sua importância para o presente e para o futuro. Não podemos permitir que a Petrobras seja alvo de um cerco especulativo de interesses contrariados com a adoção do regime de partilha e da política de conteúdo nacional, que asseguraram ao nosso povo o controle sobre nossas riquezas petrolíferas". 


Nacionalismo de mentira


Ainda no discurso no Congresso, Dilma fez referência a um modelo de nação que só deve existir na cabeça dela e dos marketeiros que lhe ordenam o que falar, misturando feminismo com nacionalismo, tudo temperado com a mais cínica demagogia:


"Volto à essa Casa com a alma cheia de alegria, responsabilidade e esperança. Sinto alegria por ter vencido os desafios de honrar o nome da mulher brasileira, o nome de milhões de mulheres guerreiras, anônimas, que voltam a ocupar, encarnada na minha figura, o mais alto posto desta grande Nação. 



Encarno também outra alma coletiva, que amplia ainda mais minha responsabilidade e minha esperança, um projeto de Nação que é detentor do mais profundo e duradouro apoio da nossa história popular democrática. Esse projeto de Nação triunfou devido aos resultados que alcançou até agora e porque o povo entendeu que é um projeto coletivo de longo prazo. É com o povo brasileiro que vamos governar".


Em resumo: como de costume, o discurso de Dilma nada acrescenta de útil e não reflete um papel de liderança concreta que ela não consegue exprimir.


Maldição dos 13

Mal estar evidente


O cientista político e professor do Insper, Carlos Meloconsiderou que ficou evidente, na cerimônia de posse, o mal estar entre Dilma e o PT.

Melo destacou que a presidente citou apenas protocolarmente seu partido, após o desgaste de indicação dos ministérios em que não ouviu muito nem a legenda nem seu "criador", o ex-presidente Lula.

O professor Melo não disse, mas todo mundo sabe que Dilma já tem uma filiação ao PDT, como plano B, caso o PT lhe crie mais problemas que o esperado...


Posse burocrática


O professor definiu muito bem como foi a cerimônia de posse de Dilma em seu segundo mandato:

"De forma geral, foi um evento burocrático, sem nada daquele calor da política. Aquela coisa pulsante não apareceu em nenhum momento, nem no discurso no Congresso, nem nas ruas".


A quantidade menor de militantes profissionais colocados na Esplanada dos Ministérios pelo PT foi mais um sinal da má vontade do partido com Dilma.
O "mobilizador" foi Gilberto Carvalho, que deixou a secretaria geral da Presidência da República pt da vida com a Dilma Coração Valente...


Combatente da corrupção



Mais hilário é o esforço marketeiro de Dilma insistindo na inacreditável tese de que o governo nazicomunopetralha é o grande combatente da corrupção no Brasil:

"Democratizar o poder significa combater energicamente a corrupção, que ofende e humilha os trabalhadores, empresários e brasileiros honestos e de bem. A corrupção deve ser extirpada. O Brasil inteiro sabe que jamais compactuei com qualquer ilícito ou malfeito. Os governos e a Justiça estarão cumprindo os papéis deles se punirem corretamente os corruptos e corruptores".


As palavras de Dilma seriam óbvias e sinceras se os principais líderes de seu partido e da base aliada não figurassem como condenados no Mensalão ou aparecessem como indiciáveis no Petrolão...


Desmonte fácil

O líder e presidente do Democratas, senador José Agripino Maia (RN) desmoronou facilmente o discurso vazio da Dilma:

"A completa insinceridade da presidente Dilma, quando fala da Petrobras, tira toda a credibilidade de sua fala. Se tem predador interno na Petrobras são os corruptos nomeados pelo PT para destruir a empresa. E se tem inimigos externos, isso se dá pela fragilidade dos gestores do PT em perceber isso".



Agripino também demoliu com o novo slogan oficial "Brasil Pátria Educadora":


"Ela nunca foi presidente? Está assumindo o mandato pela primeira vez? E o Haddad, não foi ministro da Educação? Ou Dilma passou uma descompostura nos ministros da Educação nesses 12 anos, ou acha que está assumindo pela primeira vez".

Os Mequetrefes

Celebração alternativa

Plaquinha que começa a inundar o facebook de muita gente boa...
O Piloto do PTitanic


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