Um detalhezinho pouco destacado pela mídia nos muitos
discursos da Presidenta Dilma Rousseff deixou claro qual é o projeto
prioritário da turma do Foro de São Paulo para este segundo mandato: uma
reforma constitucional. Dilma deixou isto evidente ao afirmar um dos
compromissos de seu governo:
"Vamos mudar a Constituição para que o governo federal possa assumir a segurança pública". Quem pretende mexer neste item também vai alterar outros pontos da Lei Maior...
"Vamos mudar a Constituição para que o governo federal possa assumir a segurança pública". Quem pretende mexer neste item também vai alterar outros pontos da Lei Maior...
Será que Dilma pretende criar um novo "Ministério da
Segurança do Estado", numa espécie de "Gestapo ou Stasi
Nazicomunopetralha"? Será o investimento em um Estado Policial, com alto
poder de repressão, que servirá para pegar "bandidos pés de chinelo"
e para assassinar as reputações dos inimigos?
Independentemente da solução policialesca escolhida, o que ficou evidente é que Dilma deseja mexer na Constituição. Esta é uma clara reivindicação dos tais "movimentos sociais" aparelhados ideologicamente. O golpe institucional foi oficialmente anunciado ontem por Dilma.
Independentemente da solução policialesca escolhida, o que ficou evidente é que Dilma deseja mexer na Constituição. Esta é uma clara reivindicação dos tais "movimentos sociais" aparelhados ideologicamente. O golpe institucional foi oficialmente anunciado ontem por Dilma.
O deputado federal Onyx Lorenzoni
(DEM/RS) foi um dos únicos que chamou a atenção ontem para o recado autoritário
dado por Dilma: "Nos sonhos da presidente, em uma cidade pequena do
interior do estado existiria uma força policial subordinada ao governo federal,
em vez do governador ou do prefeito. Poder centralizado é o berço da corrupção,
poder policial centralizado é o sonho de todo governo autoritário. Teremos que
constituir uma brigada de combate crítica, unida e equilibrada. Precisamos
defender nosso país da involução socialista que esse governo defende. Não vamos
esmorecer. O Brasil precisa de nós".
Dilma já anunciou o golpe... Agora, fica até domingo descansando com a família nas mordomias da Base Naval de Aratu, na Bahia. Segunda que vem, quando voltar ao batente de verdade, a séria brincadeirinha autoritária recomeça... Quando vai acabar? Ou melhor: como vai acabar? São as dúvidas a partir de agora.
Se as Elites Morais do Brasil não se mexerem, vão virar mexido na frigideira dos loucos do Foro de São Paulo.
Trocou de consultor?
"Brasil, Pátria Educadora"?
Dilma celebrou ontem o lançamento deste slogan de governo que consegue a proeza de não dizer nada, além de ressaltar uma deslavada mentira, com dois termos que o governo vem destruindo gradualmente: a Pátria e a Educação.
Ninguém pode negar que seja excelente que a Presidente da República lidere uma campanha em favor da "Educação" - que é a prioridade nacional de qualquer Nação desenvolvida.
O problema é acreditar que tal processo será gerenciado
pelo indomável El Cid Gomes no Ministério da Educação Capimunista (verdadeira
sigla do MEC).
Centralismo educacional absurdo
Sempre Brizolista, na tentativa de se diferenciar dos
petistas que lhe torcem o rabo, Dilma deve ter ordenado aos marketeiros que
roubem para ela mais uma bandeira de luta do velho caudilho Leonel Brizola.
Na campanha, a marketagem já tinha roubado o velho slogan brizolista "a força do povo" (que deu nome à coligação que apoiou a reeleição de Dilma).
O defeito concreto dessa "prioridade" definida por Dilma é que o regime sonhado pela turma do Foro de São Paulo prevê uma reforma educacional para centralizar ainda mais as decisões, e padronizar completamente os já imbecilizados currículos, tirando qualquer liberdade das universidades, escolas e dos professores para adotarem um modelo correto e eficiente de ensino, independentemente de influências ou preferências ideológicas.
Além disso, na contramão do pensamento nazicomunopetralha,
a verdadeira
"Educação" é aquela dada a partir da Família - organismo
que a ideologia extremista sempre fez questão de destruir, em detrimento da
maior influência do Estado no processo de formação das crianças e jovens.
Invenção dos inimigos
No discurso de posse no Congresso Nacional, Dilma reeditou
ontem a velha mania autoritária de eleger um inimigo fictício para exaltar o
poder ofensivo do velho novo governo.
Além do ufanista slogan vazio da "Pátria
Educadora", a Soviética Presidenta do Brasil adotou essa tática de invocar
um espírito nacionalista para tentar encobrir toda a corrupção que os petistas
e aliados promoveram contra a Petrobras - agora alvo de ações judiciais nos
tribunais de Nova York:
"Temos muitos motivos para preservar e defender a
Petrobras de predadores internos e de seus inimigos externos. Por isso, vamos
apurar com rigor tudo de errado que foi feito e fortalecê-la cada vez mais.
Vamos, principalmente, criar mecanismos que evitem que fatos como estes possam
voltar a ocorrer. Temos, assim, que saber apurar e saber punir, sem enfraquecer a
Petrobras, nem diminuir a sua importância para o presente e para o futuro. Não
podemos permitir que a Petrobras seja alvo de um cerco especulativo de
interesses contrariados com a adoção do regime de partilha e da política de
conteúdo nacional, que asseguraram ao nosso povo o controle sobre nossas
riquezas petrolíferas".
Nacionalismo de mentira
Ainda no discurso no Congresso, Dilma fez referência a um
modelo de nação que só deve existir na cabeça dela e dos marketeiros que lhe
ordenam o que falar, misturando feminismo com nacionalismo, tudo temperado com
a mais cínica demagogia:
"Volto à essa Casa com a alma cheia de alegria,
responsabilidade e esperança. Sinto alegria por ter vencido os desafios de
honrar o nome da mulher brasileira, o nome de milhões de mulheres guerreiras,
anônimas, que voltam a ocupar, encarnada na minha figura, o mais alto posto
desta grande Nação.
Encarno também outra alma coletiva, que amplia ainda mais minha responsabilidade e minha esperança, um projeto de Nação que é detentor do mais profundo e duradouro apoio da nossa história popular democrática. Esse projeto de Nação triunfou devido aos resultados que alcançou até agora e porque o povo entendeu que é um projeto coletivo de longo prazo. É com o povo brasileiro que vamos governar".
Encarno também outra alma coletiva, que amplia ainda mais minha responsabilidade e minha esperança, um projeto de Nação que é detentor do mais profundo e duradouro apoio da nossa história popular democrática. Esse projeto de Nação triunfou devido aos resultados que alcançou até agora e porque o povo entendeu que é um projeto coletivo de longo prazo. É com o povo brasileiro que vamos governar".
Em resumo: como de costume, o discurso de Dilma nada
acrescenta de útil e não reflete um papel de liderança concreta que ela não
consegue exprimir.
Maldição dos 13
Mal estar evidente
O cientista político e professor do Insper, Carlos Melo, considerou que ficou evidente, na cerimônia de posse, o mal estar entre Dilma e o PT.
Melo destacou que a presidente citou apenas
protocolarmente seu partido, após o desgaste de indicação dos ministérios em
que não ouviu muito nem a legenda nem seu "criador", o ex-presidente
Lula.
O professor Melo não disse, mas todo mundo sabe que Dilma
já tem uma filiação ao PDT, como plano B, caso o PT lhe crie mais problemas que
o esperado...
Posse burocrática
O professor definiu muito bem como foi a cerimônia de
posse de Dilma em seu segundo mandato:
"De forma geral, foi um evento burocrático, sem nada
daquele calor da política. Aquela coisa pulsante não apareceu em nenhum
momento, nem no discurso no Congresso, nem nas ruas".
A quantidade menor de militantes profissionais colocados
na Esplanada dos Ministérios pelo PT foi mais um sinal da má vontade do partido
com Dilma.
O "mobilizador" foi Gilberto Carvalho, que
deixou a secretaria geral da Presidência da República pt da vida com a Dilma
Coração Valente...
Combatente da corrupção
Mais hilário é o esforço marketeiro de Dilma insistindo na inacreditável tese de que o governo nazicomunopetralha é o grande combatente da corrupção no Brasil:
"Democratizar o poder significa combater
energicamente a corrupção, que ofende e humilha os trabalhadores, empresários e
brasileiros honestos e de bem. A corrupção deve ser extirpada. O Brasil inteiro
sabe que jamais compactuei com qualquer ilícito ou malfeito. Os governos e a
Justiça estarão cumprindo os papéis deles se punirem corretamente os corruptos
e corruptores".
As palavras de Dilma seriam óbvias e sinceras se os
principais líderes de seu partido e da base aliada não figurassem como
condenados no Mensalão ou aparecessem como indiciáveis no Petrolão...
Desmonte fácil
O líder e presidente do Democratas, senador José Agripino Maia (RN) desmoronou facilmente o discurso vazio da Dilma:
"A completa insinceridade da presidente Dilma, quando
fala da Petrobras, tira toda a credibilidade de sua fala. Se tem predador
interno na Petrobras são os corruptos nomeados pelo PT para destruir a empresa.
E se tem inimigos externos, isso se dá pela fragilidade dos gestores do PT em
perceber isso".
Agripino também demoliu com o novo slogan oficial
"Brasil Pátria Educadora":
"Ela nunca foi presidente? Está assumindo o mandato
pela primeira vez? E o Haddad, não foi ministro da Educação? Ou Dilma passou uma
descompostura nos ministros da Educação nesses 12 anos, ou acha que está
assumindo pela primeira vez".
Os Mequetrefes
Os Mequetrefes
Plaquinha que começa a inundar o facebook de muita gente
boa...
O Piloto do PTitanic
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