domingo, 4 de janeiro de 2015

Na posse de ministros, Kátia Abreu, Kassab e George Hilton são vaiados



Leandro Prazeres
Do UOL, em Brasília

"A presidente procurou atender as expectativas do seu plano de governo", disse.
  • Reprodução
    O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, cumprimenta Dilma Rousseff ao ser empossado em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, cumprimenta Dilma Rousseff ao ser empossado em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília
Em meio a algumas vaias, os 39 ministros do segundo mandato  de Dilma Rousseff (PT) tomaram posse nesta quinta-feira (1º), em Brasília. Os ministros vaiados foram Gilberto Kassab (Cidades), George Hilton (Esportes) e Kátia Abreu (Agricultura). Ministros anunciados por Dilma nos últimos dias geraram críticas de petistas e movimentos sociais.


Em todas as seis posses presidenciais anteriores resultantes de eleições diretas do atual período democrático, nunca houve registro de vaias ou protestos dentro do Palácio do Planalto durante a cerimônia em que ministros são apresentados.



As vaias ao trio partiram de pessoas que estavam no mezanino do Palácio do Planalto. No Salão Nobre do palácio, os ministros foram, um a um, cumprimentar a presidente e o vice-presidente, Michel Temer (PMDB). O que recebeu as vaias mais vigorosas foi George Hilton.


Logo após o anúncio de seu nome para a pasta, Hilton foi criticado por entidades ligadas à defesa dos direitos dos atletas.



Dos 39 ministros anunciados ao longo dos últimos dias, 13 já ocupavam os cargos no primeiro mandato de Dilma. Entre eles estão o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Saúde, Arthur Chioro.



Entre os novos nomes anunciados, um dos que mais gerou críticas foi o da ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), ex-integrante da bancada ruralista no Congresso Nacional.

'Não ouvi'

"Eu não ouvi nada disso", disse o ministros das Cidades e ex-prefeito de São Paulo.


Questionado sobre as críticas que o novo ministério de Dilma vem recebendo, Kassab evitou falar sobre as polêmicas.

 

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