03/01/2015 11h00
Governo havia anunciado que seria no dia 8 de janeiro, mas voltou atrás.
Pagamento deveria ter sido pago no último dia 20, pela gestão anterior.
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O GDF afirmou que a data para pagamento do 13º salário de 10,6 mil
servidores da saúde e da educação do Distrito Federal que deveria ter
sido pago no último dia 20 de dezembro ainda não tem data para ser
depositado e "depende de condições orçamentárias e financeiras".- Em 1º dia de gestão, Rollemberg corta gastos e cria grupo de governança
- Rodoviários de três cooperativas param no DF e cobram dívida de 2014
- GDF remaneja R$ 1 bilhão para tentar quitar dívidas e 13º salário
- Terceirizados de saúde e educação ainda não receberam 13º salário no DF
- Não há servidor público no DF com salário atrasado, diz Agnelo
Nesta sexta-feira (2), a "Agência Brasília", órgão oficial de comunicação do GDF, havia divulgado que o pagamento seria feito no dia 8 de janeiro. No entanto, a agência divulgou uma errata para retificar a informação.
Na atualização, a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão afirma que "será feito o possível para que os servidores com salários em atraso recebam o que lhes é de direito o quanto antes".
Também nesta sexta houve uma reunião da qual participou o secretário de Fazenda, Leonardo Colombini, em que o GDF lançou medidas para cortar gastos.
Na ocasião, o novo gestor financeiro do DF reafirmou que deve pedir a antecipação de parcela do Fundo Constitucional para saldar a dívida, deixada pela gestão anterior.
Caso a medida não funcione, ele afirma que o governo vai encontrar outra saída para o problema e que "ninguém ficará na mão". Ele não detalhou uma segunda alternativa para honrar os pagamentos.
Ficaram sem receber 13º salário os servidores permanentes que fizeram aniversário em dezembro e todos aqueles com contrato temporário nas duas áreas. Como o GDF paga o salário extra no mês do aniversário, quem recebe entre janeiro e setembro tem direito a uma "correção monetária", que também não foi depositada.
Dívida pendente
O GDF não detalhou qual o montante necessário para quitar as dívidas. Na segunda-feira (29), o procurador do Distrito Federal Osdymar Matos afirmou que a gestão anterior tentava remanejar R$ 1 bilhão para pagar salários atrasados, mas o valor se referia também ao pagamento de outras categorias.
O governo de Agnelo Queiroz definiu vários prazos para a quitação dos salários, mas não cumpriu as datas anunciadas. Além dos servidores da saúde e da educação, funcionários de creches, rodoviários e terceirizados que prestam serviço para o governo tiveram atrasos no pagamento do 13º salário e nos benefícios relativos ao mês de dezembro.
No último dia do mandato, na quarta (31), Agnelo afirmou que todos os servidores tinham sido pagos. “Todos os servidores públicos receberam os seus recursos, os que são para ser pagos agora até o dia 31, todos, todos”, disse. “Os terceirizados também [...] Não tem servidor terceirizado que não tenha recebido o salário e também o 13º", disse. A afirmação foi contestada pelos sindicatos de professores, de funcionários da saúde e de terceirizados.
Funcionários de três cooperativas de ônibus do Distrito Federal começaram o ano de braços cruzados. Eles cobram salários e benefícios de dezembro que ainda não tinham sido pagos até esta sexta-feira (2). O DFTrans afirmou que não tem os dados atualizados dos pagamentos, mas que está em contato com as empresas para resolver o problema.
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