O governo petista de Dilma Rousseff abriu o ano com um novo ministro das
Comunicações, o aloprado, exterminador de velhinhos e criador daquela
falcatrua chamada Bancoop, Ricardo Berzoini, dizendo que quer fazer o
controle econômico da mídia, nome soft para a censura ao conteúdo e a
implantação de um legislação que acabe com a liberdade de informação.
Nada mais justo, então, de que o povo brasileiro possa fazer o "controle
econômico" do que o governo petista vem fazendo no ministério das
Comunicações e na Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal.
De como vem gastando o dinheiro público, bilhões de reais, nesta área.
Querem um exemplo da má gestão e do descaso com o dinheiro público na área de Comunicações? A TV BRASIL INTERNACIONAL é o canal da TV Pública
brasileira para o exterior, destinado a divulgar a realidade econômica,
política, social e cultural do Brasil para outros povos e para os
milhões de brasileiros que vivem em outros países. No entanto, o canal é transmitido em Língua Portuguesa. É o que diz o site da EBC.
Ora, qualquer brasileiro no exterior pode assistir o canal pela
internet. Já os "outros povos" são pegos em dezenas de milhares de
hotéis e resorts que retransmitem este tipo de programação. Exemplo: a
rede Meliá, que possui TV a cabo própria. Poderia ser uma excelente
mídia, se tivesse uma simples legendagem em inglês e espanhol. E se
"vendesse" o Brasil como destino turístico. E olhem só o tamanho da
equipe! Cliquem aqui.
A Empresa Brasil de Comunicações
(EBC), segundo o seu site, é uma instituição da democracia brasileira: pública,
inclusiva e cidadã. Criada em 2007 para
fortalecer o sistema público de comunicação, é gestora dos canais TV Brasil, TV
Brasil Internacional, Agência Brasil, Radioagência Nacional e do sistema
público de Rádio – composto por oito emissoras. Estes, por sua independência
editorial, distinguem-se dos canais estatais ou governamentais, com conteúdos
diferenciados e complementares aos canais privados.
Os veículos da EBC têm autonomia
para definir produção, programação e distribuição de conteúdos.
Atualmente, são veiculados
conteúdos jornalísticos, educativos, culturais e de entretenimento com o
objetivo de levar informações de qualidade sobre os principais
acontecimentos
no Brasil e no mundo para o maior número de pessoas. A sua estrutura é
formada por:
Assembleia Geral; Órgãos da Administração (Conselho de Administração e
Diretoria Executiva) e Órgãos de Fiscalização (Conselho Curador,
Conselho Fiscal
e Auditoria Interna). Quem manda, na prática, é a SECOM, que indica o
seu presidente. No caso, o ministro-chefe Thomas Traumann, que também
preside o Conselho de Administração.
Sem dúvida alguma, a EBC não está cumprindo a sua função, pois a sua
audiência é praticamente zero e poucos produtos resistem mais pela
tradição do que pela qualidade de produção, como é o caso da Voz do Brasil.
No entanto, ao querer regular a comunicação, este é o modelo que o
governo petista quer para o país. Se não é, que ponha a viola no saco e
vá cuidar de gastar melhor o nosso dinheiro em comunicação pública que
funcione. Que dê o exemplo!
O orçamento da EBC é de cerca de R$ 550 milhões anuais. Numa comparação
com a TV Cultura, mantida pelo estado de São Paulo, a TV Brasil tem uma
audiência muito menor: pouco mais que traço, 0,36% do Ibope. E já gastou
mais de R$ 3 bilhões desde a sua criação. Só esta gastança já é motivo
suficiente para uma CPI.
Mas há outros motivos para investigar a EBC. As formas de contratação de
produtoras e profissionais, que dão cobertura a jornalistas que são
financiados para atacar a Oposição. É nesta classe que se integram Luiz
Nassif e Luiz Carlos Azenha, além do sociólogo Emir Sader. Produtoras de
parentes de gente do governo como Franklin Martins também são
beneficiados.
Já na SECOM, contratos com Ibope, além de critérios para destinação de
verbas de mídia merecem ser investigados. Mesmo práticas de acesso de
jornalistas ao Palácio do Planalto precisam ser mostrados ao país.
Temos, hoje, uma cobertura parcial porque os jornalistas que criticam o
governo são alijados de eventos como forma de retaliação.
No ministério das Comunicações, seria bom fazer um balanço destes 12
anos de PT para verificar as concessões de TV e rádios feitas no
período. Especialmente as famosas rádios comunitárias. É um prato
cheio.
Não é difícil ter um conjunto de motivos que justifiquem uma CPI das
Comunicações. Basta chamar jornalista em off e funcionários da EBC em
sigilo para que surjam pencas de denúncias. Se o PT quer controlar a
comunicação do país, nada melhor do que o país controlar a comunicação
do PT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário