O Palácio do Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o
PT informaram, por meio de suas assessorias de imprensa, que não
comentariam a denúncia de que a corrupção na Petrobrás pagava apoio ao
governo no Congresso, feita por meio de documento entregue pela defesa
do empresário Gérson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix.
Lula, que desde o início do Operação Lava Jato não se pronuncia publicamente sobre as investigações, criticou em dezembro, em um evento partidário, os vazamentos e os ataques ao PT. Segundo ele, a reclamação não era contra as investigações, mas em relação à interpretação das denúncias.
A presidente Dilma Rousseff, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, no início de setembro do ano passado, afirmou que, se houve desvios na Petrobrás, "a sangria foi estancada" em seu governo. No ano passado, diante das denúncias da Operação Lava Jato, a Secretaria de Finanças do PT emitiu nota para rebater declaração do executivo Augusto Ribeiro, da Toyo Setal, de que o pagamento de propina foi feito, entre outras formas, por meio de doações oficiais à legenda.
"Reiteramos que o PT somente recebe doações em conformidade com a legislação eleitoral vigente", citava a nota. "No caso específico, o próprio depoente reconhece em seu depoimento que foi orientado pela secretaria de Finanças do PT a efetuar as doações na conta bancária do partido. Os recibos foram declarados na prestação de contas apresentada ao TSE. Ou seja, todo o processo ocorreu dentro da legalidade."
Líder do PT na Câmara, Vicentinho (SP) disse na quinta-feira, 22, que é preciso separar a corrupção na Petrobrás da prática legal de doações de campanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadao Conteudo Jornal de Brasilia
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