Genro só se elegeu governador porque enquanto ministro da Justiça usou a Polícia Federal para infernizar a vida da então governadora Yeda Crusius (PSDB). Foi assim, agindo rasteira e covardemente, com fazem nove entre dez petistas, que Tarso Genro conseguiu iludir o eleitorado da terra de chimangos e maragatos.
Famoso por suas trapalhadas como político e conhecido por alegar perseguição durante a ditadura militar, Tarso Genro fugiu da truculência do autoritarismo do regime de então atravessando uma avenida e colocando os pés no Uruguai. Foi desta forma, simples e rápida, que o ex-governador se declarou exilado.
Dias mais tarde, a mando do pai e sob a tutela de um oficial do Exército, Tarso Genro voltou ao Brasil e passou a viver em Porto Alegre, sempre monitorado por militares. Resumindo, mais um dos muitos falsos heróis que existem no País.
Para mostrar sua covardia como político, supostamente um defensor dos fracos e oprimidos, Tarso protocolou, há dias, na Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul, um pedido de aposentadoria vitalícia de ex-governador.
De acordo com o jornalista Políbio Braga, o petista receberá mensalmente, até o último suspiro, a bagatela de R$ 30.471,11. Interpretando os números, esse valor é o dobro do que recebe o atual governador gaúcho, José Ivo Sartori (PMDB), que diante da pressão popular abriu mão do aumento salarial.
Tarso Genro foi péssimo como governador, tendo levado um dos mais importantes estados brasileiros à penúria financeira, mas por essa lambança, marca registrada do PT, será recompensado com uma aposentadoria que equivale a pouco mais de 36 salários mínimos. Aos petistas pouco importa o salário mínimo, pois o partido já foi acertadamente comparado a uma organização criminosa.
Para quem foi ministro da Justiça, Tarso mostra à sociedade que no Brasil de hoje o melhor é ser injusto. Para quem foi ministro da Educação, Tarso prova que ser mal educado com o dinheiro público é o que vale. Para quem foi ministro das Relações Institucionais, Tarso endossa a tese de que no poder é preciso mandar às favas instituições como a ética e a coerência.
Para quem recebeu em palácio, com pompa e circunstância, o terrorista italiano Cesare Battisi, Tarso revela que uma aposentadoria nababesca paga com o suado do contribuinte é crime pequeno. Para quem prometeu refundar o Partido dos Trabalhadores depois do escândalo do Mensalão, Tarso revela ser mais do mesmo.
Ou seja, um incompetente conhecido que insiste em adular a “esquerda caviar”, mas que adora viver como um direitista convicto. Resta saber qual será o tamanho da gritaria da filha comunista Luciana Genro.
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