domingo, 8 de fevereiro de 2015
Esse é o aviãozinho do Barusco. |
Os patifes
que servem de operadores da corrupção em favor do PT - um partido que
deveria ser erradicado - vivem, com suas famílias, como reis de países
em que abundam os poços de petróleo. Possuem imóveis milionários,
jatinhos y otras cositas que estão longe do cidadão comum,
esfolado pelos impostos e pela Receita Federal. O tal de Barusco, que é
da turma do salafrário petista Zé Dirceu, criminoso condenado no
processo do mensalão, era tido como figura menor no petrolão, mas enviou
97 milhões de dólares para o exterior. Continue votando no PT, eleitor
vagabundo, cúmplice de bandidos:
As cifras
do maior escândalo de corrupção já descoberto no Brasil ainda causam
perplexidade aos investigadores da força-tarefa montada pelo Ministério
Público e pela Polícia Federal. O patrimônio – não declarado -- dos
superfuncionários que operavam a sangria nos cofres da Petrobras
permitiu uma vida cercada de luxo, comparável à de pessoas afortunadas
no Brasil. Mas um trio de ex-diretores da estatal acabou fisgado pela
mais bem sucedida operação da Polícia Federal da história, batizada de
Lava Jato. E a riqueza da elite de dirigentes da Petrobras revelou-se
ainda mais grandiosa: estimativas preliminares apontam que o pagamento
de propina em troca de contratos na petrolífera rendeu mais de 40
milhões de reais a cada um dos ex-diretores na mira da Justiça. E esse
dinheiro acabou convertido em apartamentos milionários, casas de
veraneio de luxo e em uma aeronave com capacidade de até nove pessoas.
Desde que
a Lava Jato ganhou contornos jamais vistos nos relatos de assalto aos
cofres públicos do país, um personagem chama a atenção: Pedro Barusco,
ex-gerente de Serviços da petroleira, subordinado a Renato Duque, este
indicado ao cargo pelo ex-ministro mensaleiro José Dirceu. Barusco, um
personagem inicialmente considerado secundário no propinoduto, admitiu
ter enviado para o exterior 97 milhões de dólares, que aceitou devolver
aos cofres públicos como exigência de um acordo de delação premiada – a
colaboração com as investigações lhe renderá uma punição mais branda.
Antes disso, Paulo Roberto Costa, outro importante ex-dirigente da
empresa, que ficou preso por seis meses, também fez um acordo e teve de
devolver quase 27 milhões de dólares escondidos no exterior, embora os
investigadores até hoje cogitem que ele omitiu das autoridades a posse
de mais recursos.
Morador
de uma mansão em São Conrado, na Zona Sul do Rio, Barusco abusou a tal
ponto da roubalheira que participou da compra de um avião por 1,4 milhão
de reais. Os gastos foram divididos com o operador Mário Góes, que,
segundo as investigações, pagava propina para fechar contratos da
Petrobras a mando de grandes empreiteiras, como UTC, MPE, OAS, Mendes
Júnior, Andrade Gutierrez, Schahin, Carioca Engenharia e Bueno
Engenharia. Registrada em nome da empresa de Góes, a aeronave Beech
Aircraft, modelo 200, foi sequestrada pela Justiça para ressarcir os
cofres públicos.
Barusco
revelou às autoridades que escondia parte da propina de Renato Duque, o
homem do PT no propinoduto da Petrobras. Mas mesmo o patrimônio oficial
do ex-diretor de Serviços mostra uma vida luxuosa. Ex-morador de um
apartamento na Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro, Duque chegou a
ser preso no dia 14 de novembro com executivos e sócios de empreiteiras
do chamado Clube do Bilhão. Conseguiu o direito de responder ao processo
em liberdade. Continua a desfrutar de uma cobertura, adquirida por 1,2
milhão de reais, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, do Rio.
Duque
utilizava sua consultoria, a D3TM, na qual os filhos também eram sócios,
para registrar parte dos imóveis que desfrutava. Só de empreiteiras
acusadas de participar do esquema de corrupção a consultoria de Duque
faturou 4,8 milhões de reais em 2013: 4,3 milhões de UTC, 300.000 da OAS
e 130.000 reais da Iesa Óleo e Gás. O lobista Milton Pascowitch,
operador da Engevix, também pagou 600.000 reais para o ex-diretor. Para
os investigadores, os pagamentos foram recompensas por facilidades
garantidas na Petrobras. Esse dinheiro não ficou parado. A empresa
registrou a compra de quatro imóveis por 1,5 milhão de reais nos últimos
dois anos. Como revelou VEJA, foram compradas duas salas comerciais, no
Centro do Rio, de uma empresa chamada Hayley, que os investigadores
suspeitam que pertencia ao lobista Fernando Soares, o Baiano – ou o
operador do PMDB na roubalheira. Há suspeita de que a transferência de
Baiano para Duque, concretizada em novembro de 2013, tenha sido uma
operação de lavagem de dinheiro. O ex-diretor já estava instalado no
local desde janeiro daquele ano. Pela empresa, Duque também adquiriu
dois apartamento em Ubatuba, no litoral paulista, por 720.000 reais.
O
ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró não ficou
atrás em cifras. Comprou nove imóveis em nove anos na capital fluminense
e em Petrópolis, na região Serrana. As transações foram registradas em
cartórios por 1,7 milhões de reais. Mas uma negociata revelada por VEJA
mostra que ele também tentou esconder das autoridades um duplex de 300
metros quadrados com piscina. Ele é suspeito de ter montado uma offshore
para comprar o apartamento, hoje avaliado em 7,5 milhões de reais, em
Ipanema, na Zona Sul do Rio. Morou no imóvel por cinco anos. A operação é
investigada pela Polícia Federal. Para driblar a Receita Federal,
Cerveró declarava pagamentos de alugueis mensais para a offshore, como
se não fosse ele o verdadeiro dono do apartamento.
Como
revelou o site de VEJA, a família do ex-diretor de Abastecimento da
Petrobras Paulo Roberto Costa também montou um pequeno império
imobiliário na Barra da Tijuca, bairro nobre da Zona Oeste do Rio. De
2009 a 2013, o ex-diretor, a esposa Marici, as filhas Arianna e Shanni e
os genros Humberto Mesquita e Márcio Lewkowicz compraram 13 imóveis na
capital fluminense. Por uma empresa de consultoria utilizada para
receber propina, Costa ainda adquiriu uma casa de veraneio em
Mangaratiba, na Costa Verde fluminense, por 3,2 milhões de reais, e uma
lancha Intermarine 42 pés por 999.618,25 reais. A casa de praia e a
lancha tiveram de ser devolvidos com a fortuna escondida no exterior,
como exigência do acordo de delação premiada.
Se for
descoberto que Costa e Barusco esconderam bens das autoridades, os dois
perdem os benefícios do acordo de delação e provavelmente passarão
décadas na cadeia. Porém, as revelações feitas em depoimentos permanecem
válidas. Mas, como a Lava Jato ainda rastreia o caminho percorrido pela
propina para os beneficiados do maior esquema de corrupção da história
contemporânea do país, não é exagero afirmar que essa turma não foi a
única a enriquecer e desfrutar de uma boa vida custeada pelo dinheiro
roubado da Petrobras. (Veja.com).
Nenhum comentário:
Postar um comentário