Após invasões, GDF marca para terça-feira reunião com líderes do MTST
Cerca de 500 famílias ligadas ao MTST estão acampadas em seis pontos do DF : Ceilândia, Brazlândia, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia e Taguatinga
Uma
comissão do governo do Distrito Federal se reunirá com líderes do
Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), na terça-feira (10), com
objetivo de dar prosseguimento às negociações para liberação de seis
áreas ocupadas desde a madrugada deste sábado (7).
Representantes do governo e do movimento social tiveram o primeiro encontro oficial hoje, na sede da Administração Regional de Ceilândia.
Cerca de 500 famílias ligadas ao MTST estão acampadas em seis pontos do DF — Ceilândia, Brazlândia, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia e Taguatinga — e deverão permanecer nesses locais até terça-feira (10). "Nosso compromisso é de que a manifestação continuará pacífica", garantiu o coordenador do movimento em Brasília, Edson Silva.
"Esta é uma mesa de negociação totalmente compartilhada; não há dois lados em conflito, mas um grupo que quer chegar ao consenso", disse o subsecretário de Movimentos Sociais e Participação Popular, da Secretaria de Relações Institucionais e Sociais, Acilino Ribeiro. A comissão governamental é composta por representantes da Secretaria de Relações Institucionais e Sociais, da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social, da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), da Polícia Militar, da Subsecretaria da Ordem Pública e Social e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab).
No encontro, integrantes do movimento apresentaram as reivindicações do grupo. "Já percebemos o compromisso do governador [Rodrigo Rollemberg] com a nossa luta; ocupar essas áreas é a nossa forma de gritar para que todos ouçam que a política habitacional do DF não funciona", afirmou Silva.
Reivindicações
A doação de terrenos da Terracap para construção de casas dentro do programa de habitação do governo federal Minha Casa, Minha Vida é a principal reivindicação do movimento. Os manifestantes querem a modalidade 3 do programa, em que os empreendimentos são cedidos em nome das entidades, caso do MTST.
Os manifestantes pediram destravamento de dois editais da Terracap que, segundo eles, garantiriam moradia a cerca de mil inscritos no Minha Casa, Minha Vida. Um deles é o de Nova Planaltina (08/2014). O grupo alega que a empresa vencedora — GM Engenharia — não construiu as unidades habitacionais e que a área foi ocupada por grileiros. Na reunião, esclareceu-se que o processo não está parado e que a empresa já apresentou projeto urbanístico, a ser aprovado pelo governo.
Outro edital parado, de acordo com representantes do movimento, é o 09/2014, que prevê construção de 908 unidades habitacionais em Samambaia. Nesse caso, o andamento foi prejudicado pela destituição da comissão de análise das propostas apresentadas pelos concorrentes, no fim do governo passado.
A comissão do governo, liderada por Ribeiro, comprometeu-se em analisar a situação dos editais e dar posição para os manifestantes na terça-feira. O MTST tem abrangência nacional e está no DF desde 2009. Cerca de 5 mil famílias participam do movimento no Distrito Federal.
Leia mais: MTST invade seis locais do Distrito Federal
Representantes do governo e do movimento social tiveram o primeiro encontro oficial hoje, na sede da Administração Regional de Ceilândia.
Cerca de 500 famílias ligadas ao MTST estão acampadas em seis pontos do DF — Ceilândia, Brazlândia, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia e Taguatinga — e deverão permanecer nesses locais até terça-feira (10). "Nosso compromisso é de que a manifestação continuará pacífica", garantiu o coordenador do movimento em Brasília, Edson Silva.
"Esta é uma mesa de negociação totalmente compartilhada; não há dois lados em conflito, mas um grupo que quer chegar ao consenso", disse o subsecretário de Movimentos Sociais e Participação Popular, da Secretaria de Relações Institucionais e Sociais, Acilino Ribeiro. A comissão governamental é composta por representantes da Secretaria de Relações Institucionais e Sociais, da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social, da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), da Polícia Militar, da Subsecretaria da Ordem Pública e Social e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab).
No encontro, integrantes do movimento apresentaram as reivindicações do grupo. "Já percebemos o compromisso do governador [Rodrigo Rollemberg] com a nossa luta; ocupar essas áreas é a nossa forma de gritar para que todos ouçam que a política habitacional do DF não funciona", afirmou Silva.
Reivindicações
A doação de terrenos da Terracap para construção de casas dentro do programa de habitação do governo federal Minha Casa, Minha Vida é a principal reivindicação do movimento. Os manifestantes querem a modalidade 3 do programa, em que os empreendimentos são cedidos em nome das entidades, caso do MTST.
Os manifestantes pediram destravamento de dois editais da Terracap que, segundo eles, garantiriam moradia a cerca de mil inscritos no Minha Casa, Minha Vida. Um deles é o de Nova Planaltina (08/2014). O grupo alega que a empresa vencedora — GM Engenharia — não construiu as unidades habitacionais e que a área foi ocupada por grileiros. Na reunião, esclareceu-se que o processo não está parado e que a empresa já apresentou projeto urbanístico, a ser aprovado pelo governo.
Outro edital parado, de acordo com representantes do movimento, é o 09/2014, que prevê construção de 908 unidades habitacionais em Samambaia. Nesse caso, o andamento foi prejudicado pela destituição da comissão de análise das propostas apresentadas pelos concorrentes, no fim do governo passado.
A comissão do governo, liderada por Ribeiro, comprometeu-se em analisar a situação dos editais e dar posição para os manifestantes na terça-feira. O MTST tem abrangência nacional e está no DF desde 2009. Cerca de 5 mil famílias participam do movimento no Distrito Federal.
Leia mais: MTST invade seis locais do Distrito Federal
Fonte: Agência Brasília Jornal de Brasília
Anselmo Stefanni
Já
deram um nome pomposo para o ato de invadir: "ocupação democrática do
solo urbano". Charmoso, não é? Não temos mais invasores. Agora são
ocupantes democráticos!!! Mais uma para o anedotário da Capital...
2 Gostei0 Não gostei
emerson
Mais um bando de vagabundos do PT
5 Gostei0 Não gostei
Nenhum comentário:
Postar um comentário