A
queda das contas públicas chega a 65,8 por cento no primeiro trimestre.
Segurem-se, pois não há governo e 2015 será terrível. Bem, eu não votei
nem voto em petista:
O
ano começou mal para as contas públicas. O Tesouro Nacional computou um
superávit de R$ 4,485 bilhões do Governo Central no primeiro trimestre.
Apesar de positivo, o resultado representa uma queda de 65,8% em
relação ao esforço fiscal do primeiro trimestre de 2014. A conta do
Governo Central reúne os resultados do Tesouro, Previdência Social e
Banco Central.
Enquanto
as receitas apresentaram nos três primeiros meses do ano um crescimento
de apenas 2,9%, as despesas avançaram 6,8% no período. Em 12 meses, o
Governo Central acumula um déficit de R$ 27,3 bilhões (0,49% do PIB). O
valor está ainda muito distante da meta do governo central prevista para
2015, de R$ 55,2 bilhões.
O Tesouro atribuiu o resultado menor do esforço fiscal no primeiro
trimestre a uma queda real de 4,4% da receita líquida. No mês de março, o
governo contou com um reforço no caixa com receitas de dividendos que
somaram R$ 1,755 bilhão. Os valores vieram principalmente da Caixa, com
pagamento de R$ 1,072 bilhão. Outros R$ 548 milhões foram pagos pelo
Banco do Brasil.
Resultado mensal. Em
março, o Governo Central registrou um superávit primário de R$ 1,46
bilhão. As contas do Tesouro registraram um superávit de R$ 8,02
bilhões em março, enquanto o INSS teve déficit de R$ 6,52 bilhões e o
Banco Central, um saldo negativo de R$ 42,9 milhões.
O resultado veio dentro das expectativas apresentadas por 18 instituições consultadas pela Agência Estado.
As previsões estavam no intervalo entre déficit de R$ 8,1 bilhões e
superávit de R$ 7,3 bilhões, com mediana positiva de R$ 3,5 bilhões.
Investimento em queda. Os
investimentos totais do governo federal despencaram 31,3% no primeiro
trimestre. A queda reflete o ajuste fiscal do governo que afeta os
gastos com investimentos. Dados do Tesouro Nacional mostram que as
despesas totais com investimentos somaram R$ 15,336 bilhões (valores já
corrigidos pela inflação) nos três primeiros meses do ano. As despesas
com os programas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tiveram
queda de 37,3% no primeiro trimestre, somando R$ 10,587 bilhões.
Em março, os investimentos totais tiveram queda nominal de 26,7% e
baixa de 32,2% em valores corrigidos pela inflação. Já as despesas do
PAC somaram R$ 2,961 bilhões, com queda real de 32,5% sobre o mesmo mês
de 2014. (Estadão).
Nenhum comentário:
Postar um comentário