segunda-feira, 27 de abril de 2015

Obras das Olimpíadas do Rio ficam R$ 500 milhões mais caras e já somam R$ 24,6 bilhões.Isso sem falar na DEVASTAÇÃO AMBIENTAL que não tem preço!!


Publicado por em 25 abril, as 10 : 47 AM Print
Obras das Olimpíadas do Rio ficam R$ 500 milhões mais caras e já somam R$ 24,6 bilhões
Esse é o orçamento oficial, mas jornais dizem que o valor real é ainda muito superior ao divulgado.
De 2014 para 2015 o orçamento para as obras das Olimpíadas do Rio subiram de R$ 24,1 para R$ 24,6 bilhões (dados oficiais)


Segundo o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o aumento se deve a inclusão nos últimos meses do valor de obras já previstas, mas que cuja concessão não tinha sido outorgada.


“A gente buscou alternativas que evitassem elefantes brancos. Vamos fazer coisas muito bonitas, muito arrumadas, mas que não serão homenagens ao desperdício de dinheiro público”, argumentou o prefeito do Rio.


Por incrível que possa parecer, Paes disse que o aumento no orçamento não chega a ser “significativo”, e se insere na política de aproveitamento de estruturas já existentes, reforma de instalações que não se adequam às necessidades olímpicas e de construção apenas do que suponha melhora na qualidade de vida dos habitantes da cidade.


R$ 500 milhões de dinheiro público, ou seja, que sai do bolso de cada brasileiro, para financiar essa farra, não é significativo? 


Com informações EFE



Veja também:
Financial Times destaca caos da corrupção no Brasil que ameaça derrubar governo Dilma
Autoridades portuguesas investigam Lula por esquema internacional de Corrupção e propinas
Comentarista político diz que Petrolão é “maior escândalo de Corrupção da história da Humanidade”
Corrupção e inflação fazem alimentos atingirem a maior alta dos últimos 10 anos
Dilma prega extinção da corrupção em discurso de posse. Pode isso Arnaldo?






Vinicius Konchinski
Do UOL, no Rio de Janeiro
30/08/201406h00

  • Júlio César Guimarães/UOL
 Obra em Elevado do Joá (foto) vai derrubar 69 mil m² de mata à beira do Oceano Atlântico
Obra em Elevado do Joá (foto) vai derrubar 69 mil m² de mata à beira do Oceano Atlântico



A Prefeitura do Rio de Janeiro deu início no final do mês de junho (2014) a mais um projeto viário necessário para a Olimpíada de 2016: a duplicação do Elevado do Joá. Com isso, ampliou a derrubada da vegetação da cidade causada pela preparação da capital fluminense para os próximos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos.


A duplicação do Elevado do Joá, pista que liga à Zona Sul do Rio à região da Barra da Tijuca, vai derrubar cerca de 6,9 hectares (69 mil m²) de vegetação à beira do Oceano Atlântico. Já considerando essa área, a devastação vegetal causada pela Rio-2016 atingiu 270 mil², área equivalente a 34 campos de futebol do Maracanã.


Além do Elevado do Joá, a construção da Transolímpica também demandará a derrubada de vegetação. A obra da avenida ligando o Parque de Deodoro à região do Parque Olímpico vai suprimir 20 hectares, ou seja, 200 mil m² de Mata Atlântica na Zona Oeste.


Já no caso do elevado do Joá, dos 6,9 hectares de mata que serão derrubados, só uma parte é de espécies de mata nativa. A maior área é constituída por espécies já replantadas, como amendoeiras e bananeiras, segundo a Fundação Geo-Rio (Fundação Instituto de Geotécnica do Rio de Janeiro).
Mesmo assim, tudo o que será desmatado será compensado. De acordo com a SMO (Secretaria Municipal de Obras do Rio), 12,5 hectares de vegetação serão plantados na cidade. O local onde isso será feito não está definido.


A derrubada das árvores, tanto no caso do Elevado do Joá quanto no da Transolímpica, foi autorizada pelo Inea (Instituto Estadual do Ambiente), órgão do governo do Estado do Rio de Janeiro. A Secretaria Estadual de Meio Ambiente, aliás, foi questionada pelo UOL Esporte sobre como avaliava a devastação causada pela preparação para a Rio-2016. Não respondeu.


Vale ressaltar que realizar uma Olimpíada sustentável é uma das missões dos organizadores do evento. O próprio Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016 já informou que só compra madeira ou papel com certificado de manejo florestal, vai servir pescado produzido de forma sustentável nas refeições durante os Jogos e trabalha para a ampliação da acessibilidade em hotéis do Rio visando à sustentabilidade.


Esse objetivo é visto com desconfiança por ambientalistas e movimentos sociais. Pessoas que acompanham a organização da Olímpiada questionam a construção de um campo de golfe para os Jogos numa área de preservação ambiental, e apontam falta de vontade de governos para despoluir a Baía de Guanabara e a Lagoa Rodrigo de Freitas –dois locais de competição da Rio-2016.


Detalhes das obras
A obra de duplicação do Elevado do Joá deve ser concluída em março de 2016. A prefeitura vai gastar R$ 458 milhões para ampliar a via de acesso à Barra, bairro que é considerado o "coração da Olimpíada". É lá que vai ficar o Parque Olímpico da Rio-2016.


A Transolímpica vai custar R$ 1,6 bilhão. Desse valor, R$ 1,1 bilhão será pago com recursos públicos. O restante será pago por um grupo de empresas, que depois vai lucrar com a cobrança de um pedágio na nova avenida.


A Transolímpica terá três pistas em cada sentido. Uma delas será uma faixa para tráfego exclusivo de ônibus expressos BRT (Bus Rapid Transit). A obra deve ser concluída no primeiro semestre de 2016.





Veja também


Nenhum comentário: