quarta-feira, 22 de abril de 2015

URGENTE: Líder do PSDB diz que pedido de impeachment será feito em maio



LÍDER DO PSDB DIZ NO FÓRUM DE COMANDATUBA QUE PSDB DEVERÁ FORMALIZAR O PEDIDO DE IMPEACHMENT EM MAIO
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Deu no UOL:



“Cássio Cunha Lima abordou Eduardo Cunha. Aconselhou-o a refletir melhor, já que o pedido de impeachment deve mesmo ser formalizado. E contestou o entendimento do presidente da Câmara: “Prevalecendo essa tese do mandato anterior, haverá uma mudança profunda na jurisprudência do STJ, que tem mais de uma centena de decisões contra prefeitos, punidos inclusive com perda do mandato. 



O Judiciário não faz distinção entre o primeiro e o segundo mandato. Aplica a tese da ação continuada.”




Líder da oposição na Câmara, o deputado Bruno Araújo, também do PSDB, ecoou o correligionário: “Aplicando-se o entendimento de Eduardo Cunha, presidentes, governadores e prefeitos que se candidatem à reeleição podem roubar e cometer todo tipo de irregularidades. Se tomar posse, está salvo. E Cunha Lima: “Os candidatos à reeleição vão meter o pé na jaca e correr até o dia da posse. Se for empossado, está anistiado. Isso não tem fundamento.””



Mais cedo, Cássio Cunha Lima tinha dito que se Eduardo Cunha rejeitasse o pedido, a oposição iria derrubar o veto no plenário da Câmara.



Fonte: UOL e Estadão

 

Todos os caminhos levam ao Impeachment

O Tribunal de Contas da União declarou “não haver dúvida de que o governo Dilma Rousseff cometeu, de fato, crime de responsabilidade fiscal“. São as famosas “pedaladas” da equipe econômica, tudo aquilo que dizíamos ser crime, hoje, o TCU atesta ser verdadeiro.



Pelas contas do TCU, mais de R$ 40 bilhões foram sacados pelo governo do caixa dos bancos públicos para alterar as metas de superávit primário. Ou seja, o dinheiro dos acionistas e correntistas dos bancos pagou a farra do governo.



Uma boa notícia é que a oposição encomendou ao professor Miguel Reale Jr. um parecer jurídico sobre as pedaladas fiscais antes da decisão do Tribunal. Com esse atestado de crime de responsabilidade fiscal, a tese do  impeachment ganha peso na bancada de oposição, que já contava com um parecer favorável ao impeachment do professor Ives Gandra Martins por “omissão, negligência e imperícia, conformando a figura da improbidade administrativa” e uma análise favorável ao impeachment do professor Modesto Carvalhosa por estar “incidindo em crime de responsabilidade no viés de prevaricação. 



Ela infringiu frontalmente o Estado de Direito ao se negar a aplicar a Lei Anticorrupção porque quer proteger as empreiteiras.” Ambas as teses foram respaldadas por outros juristas. Confira aqui.



Porém, as pedaladas podem ser a ponta de um imenso iceberg que a oposição negligenciou por mais de dez anos. Desde 2002 o Congresso não julga as contas do Governo, repetindo, desde 2002 o Congresso não julga as contas do Governo.





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Confiram a seguir trechos de uma reportagem de Veja:



“Em entrevista a TVEJA, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, criticou a omissão do Congresso e apontou como um dos seus efeitos o fato de que rombos, como os 2,3 trilhões de reais do passivo atuarial, permanecerem ocultos do público. (…)



Apesar de terem entre suas funções a fiscalização do Poder Executivo, o Congresso minimiza a importância de apreciar as contas do governo. E o desprezo persiste ainda que o TCU tenha detectado situações de possível maquiagem de dados, um recurso amplamente utilizado pelo Tesouro Nacional na chamada “contabilidade criativa”. 



Em 2013, por exemplo, o tribunal de contas contestou os dados apresentados pelo governo no programa Minha Casa Minha Vida depois de constatar que há conflito de números de moradias nas notas explicativas do Ministério das Cidades e na tabela publicada na prestação de contas da presidente Dilma Rousseff. 



Mais grave ainda: o TCU afirmou que naquele ano não foi possível acompanhar e mensurar os efeitos das recorrentes renúncias fiscais do governo – 80,3 bilhões de reais apenas em 2013.”



Com a palavra, a oposição.



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