quinta-feira, 9 de julho de 2015

PERU — 500 mil manifestantes marcham contra o infanticídio causado pelo aborto



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Paulo Roberto Campos
Agência ABIM
Numa monumental marcha realizada em Lima no último domingo, 22 de março, mais de meio milhão de peruanos se concentraram para demonstrar sua recusa total à prática abortiva.

Segundo os organizadores, foi a maior marcha do gênero na América Latina.

Entretanto, a maior parte da mídia brasileira “não viu”…

Parece que ela sofre de uma enfermidade visual — nos dois sentidos: patológica e psicológica —, que a impede de ver os grandes acontecimentos em defesa dos valores familiares.


Peru-Aborto-2Belo exemplo que nossos irmãos peruanos deram a todas as famílias latino-americanas, ao tomarem pacificamente as ruas de sua capital para expressar com entusiasmo a defesa da vida inocente desde a concepção até a morte natural.

No Peru, nação de 30 milhões de habitantes dos quais 26 milhões são católicos, não obstante se comemorar oficialmente em 25 de março o “Dia do Nascituro” e a Constituição garantir o direito à vida desde a concepção até a morte natural, o aborto é considerado legal em casos de grave malformação do feto ou quando há risco de vida para a mãe.

O congressista Juan Díaz de Deus, numa declaração à agência “ACI Prensa” (24-3-15), afirmou:  

“O aborto é o crime mais hediondo que se pode cometer na Terra.

Crime contra a vida mais inocente e indefesa. 

O Estado tem a obrigação segundo nossa constituição de proteger o nascituro. Vamos nos pronunciar a partir do Congresso.”

Os manifestantes demonstraram também repugnância ao “casamento” homossexual, ostentando cartazes com frases como: “Deus criou Adão e Eva, e não Adão e Evo”; “Deus criou o homem e a mulher”, “Deus não criou um terceiro sexo”.

No dia 10 de março último, a Comissão de Justiça do Congresso peruano rejeitou um projeto visando legalizar o “casamento” homossexual.

Alguns dos legisladores que votaram contra a legalização estiveram presentes na marcha.

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É interessante notar a vinculação existente entre a reação anti-aborto e aquela contra o “casamento” homossexual. Tudo a ver, pois ambas são práticas antinaturais e arruínam a família.

Enquanto isso, aqui no Brasil, o deputado Jean Wyllys, do movimento homossexual, defendeu recentemente no Congresso Nacional novo projeto (PL 882/15) para ampliar ainda mais a legalização do aborto.

Foi o que noticiou a “Folha de S. Paulo” (24-3-15):
“O deputado Jean Wyllys (PSOL) apresentou nesta terça-feira (24) um projeto de lei que garante às mulheres o direito(sic) de interromper no SUS (Sistema Único de Saúde) a gravidez de forma voluntária até a 12ª semana de gestação”.  

Assinalei com “sic”, pois como se pode ter o “direito” de cometer infanticídio?!

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No seu Twitter, tal deputado comentou que “O aborto é, hoje, um assunto proibido em quase todos os espaços”. Sim deputado, vivemos no Brasil e por aqui o assassinato é proibido.

Aborto é um crime hediondo, pois perpetrado contra um ser inocente e indefeso.

Vemos que o pecado do aborto e o pecado homossexual andam de mãos dadas! Ambas as práticas são condenadas pela Igreja como graves transgressões do Decálogo e constituem perversidades que bradam aos céus e clamam a Deus por vingança.

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