Paulo Roberto Campos
Agência ABIM
Segundo os organizadores, foi a maior marcha do gênero na América Latina.
Entretanto, a maior parte da mídia brasileira “não viu”…
Parece que ela sofre de uma enfermidade visual — nos dois sentidos: patológica e psicológica —, que a impede de ver os grandes acontecimentos em defesa dos valores familiares.
No Peru, nação de 30 milhões de habitantes dos quais 26 milhões são católicos, não obstante se comemorar oficialmente em 25 de março o “Dia do Nascituro” e a Constituição garantir o direito à vida desde a concepção até a morte natural, o aborto é considerado legal em casos de grave malformação do feto ou quando há risco de vida para a mãe.
O congressista Juan Díaz de Deus, numa declaração à agência “ACI Prensa” (24-3-15), afirmou:
“O aborto é o crime mais hediondo que se pode cometer na Terra.
Crime contra a vida mais inocente e indefesa.
O Estado tem a obrigação segundo nossa constituição de proteger o nascituro. Vamos nos pronunciar a partir do Congresso.”
Os manifestantes demonstraram também repugnância ao “casamento” homossexual, ostentando cartazes com frases como: “Deus criou Adão e Eva, e não Adão e Evo”; “Deus criou o homem e a mulher”, “Deus não criou um terceiro sexo”.
No dia 10 de março último, a Comissão de Justiça do Congresso peruano rejeitou um projeto visando legalizar o “casamento” homossexual.
Alguns dos legisladores que votaram contra a legalização estiveram presentes na marcha.
É interessante notar a vinculação existente entre a reação anti-aborto e aquela contra o “casamento” homossexual. Tudo a ver, pois ambas são práticas antinaturais e arruínam a família.
Enquanto isso, aqui no Brasil, o deputado Jean Wyllys, do movimento homossexual, defendeu recentemente no Congresso Nacional novo projeto (PL 882/15) para ampliar ainda mais a legalização do aborto.
Foi o que noticiou a “Folha de S. Paulo” (24-3-15):
“O deputado Jean Wyllys (PSOL) apresentou nesta terça-feira (24) um projeto de lei que garante às mulheres o direito(sic) de interromper no SUS (Sistema Único de Saúde) a gravidez de forma voluntária até a 12ª semana de gestação”.
Assinalei com “sic”, pois como se pode ter o “direito” de cometer infanticídio?!
No seu Twitter, tal deputado comentou que “O aborto é, hoje, um assunto proibido em quase todos os espaços”. Sim deputado, vivemos no Brasil e por aqui o assassinato é proibido.
Aborto é um crime hediondo, pois perpetrado contra um ser inocente e indefeso.
Vemos que o pecado do aborto e o pecado homossexual andam de mãos dadas! Ambas as práticas são condenadas pela Igreja como graves transgressões do Decálogo e constituem perversidades que bradam aos céus e clamam a Deus por vingança.
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