ZERO HORA - 02/10
A terceira mudança na pasta da Educação apenas neste início de segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, realizada novamente para contemplar não demandas do setor, mas interesses políticos, compromete definitivamente o slogan Pátria Educadora adotado em janeiro.
A terceira mudança na pasta da Educação apenas neste início de segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, realizada novamente para contemplar não demandas do setor, mas interesses políticos, compromete definitivamente o slogan Pátria Educadora adotado em janeiro.
Menos de seis meses depois
de assumir o comando do MEC, já com alguns de seus programas de maior
visibilidade em processo de esvaziamento, o professor Renato Janine
Ribeiro foi dispensado do cargo. A razão é a necessidade de acomodar um
ex-ministro da área — Aloizio Mercadante —, que perdeu a Casa Civil
diante da prioridade do Planalto de ampliar o número de votos no
Congresso, para aprovar projetos e afastar o risco de impeachment.
Poucas áreas de responsabilidade do poder público dependem tanto de políticas de longo prazo quanto a educação — e a imensa maioria dos países que conseguiram se desenvolver prova isso. Ainda assim, só nos governos Dilma Rousseff, foram cinco mudanças em menos de cinco anos.
A cada alteração ministerial, é preciso aguardar pela confirmação da nova equipe e pela definição de rumos, o que exige algum tempo. É o que ocorre agora, por exemplo, com as incertezas em relação ao Plano Nacional de Educação, e sobre os efeitos de mudanças no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e no programa Ciências sem Fronteiras.
Políticas educacionais precisam de continuidade e não deveriam ser submetidas a um jogo de interesses meramente político-partidários. Qualquer decisão desse tipo, como se constata na atual reforma ministerial, só pode ser considerada como deseducadora.
Poucas áreas de responsabilidade do poder público dependem tanto de políticas de longo prazo quanto a educação — e a imensa maioria dos países que conseguiram se desenvolver prova isso. Ainda assim, só nos governos Dilma Rousseff, foram cinco mudanças em menos de cinco anos.
A cada alteração ministerial, é preciso aguardar pela confirmação da nova equipe e pela definição de rumos, o que exige algum tempo. É o que ocorre agora, por exemplo, com as incertezas em relação ao Plano Nacional de Educação, e sobre os efeitos de mudanças no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e no programa Ciências sem Fronteiras.
Políticas educacionais precisam de continuidade e não deveriam ser submetidas a um jogo de interesses meramente político-partidários. Qualquer decisão desse tipo, como se constata na atual reforma ministerial, só pode ser considerada como deseducadora.
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