Dilma Rousseff é o bode sujo e mal cheiroso no meio desta
sala. Venceu a eleição enganando o país e agora paga o preço como a Geni
nacional. Perdeu todas as condições de Governar.
Leia a coluna de Canzian na Folha…
O baile da política em Brasília já transitou do trágico ao cômico e agora atravessa a fase do surreal ao deprimente. O país afunda em uma de suas maiores crises da história, moral e econômica, e vai revelando do que realmente somos feitos.
O impasse já dura quase um ano. Em jogo, um empobrecimento a jato de um país que já é pobre e a perda de anos para voltarmos a um ponto que ainda estava longe de ser muito promissor.
A presidente se manteve o quanto pôde em uma espécie de universo paralelo ao lado de seu Rasputin palaciano. Como prêmio de consolação por sair à revelia, agora o apegado Aloizio Mercadante ganha de volta o Ministério da Educação, rebotalho da Pátria Educadora de Dilma.
Lula volta como uma espécie de Sir Lancelot para tentar salvar o que vai restando do PT. Diz ao partido para aceitar a perda de cargos para “aliados” com o objetivo maior, do seu ponto de vista, de preservar o Palácio.
O grande “aliado”, o PMDB, é o PMDB. Nenhuma novidade aí. A não ser o fato de mostrar uma resistência acima de qualquer suspeita. Eduardo Cunha foi delatado cinco vezes e agora se materializam contas na Suíça atribuídas a ele, fruto de corrupção.
Mas o presidente da Câmara continua no comando do processo de desintegração da esperança de um ajuste nas contas. Em breve perderemos os dois selos de confiança que faltam para o país acentuar a vertiginosa queda da economia.
Na oposição irresponsável, o PSDB acelera a desintegração. Na última votação dos vetos de Dilma à “pauta bomba”, de gastos impagáveis que jogariam de uma vez tudo para os ares, os tucanos votaram a favor do caos. Sem rumo, o partido de FHC assume o pior papel que já foi do PT. O do quanto pior melhor.
Há quem acredite que matar o bode indesejável possa dar um novo rumo às coisas. Que isso aliviaria o ambiente. E que imprimiria urgência a uma dinâmica capaz de reorientar o país e a política rumo a uma racionalidade que nos resgate desse afogamento.
Nem isso parece mais certo. Talvez já tenhamos ido longe demais. Dólar, inflação e recessão fora de controle são sintomas evidentes disso.
Leia a coluna de Canzian na Folha…
O baile da política em Brasília já transitou do trágico ao cômico e agora atravessa a fase do surreal ao deprimente. O país afunda em uma de suas maiores crises da história, moral e econômica, e vai revelando do que realmente somos feitos.
O impasse já dura quase um ano. Em jogo, um empobrecimento a jato de um país que já é pobre e a perda de anos para voltarmos a um ponto que ainda estava longe de ser muito promissor.
A presidente se manteve o quanto pôde em uma espécie de universo paralelo ao lado de seu Rasputin palaciano. Como prêmio de consolação por sair à revelia, agora o apegado Aloizio Mercadante ganha de volta o Ministério da Educação, rebotalho da Pátria Educadora de Dilma.
Lula volta como uma espécie de Sir Lancelot para tentar salvar o que vai restando do PT. Diz ao partido para aceitar a perda de cargos para “aliados” com o objetivo maior, do seu ponto de vista, de preservar o Palácio.
O grande “aliado”, o PMDB, é o PMDB. Nenhuma novidade aí. A não ser o fato de mostrar uma resistência acima de qualquer suspeita. Eduardo Cunha foi delatado cinco vezes e agora se materializam contas na Suíça atribuídas a ele, fruto de corrupção.
Mas o presidente da Câmara continua no comando do processo de desintegração da esperança de um ajuste nas contas. Em breve perderemos os dois selos de confiança que faltam para o país acentuar a vertiginosa queda da economia.
Na oposição irresponsável, o PSDB acelera a desintegração. Na última votação dos vetos de Dilma à “pauta bomba”, de gastos impagáveis que jogariam de uma vez tudo para os ares, os tucanos votaram a favor do caos. Sem rumo, o partido de FHC assume o pior papel que já foi do PT. O do quanto pior melhor.
Há quem acredite que matar o bode indesejável possa dar um novo rumo às coisas. Que isso aliviaria o ambiente. E que imprimiria urgência a uma dinâmica capaz de reorientar o país e a política rumo a uma racionalidade que nos resgate desse afogamento.
Nem isso parece mais certo. Talvez já tenhamos ido longe demais. Dólar, inflação e recessão fora de controle são sintomas evidentes disso.
- Ferando Cansian é repórter especial da Folha. Foi secretário de Redação, editor de política, do“Painel” e correspondente da Folha em NY e Washington. Vencedor de dois prêmios Esso. Escreve às quintas.
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