A “class action lawsuit”, ação coletiva de acionistas da Petrobras na Justiça dos Estados Unidos, pode custar à estatal até R$ 400 bilhões, ou US$ 98 bilhões, valor exigido pelos sócios da Petrobras na ação. Segundo advogados, o julgamento, previsto para fevereiro, não deve chegar a ser realizado: nunca uma ação coletiva chegou a ser transitada em julgado. As “class action” sempre acabam em acordo.
US$ 20 BILHÕES
O valor do provável acordo entre acionistas e a estatal brasileira não será menor que 20% do que foi pedido, segundo especialistas.
CAPITAL ABERTO
Réus nos EUA, no caso a Petrobras, fogem de sentenças porque a Justiça é duríssima com esquemas em empresas com ações na Bolsa.
PUNIÇÃO À VISTA
A Petrobras, cujas ações são vendidas na bolsa de NY, é acusada de não seguir regras da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA.
LÁ E CÁ
A Justiça dos EUA aceitou pedidos dos acionistas estrangeiros, mas decidiu que os brasileiros devem acionar a Justiça do Brasil.
BLOCO ‘CUNHISTA’ ARTICULA RETIRADA DE LÍDER PICCIANI
Líderes e integrantes do bloco de partidos que elegeu Eduardo Cunha (PMDB-RJ) presidente da Câmara dos Deputados articulam destituir da liderança o deputado Leonardo Picciani (RJ). Os líderes dos partidos que integram o blocão PMDB-PP-PTB-PSC-PHS-PEN colhem assinaturas para destituir Picciani, que também é o líder do PMDB na Câmara. Até raposas peemedebistas ficaram irritadas com Picciani, que se “deslumbrou” com o aceno da presidente Dilma com ministérios.
TOMA LÁ, DÁ CÁ
Dilma procurou o líder peemedebista e do blocão “cunhista”, Leonardo Picciani, para que ele indicasse dois ministros da bancada do PMDB.
ALVO
As principais lideranças peemedebistas não gostaram nem um pouco da ousadia do jovem líder: Picciani virou a bola da vez no partido.
CARTEIRA ASSINADA
“Enquanto o Brasil perdeu 1 milhão de empregos, o PMDB ganhou sete”, disse Osmar Terra (PMDB-RS), que é contra o ‘toma lá, dá cá’.
MOVIMENTO PELO IMPEACHMENT
O movimento criado por 22 deputados da bancada peemedebista na Câmara contra a ‘barganha por cargos’ irritou a presidente Dilma. Encabeçado pelo deputado Lúcio Vieira Lima (BA), tem objetivo de não deixar o impeachment perder força e discutir ‘alternativas de poder’.
PALAVRA DO CHEFE
O ex-presidente Lula passou a quinta (1º) reunido com a presidente Dilma, polindo a reforma ministerial. Assim que saiu do Alvorada, por volta das 16h, assessores de Dilma dispararam ligações para convidar líderes para o anúncio do desenho da Esplanada: será hoje, às 10h30.
PETROLÃO NO PASSADO
O ex-presidente Lula revelou a aliados, orgulhoso, que a reforma ministerial tirou foco do escândalo da roubalheira na Petrobras. Se sente poderoso: ele precisou entrar em campo, de novo, para ‘salvar’ Dilma.
TERRITÓRIO MARCADO
A cúpula do PSB jura que não discutiu ocupar ministério com Dilma. O medo é a rejeição recorde de Madame: o partido prefere continuar na oposição, como defendia Eduardo Campos antes de sua morte.
OLHO GORDO
As confederações que compõem o Sistema S apresentaram ao governo proposta de repasse de R$ 5 bilhões, diz o deputado Laércio Oliveira (SD-SE). Só a CNC vai executar R$ 1 bilhão do Pronatec.
MARTELINHO DE OURO
A Executiva do PSDB de São Paulo refuga antecipar a discussão das eleições e bateu o martelo: as prévias para escolha do candidato tucano à prefeitura de SP ocorrerão somente no início de 2016.
PAPO DE LÍDER
O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, tentou minimizar o ato de peemedebistas contra a barganha por ministérios. Disse representar a maioria e disparou: “20 deputados não são a maioria”. Segundo o líder, ele ainda recebeu ‘várias ligações’ de peemedebistas arrependidos.
ENCENAÇÃO
É no máximo jogo de cena a revolta de lideranças do PCdoB sobre a possível transferência do ministro Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) para a Defesa. Leitores desta coluna sabem desde o dia 31 de agosto que a cúpula comunista negocia a cadeira de Aldo com o Planalto.
PENSANDO BEM...
...nesse ritmo, quando for concluída a reforma ministerial, Dilma já vai precisar de outra.
PODER SEM PUDOR
MORFEU, DEUS DO SONO
Benedito Valadares, interventor de Minas, conversava com o amigo Ciro dos Anjos quando, de repente, levou a mão à boca, num longo bocejo:
- Vou dormir, Ciro, entregar-me aos braços de Orfeu!
- Faltou um M, doutor Benedito - corrigiu o amigo.
- Orfeom é instrumento musical, Ciro. Eu estou é com sono mesmo...
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