A ralé peleguista, os comunistas da UNE, os bandoleiros do MST - estes
constituem o tal de "povo" que apoia a corrupção petista e quer a
continuidade da presidente mais rejeitada da história brasileira.
Editorial do Estadão:
Os ditos “movimentos sociais”, nome de fachada para muitas
organizações fora da lei que servem como massa de manobra do PT,
realizaram na quarta-feira passada várias manifestações País afora para
protestar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A pretensão
dessa tropa é provar que sua capacidade de mobilização é maior do que a
dos movimentos que querem o afastamento da petista – logo, que sua
causa tem mais apoio popular do que a dos cidadãos que consideram que
Dilma deve ser punida por sua irresponsabilidade fiscal. Com isso,
segundo tal raciocínio, ficaria claro que os defensores do impeachment
não passam, afinal, de um punhado de golpistas reacionários, sem
respaldo do “povo”.
Mas que “povo” é esse, afinal? Que “povo” vai a uma manifestação
vestindo coletes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em ônibus
fretados e com sanduíches de mortadela garantidos? Não eram muitos os
que desfilavam na Avenida Paulista sem pertencer à militância paga. A
maioria absoluta dos manifestantes estava lá como parte desse certame de
popularidade inventado pelos sindicalistas petistas para distorcer a
realidade.
E a realidade, inegável, é que para o PT restou apenas a militância
movida a caraminguás – os manifestantes profissionais, para quem pouco
importa a quem se dirigem os gritos de guerra que são treinados para
entoar, desde que recebam seu sanduíche e o cachê ao final da passeata.
Se dependesse apenas dos brasileiros comuns que hoje defendem Dilma e o
PT, o protesto se resumiria a uma assembleia de centro acadêmico.
Se alguém tem dúvida a esse respeito, basta ver a mais recente
pesquisa do Ibope sobre a aprovação do governo Dilma. Diz a enquete que
70% dos eleitores consideram a administração da petista “ruim” ou
“péssima”, enquanto apenas 9% entendem que é “ótima” ou “boa”. Além
disso, 82% disseram desaprovar a maneira como Dilma governa, contra 14%
que aprovam. Por fim, 78% afirmaram não confiar na presidente, enquanto
só 18% confiam.
São números que deveriam desautorizar qualquer pretensão dos petistas
e de seus sequazes de se julgarem apoiados pelos brasileiros – cuja
maioria, a esta altura, está cansada da roubalheira, da incompetência e
do colapso moral que marcam a passagem do PT pela Presidência. Mas pudor
não é mesmo o forte dessa turma. Para mostrar uma força que não têm,
eles não conhecem limites éticos.
Um exemplo dessa desfaçatez foi dado pelo Sindicato dos Professores
do Distrito Federal, que, em seu chamado para os protestos do dia 16,
informou que as aulas das escolas públicas da capital do País seriam
“compactadas” – isto é, os alunos, que nada têm a ver com a história,
seriam amontoados em períodos limitados ao longo do dia para permitir
que os professores pudessem atender à “convocação” do sindicato. Tudo
isso em nome da luta “pelo respeito à democracia” – decerto a mesma
“democracia” que vigora em regimes autoritários pelos quais esse pessoal
nutre extasiada devoção.
Ciente de que não lhe restam alternativas, Dilma escancarou as portas
do Palácio do Planalto para esses movimentos. Um dia depois das
manifestações, a presidente e quatro de seus ministros receberam
representantes da tal Frente Brasil Popular, entre os quais o líder do
Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile.
É evidente que eles foram cobrar a conta do apoio – como disse o notório Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Dilma “tem que entender o recado” e aproveitar “a última chance de mudar, antes de perder mais apoio”.
E Dilma, que nunca foi adepta da austeridade fiscal e da racionalidade econômica, parece mesmo cada vez mais inclinada a permitir que esses grupelhos interessados em arruinar de vez a economia do Brasil, em nome de uma ideia de “justiça social” que pereniza a pobreza em vez de erradicá-la, ditem a agenda da Presidência daqui em diante.
É evidente que eles foram cobrar a conta do apoio – como disse o notório Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Dilma “tem que entender o recado” e aproveitar “a última chance de mudar, antes de perder mais apoio”.
E Dilma, que nunca foi adepta da austeridade fiscal e da racionalidade econômica, parece mesmo cada vez mais inclinada a permitir que esses grupelhos interessados em arruinar de vez a economia do Brasil, em nome de uma ideia de “justiça social” que pereniza a pobreza em vez de erradicá-la, ditem a agenda da Presidência daqui em diante.
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