segunda-feira, 26 de março de 2018

@Fernando de Noronha está ficando poluida!

@ Poluição insular. Um dos arquipélagos mais atrativos do planeta e lar de belas espécies, como diversos tipos tubarões e o golfinho-rotador, Fernando de Noronha (PE) tem pela frente a dura tarefa de reduzir o lançamento de poluentes que aumentam o efeito estufa e acabam aquecendo o planeta. 


Afinal, suas emissões são semelhantes a de países industrializados, como Alemanha e Japão. 

Tanta sujeira vem justamente da base econômica do arquipélago: o turismo dependente de pousos e decolagens de aeronaves e a eletricidade gerada com diesel, um derivado do petróleo. 

A situação fez com que o Governo de Pernambuco desenhasse planos para cortar pela metade as emissões nos próximos 12 anos e para que, até 2050, o local se torne o primeiro neutro em carbono do Brasil. 


O trabalho de mudanças radicais na geração de energia, do uso de veículos elétricos e, ainda mais complexo, de convencer empresas aéreas a adotarem combustíveis limpos, já começou. 


O consumo de diesel na termoelétrica local, que chegou no passado a 400 mil litros mensais, está caindo com a instalação de duas usinas que geram eletricidade com a luz do sol. Elas já abastecem 10% da demanda do arquipélago e esse índice deve chegar a pelo menos 15% este ano. Biodiesel também está sendo misturado ao combustível de origem fóssil, ainda hoje levado de barco até Noronha. 


Outras medidas em curso para reduzir o uso de diesel envolvem metas para a economia de energia, a instalação de placas-solares ou mini-geradores eólicos. 


Essas tecnologias podem gerar excedente de eletricidade produzida nas residências e créditos na conta de luz dos moradores. Quarta unidade de conservação mais visitada do Brasil, Noronha recebe em média 250 visitantes por dia.

 
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/08/politica/1520467179_394600.html

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