Distrito Federal
11/2/2014 às 00h10
Contrato foi firmado para aluguel de grades de proteção
Câmara Legislativa protegerá patrimônio público em possíveis manifestações no local
Divulgação / CLDF
O secretário-geral da Casa, George Burns, explica que esse tipo de contrato funciona como um “estoque virtual” e que a CLDF só pagará pelo aluguel das grades se elas forem usadas.
— Caso a inteligência da Polícia Militar identifique uma possível manifestação na Casa, a Mesa Diretora avaliará se usará ou não as grades.
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A empresa contratada ficará responsável por montar e desmontar as grades em volta do prédio da CLDF. O objetivo é proteger o patrimônio público.
— Queremos evitar depredação como ocorreu no Palácio do Itamaraty ou no Rio de Janeiro. A lateral da CLDF é toda de vidro, uma estrutura frágil.
O contrato prevê que a ata de registro de preços tenha validade de 200 dias, para o aluguel de 350 metros de cerca e 45 metros de placas de fechamento, com custo máximo de R$ 314 mil.
— Pode ser que a gente gaste muito menos que isso ou que não gaste nada. Mas se usarmos, por exemplo, em todos os dias de Copa do Mundo, o custo será de R$ 48 mil.
CLDF ocupada por manifestantes
Cerca de 60 manifestantes ocuparam a sede da Câmara Legislativa do DF em abril de 2010, para protestar contra o então governador Rogério Rosso.
Ele assumiu o cargo após a queda do ex-governador José Roberto Arruda, afastado por suposto envolvimento no esquema de corrupção que ficou conhecido como Mensalão do DEM, deflagrado na operação Caixa de Pandora.
Em agosto do ano passado, um grupo de 25 pessoas ocupou a entrada principal da CLDF e passou a madrugada toda no local. A intenção foi protestar contra o possível arquivamento do processo de quebra de decoro contra três deputados envolvidos no caso que ficou nacionalmente conhecido como Mensalão do DEM.
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