Às vésperas dos 50 anos, meio século e os acontecimentos político-militares de 1964 ainda se fazem presentes na vida nacional.
Embora
realmente tenha terminado no ano de 1985, a Contra Revolução de 1964 ou
a Revolução Democrática Brasileira ainda frequenta a vida e a mídia
nacional e sempre nos dias que antecedem seu aniversário as pautas e suas matérias recrudescem num crescente de importância levadas pela mídia em todos os seus canais de difusão.
Não
custa lembrar, mas a Contra Revolução nasceu de um grande movimento
popular quando mais de 1 milhão de pessoas foram às ruas das cidades de
São Paulo e do Rio Janeiro para pedir ao Exército Brasileiro que
impedisse a implantação de um regime totalitário comunista no Brasil.
Infelizmente os mesmos indivíduos que queriam implantar essa doutrina no
País são os que hoje ocupam o poder no País.
E
foi esse grupo que enfrentou a democracia legalmente constituída e suas
Leis, travando uma luta com táticas de guerrilhas nas cidades e no
campo, apoiado pelo ditador Fidel Castro. Esse grupo matou, assassinou,
cometeu atentados, sequestrou, roubou e, hoje, passados 50 anos, não
usam mais armas, usam o poder conquistado pelo acesso livre do voto.
A
esquerda comunista consolidou com o tempo a sua versão de que os
militantes da luta armada combateram uma ditadura militar em defesa da
liberdade e da democracia e que os militares teriam voltado para os
quartéis graças às suas heroicas ações.
Não obstante estarem encastelados no poder criaram Comissões (parciais de suas) Verdades, que nada apuram a não ser somente um dos lados da Historia e, mesmo assim, só o que lhe convém.
Promovem
novos exames ditos técnicos, contestando os laudos existentes,
cadáveres são exumados na esperança do surgimento ou na plena convicção
de que a invenção de novos dados possibilitem mais e mais acusações
infundadas, reabrem processos na busca de supostos culpados, quartéis
são inspecionados na desenfreada e tresloucada busca de provas. A
prescrição penal simplesmente e a lei inexistem para eles.
Vejo
um o revisionismo unilateral, pois outros atos de igual teor e até mais
graves, perpetrados por eles mesmos no passado, como assaltantes,
ladrões de bancos e principalmente terroristas, deixam de ser apurados
por não favorecerem aos interessados em ver um Brasil cada vez mais
socialista e comunizado. O silencio continua, mas não passam
despercebidas essas atitudes. É muito fácil reescrever a História (como
dizia Orwell: basta dominar o passado...).
Os
segmentos políticos vencidos e derrotados fruto de um movimento
socialista atuante e presente, continua adotando e se comportando de
forma vil e característica no qual os vencedores ou nós os militares de
uma maneira geral, ainda somos o inimigo a ser batido.Ficamos em
silencio, retraímos por pressão mas nunca estaremos desatentos ao que
acontece a nossa volta.
Somos
coesos, pragmáticos no que se refere a “ORDEM E PROGRESSO” e não
mudaremos a forma de pensar ou agir que troca ideias e que quer o melhor
para nosso País e para o seu povo. Eles, a esquerda festiva, ainda
confundem silêncio com ignorância; calma e discrição com aceitação; e
mão amiga com fraqueza.
De
que adiantou a Lei da ANISTIA, aquela dita de ampla, geral e irrestrita
promulgada em 28 de Agosto de 1979: “É concedida anistia a todos
quantos, no período compreendido entre 2 de setembro de 1961 e 15 de
agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexos com estes, crimes
eleitorais, aos que tiveram seus direitos políticos suspensos e aos
servidores da Administração Direta e Indireta, de fundações vinculadas
ao poder público, aos Servidores dos Poderes Legislativo e Judiciário,
aos Militares e aos dirigentes e representantes sindicais, punidos com
fundamento em Atos Institucionais e Complementares”. É triste mas é a
realidade pois ao que parece de nada valeu.
A
anistia não tem sido a meu ver um meio histórico para a reconciliação. A
lei é clara e é descaradamente ignorada e desrespeitada! É triste, mas é
a realidade.
Eu permaneço atento e fiel ao meu compromisso, não em silencio: ”Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se opor a agitadores e terroristas de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia".
Eu permaneço atento e fiel ao meu compromisso, não em silencio: ”Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se opor a agitadores e terroristas de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia".
21 de fevereiro de 2014
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