sábado, 29 de março de 2014

Rotina esquerdista: A culpa da morte em latrocínio é da vítima que reage


criminoso-invade-residencia-no-geisel-e-violenta-mulher-na-frente-dos-filhos.jpg.280x200_q85_crop

Essa rotina é utilizada geralmente por jornalistas que querem esconder a responsabilidade de um criminoso que acabou de matar uma vítima (ou mais de uma).
Então, começam a dizer que o problema está na reação da vítima, mesmo que em alguns casos nem sequer tenham certeza de que a reação ocorreu.
É o mote de que precisam para mudar toda a percepção sobre a situação. A partir daí, a vítima que reagiu passa a ser a vilã da história, e o bandido que matou uma vítima por ela ter reagido, o mocinho. Ora,  antes teríamos alguém culpado por assalto. Agora, é culpado por latrocínio. TUDO POR CULPA da reação da vítima, humpf!
Na verdade, tudo é encenação do jornalista (ou do comentarista) para esconder a verdade dos fatos: se alguém reage a um assalto, o faz para proteger seus bens. Esta pessoa está protegendo seus direitos, no momento em que o “estado” não está lá para fazê-lo. 
O assaltante poderia, por exemplo, fugir sem disparar tiro algum, apenas como se reconhecesse, moralmente: “Ele está certo em reagir, então vou fugir, junto com a vergonha que meu ato carrega”. Mas não, com raivinha ele ainda dispara sobre uma vítima indefesa somente por que ela se recusou a entregar um objeto que LHE PERTENCIA ao criminoso.
Ao explicarmos essa situação para a plateia (e não para o praticante da rotina, que sabe que isso é um truque), temos que deixar claro que a vítima não possui culpa de espécie alguma ao reagir ao criminoso. Na maioria dos casos, é a reação instintiva de um cidadão ao proteger seus bens.
Claro que a polícia deve sempre orientar o cidadão a não reagir, para aumentar suas chances de sobrevivência. Mas isso não implica que, caso ele reaja, torna-se culpado por sua morte.
Se ele não reagiu, e permaneceu vivo, perdendo apenas os bens, o bandido é culpado de assalto à mão armada. Se reagiu e morreu, o bandido é culpado também de latrocínio. Em termos morais, ao menos, não há atenuantes. (Falo isso pois sei que a “justiça” brasileira pode tender a atenuar as coisas para o ladrão, em caso de reação da vítima)
Algumas rotinas parecem que são feitas apenas para provocar e ofender as pessoas honestas. Esta é uma delas.

Nenhum comentário: