Mesmo debaixo de chuva, cerca de 3 mil integrantes do Movimento dos
Trabalhadores sem-teto (MTST), de acordo com a Polícia Militar, saíram
em passeata pelas ruas de São Paulo na tarde desta quarta-feira, 18. O
MTST estima que 15 mil pessoas estavam presentes no ato. Os
manifestantes pediam a aceleração na votação do Plano Diretor e a
transformação do terreno Copa do Povo, em Itaquera (zona leste), em Zona
Especial de Interesse Social (Zeis).
"O importante é mudar o
zoneamento. Se vai mudar no Plano Diretor ou no Projeto de Lei, para o
MTST não faz diferença. O importante é que construa a quantidade de
casas que for necessária para o povo que está lutando lá", afirmou uma
das coordenadoras estaduais do MTST, Natália Szermeta, logo no início do
ato.
Na tarde de terça-feira, o líder do PT na Câmara Municipal, vereador Alfredinho, protocolou um projeto de lei que transformaria a ocupação Copa do Povo em Zeis. A proposta foi elaborada menos de 24 horas após o partido anunciar que o tema seria excluído do Plano Diretor para receber uma lei específica.
A marcha fechou a Avenida 23 de Maio, mas transcorreu sem confrontos com a polícia. Os manifestantes chegaram até a entrada do Sindicato da Habitação (Secovi), que foi protegida pelos policiais. Cerca de 200 PMs foram deslocados para acompanhar o ato. Manifestantes ergueram bandeiras e faixas vermelhas e tocaram tambores. Alguns levaram cornetas da Copa, em verde e amarelo.
O acordo inicial feito entre o MTST e a PM era de dividir a avenida para permitir a passagem de motoristas pelo lado esquerdo. Como alguns carros quiseram ultrapassar a passeata em alta velocidade, os policiais decidiram fechar completamente a via por cerca de uma hora. Para Kleber Aguiar Silva, morador da ocupação Copa do Povo, em Itaquera, zona leste de São Paulo, foi absurda a não inclusão da ocupação no projeto Plano Diretor. "É um desrespeito com o povo, que está em uma área que não está sendo produtiva", afirmou. Silva vive no local com dois filhos, um menino de 12 anos e uma menina de 9.
O movimento se encerrou por volta das 17 horas. Em frente ao sindicato, os militantes vaiaram os empresários de São Paulo e fizeram críticas aos vereadores que emperram a votação do Plano Diretor. Os coordenadores prometeram novos atos em São Paulo. "O Plano Diretor tem de ser votado para ontem. Esse número (de pessoas) que está aqui só vai aumentar", disse Jussara Basso, uma as militantes do MTST, no carro de som.
Na tarde de terça-feira, o líder do PT na Câmara Municipal, vereador Alfredinho, protocolou um projeto de lei que transformaria a ocupação Copa do Povo em Zeis. A proposta foi elaborada menos de 24 horas após o partido anunciar que o tema seria excluído do Plano Diretor para receber uma lei específica.
A marcha fechou a Avenida 23 de Maio, mas transcorreu sem confrontos com a polícia. Os manifestantes chegaram até a entrada do Sindicato da Habitação (Secovi), que foi protegida pelos policiais. Cerca de 200 PMs foram deslocados para acompanhar o ato. Manifestantes ergueram bandeiras e faixas vermelhas e tocaram tambores. Alguns levaram cornetas da Copa, em verde e amarelo.
O acordo inicial feito entre o MTST e a PM era de dividir a avenida para permitir a passagem de motoristas pelo lado esquerdo. Como alguns carros quiseram ultrapassar a passeata em alta velocidade, os policiais decidiram fechar completamente a via por cerca de uma hora. Para Kleber Aguiar Silva, morador da ocupação Copa do Povo, em Itaquera, zona leste de São Paulo, foi absurda a não inclusão da ocupação no projeto Plano Diretor. "É um desrespeito com o povo, que está em uma área que não está sendo produtiva", afirmou. Silva vive no local com dois filhos, um menino de 12 anos e uma menina de 9.
O movimento se encerrou por volta das 17 horas. Em frente ao sindicato, os militantes vaiaram os empresários de São Paulo e fizeram críticas aos vereadores que emperram a votação do Plano Diretor. Os coordenadores prometeram novos atos em São Paulo. "O Plano Diretor tem de ser votado para ontem. Esse número (de pessoas) que está aqui só vai aumentar", disse Jussara Basso, uma as militantes do MTST, no carro de som.
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasília
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