Grupo que usava capuzes lançou bombas e arrancou bandeiras.
15 pessoas foram detidas quando tentavam fugir em um ônibus.
(O G1 acompanha o dia de Copa em São Paulo em tempo real, com fotos e vídeos.)
De acordo com o cadete, os homens carregavam camisetas e bonés da Gaviões da Fiel e da Camisa 12. Ninguém do grupo tem passagem anterior pela polícia, de acordo com o cadete. Com o grupo foram apreendidos seis rojões, cinco morteiros, um punhal, um soco-inglês e dois protetores bucais.
Procurado pelo G1, o advogado Davi Gebara, defensor da Gaviões da Fiel, disse que a principal torcida corintiana repudia o ataque contra os torcedores ingleses. Ele acrescentou que, caso algum dos detidos seja da Gaviões, o setor jurídico da torcida não irá defendê-los.
Inicialmente, detidos negaram ter posse do material apreendido. Apenas uma pessoa, que admitiu ser segurança, disse que era dono de um soco-inglês. Segundo um defensor público, o grupo disse que estava a caminho da Fan Fest e soltou rojões para festejar. No momento, eles estavam em frente ao bar onde estavam os ingleses. "Eles (ingleses) não gostaram de vê-los fazendo a festa e foram para cima", disse o defensor.
Na sequência, os agressores também arremessaram morteiros e arrancaram bandeiras dos torcedores. Depois, o grupo fugiu e tentou entrar no ônibus que fazia a linha 930P-10 Terminal Pinheiros.
A Polícia Militar perseguiu os suspeitos. Os detidos foram levados no próprio ônibus para o 77° Distrito Policial, em Santa Cecília.
Bares seguem abertos
De acordo com funcionários do Bar Guanabara, apesar da correria e do tumulto, nenhum cliente ficou ferido. O estabelecimento manteve o funcionamento nesta tarde.
Também afetado pelo tumulto, o proprietário do Planeta Fruta, Reginaldo Pereira, disse que a ação pareceu uma tentativa de arrastão. "Toda vez que tem evento grande acontece isso. Todo mundo correu, o bar ficou vazio." Ele disse que não havia policiais na frente do bar, que fica ao lado da Fan Fest.
Dallas tirou fotos das bombas apreendidas e diz que não teve medo. 'Sou da Irlanda do Norte. Tem bombas lá também. Isso não me assusta", diz.
Deborah Sawyer, que é da cidade de Nottingham, na Inglaterra, estava do lado de fora do bar com amigos. "O que aconteceu, basicamente, é que chegaram uns caras jogando garrafas. A gente saiu correndo", diz. Depois da confusão, eles voltaram pro bar, mas ficaram do lado de dentro. "É mais seguro", disse ela.
local da agressão
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