Ex-governador de PE deve atacar ‘velha política’ e prometer ‘renovação’.
Convenção vai anunciar chapa 'Unidos pelo Brasil', que terá apoio do PPS.
O PSB
realiza na manhã deste sábado (28) convenção nacional para oficializar
as candidaturas do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos à
Presidência da República e da ex-senadora Marina Silva à
Vice-Presidência.
O evento anunciará a coligação "Unidos pelo Brasil", aliança entre PSB, PPS, PPL, PRP e PHS.
De acordo com assessores da campanha ouvidos pelo G1, Campos deverá reforçar, no discurso, que sua candidatura, em aliança com Marina Silva, é a única capaz de promover mudanças significativas no Brasil. Em declarações nas últimas semanas, o ex-governador reforçou críticas ao que chama de “velha política”, baseada, segundo ele, na troca de vantagens.
Campos tem endurecido nas críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff, destacando que a dirigente deixará o país “pior do que recebeu” das mãos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Marina Silva também irá discursar, na convenção nacional, defendendo que a aliança com Campos trará “renovação” ao país.
O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), reforçou que o mote dos discursos será a necessidade de mudança. “A sociedade brasileira quer mudar. É como no esporte, num jogo de futebol, está na hora de haver substituição. Todo o discurso nosso daqui para frente é sobre a necessidade de mudança”, afirmou ao G1.
Freire disse que o PPS resolveu apoiar Campos e Marina Silva por acreditar que os dois farão um governo com foco em desenvolvimento econômico e aumento na capacidade de produção.
Para ele, o Brasil atualmente enfrenta um “período de mediocridade”.
“Não tem investimento em produção, não tem desenvolvimento econômico. Uma das coisas que nos levou a apoiar Eduardo Campos é a ideia que o Brasil precisa de uma agenda para o desenvolvimento. Desde muito tempo que não temos um projeto nacional de desenvolvimento”, disse.
Para o líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS), a convenção confirmará o fim das divergências entre membros do PSB e da Rede Sustentabilidade, partido de Marina Silva que ainda não obteve registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - Marina se filiou ao PSB provisoriamente, até que a Rede seja oficialmente criada.
As duas siglas manifestaram divergência em relação a alianças estaduais, sobretudo em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais. Recentemente Marina criticou a decisão do PSB de apoiar a candidatura à reeleição da governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Em nota, ela afirmou considerar “equívoco” a união do PSB com Alckmin.
Beto Albuquerque disse que "nunca houve nenhum tipo de estresse". “Não há mais divergência nenhuma. Todas as alianças estaduais estão consumadas. Entre Marina e Eduardo não há e nunca houve nenhum tipo de estresse […] Houve alguns desencontros de alguns integrantes da Rede, não da Marina. O que pudemos fazer em conjunto ou não nos estados já esta feito”, disse o parlamentar.
Os presidentes dos partidos da coligação - PPL, PPS, PRP e PHS - discursarão na convenção nacional. Apesar da aliança programática para formação da chapa composta por Marina Silva e Eduardo Campos, a participação dos membros da Rede Sustentabilidade na convenção será apenas como observadores, já que o partido ainda não foi oficialmente criado.
De acordo com Pedro Ivo Batista, um dos idealizadores da Rede e membro da coordenação da campanha presidencial de Eduardo Campos, as decisões que serão seladas na convenção deste sábado foram discutidas entre o grupo de Marina, PPS e PSB.
“Houve um debate político conjunto sobre programa, condições políticas, tudo em alto nível. Somos favoráveis ao PPS na aliança, e a convenção vai selar esta união”, disse. “Vamos assistir à homologação da chapa Eduardo-Marina, mas não temos nenhuma função, porque somos partido independente e já fizemos nossa própria convenção”, completou.
O evento anunciará a coligação "Unidos pelo Brasil", aliança entre PSB, PPS, PPL, PRP e PHS.
De acordo com assessores da campanha ouvidos pelo G1, Campos deverá reforçar, no discurso, que sua candidatura, em aliança com Marina Silva, é a única capaz de promover mudanças significativas no Brasil. Em declarações nas últimas semanas, o ex-governador reforçou críticas ao que chama de “velha política”, baseada, segundo ele, na troca de vantagens.
Campos tem endurecido nas críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff, destacando que a dirigente deixará o país “pior do que recebeu” das mãos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Marina Silva também irá discursar, na convenção nacional, defendendo que a aliança com Campos trará “renovação” ao país.
O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), reforçou que o mote dos discursos será a necessidade de mudança. “A sociedade brasileira quer mudar. É como no esporte, num jogo de futebol, está na hora de haver substituição. Todo o discurso nosso daqui para frente é sobre a necessidade de mudança”, afirmou ao G1.
Freire disse que o PPS resolveu apoiar Campos e Marina Silva por acreditar que os dois farão um governo com foco em desenvolvimento econômico e aumento na capacidade de produção.
Para ele, o Brasil atualmente enfrenta um “período de mediocridade”.
“Não tem investimento em produção, não tem desenvolvimento econômico. Uma das coisas que nos levou a apoiar Eduardo Campos é a ideia que o Brasil precisa de uma agenda para o desenvolvimento. Desde muito tempo que não temos um projeto nacional de desenvolvimento”, disse.
Para o líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS), a convenção confirmará o fim das divergências entre membros do PSB e da Rede Sustentabilidade, partido de Marina Silva que ainda não obteve registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - Marina se filiou ao PSB provisoriamente, até que a Rede seja oficialmente criada.
As duas siglas manifestaram divergência em relação a alianças estaduais, sobretudo em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais. Recentemente Marina criticou a decisão do PSB de apoiar a candidatura à reeleição da governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Em nota, ela afirmou considerar “equívoco” a união do PSB com Alckmin.
Beto Albuquerque disse que "nunca houve nenhum tipo de estresse". “Não há mais divergência nenhuma. Todas as alianças estaduais estão consumadas. Entre Marina e Eduardo não há e nunca houve nenhum tipo de estresse […] Houve alguns desencontros de alguns integrantes da Rede, não da Marina. O que pudemos fazer em conjunto ou não nos estados já esta feito”, disse o parlamentar.
saiba mais
AliançasOs presidentes dos partidos da coligação - PPL, PPS, PRP e PHS - discursarão na convenção nacional. Apesar da aliança programática para formação da chapa composta por Marina Silva e Eduardo Campos, a participação dos membros da Rede Sustentabilidade na convenção será apenas como observadores, já que o partido ainda não foi oficialmente criado.
De acordo com Pedro Ivo Batista, um dos idealizadores da Rede e membro da coordenação da campanha presidencial de Eduardo Campos, as decisões que serão seladas na convenção deste sábado foram discutidas entre o grupo de Marina, PPS e PSB.
“Houve um debate político conjunto sobre programa, condições políticas, tudo em alto nível. Somos favoráveis ao PPS na aliança, e a convenção vai selar esta união”, disse. “Vamos assistir à homologação da chapa Eduardo-Marina, mas não temos nenhuma função, porque somos partido independente e já fizemos nossa própria convenção”, completou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário