A candidatura à reeleição da senadora Kátia Abreu, ameaçada pela
briga no PMDB tocantinense, foi confirmada na convenção deste sábado
(28), pela comissão interventora do partido. O candidato ao Palácio
Araguaia é o ex-governador Marcelo Miranda.
A convenção, com oito
votos dos interventores, teve a presença do presidente nacional do
partido, Valdir Raupp (RO). O evento só ocorreu por causa de duas
decisões judiciais, ambas favorecendo a Executiva Nacional do PMDB.
Em Palmas, o juiz Lauro Moreira Maia, da 5ª Vara Civil, ao analisar na sexta-feira, 27, pedido contra a intervenção, feito pelo ex-presidente do PMDB deputado federal Júnior Coimbra, considerou que o foro para julgar o tema é Brasília.
A informação é de nota à imprensa assinada pelo presidente da Comissão Interventora, senador Waldemir Moka (MS). Em Brasília, no mesmo dia, a Executiva Nacional do PMDB conseguiu liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) também definindo Brasília como foro competente para analisar a crise do partido no Tocantins, informou a assessoria do PMDB.
Além dos reveses na Justiça, Júnior Coimbra teve o seu registro de filiação ao PMDB suspenso pela Comissão de Ética Nacional. A medida se deve ao fato de o ex-presidente ter realizado dia 24, depois de destituído, a convenção que havia sido convoca por ele, antes da intervenção. A suspensão é por 60 dias. O deputado não atendeu nem retornou as ligações feitas pela reportagem ao seu celular.
Entraves.
A candidatura do ex-governador Marcelo Miranda pode ser impugnada pela Justiça Eleitoral. Cassado em 2009 por abuso de poder econômico e político na eleição de 2006, Miranda teve os direitos políticos suspensos por oito anos, até outubro deste ano. Seu nome também consta na lista dos gestores com contas rejeitadas, divulgada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-TO) e entregue ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO). Eleito senador em 2010, Miranda não pôde assumir; Sua vaga acabou ocupada pelo segundo colocado na disputa, Vicentinho Alves (SD).
Briga antiga.
A divisão no PMDB do Tocantins ficou evidente ano passado, depois da filiação da senadora Kátia Abreu, ex-PSD. Avalizada pelo vice-presidente Michel Temer e pela Executiva Nacional, Kátia passou a contar com o apoio dos chamados "autênticos" do partido no Tocantins, entre eles o ex-governador Marcelo Miranda.
Coimbra, que havia conseguido se reeleger presidente da sigla, posicionou-se contra a senadora e o ex-governador. Pressionado pela Executiva Nacional, em fevereiro deste ano, acabou concordando em pedir licença e em ceder a presidência do PMDB ao ex-senador Leomar Quintanilha.
No início do mês, o deputado retornou ao cargo e marcou a convenção para o dia 24. Kátia recorreu, novamente, à Executiva Nacional, conseguindo que destituísse Coimbra, decretasse intervenção no PMDB tocantinense e suspendesse o registro de filiação do deputado ao partido.
Em Palmas, o juiz Lauro Moreira Maia, da 5ª Vara Civil, ao analisar na sexta-feira, 27, pedido contra a intervenção, feito pelo ex-presidente do PMDB deputado federal Júnior Coimbra, considerou que o foro para julgar o tema é Brasília.
A informação é de nota à imprensa assinada pelo presidente da Comissão Interventora, senador Waldemir Moka (MS). Em Brasília, no mesmo dia, a Executiva Nacional do PMDB conseguiu liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) também definindo Brasília como foro competente para analisar a crise do partido no Tocantins, informou a assessoria do PMDB.
Além dos reveses na Justiça, Júnior Coimbra teve o seu registro de filiação ao PMDB suspenso pela Comissão de Ética Nacional. A medida se deve ao fato de o ex-presidente ter realizado dia 24, depois de destituído, a convenção que havia sido convoca por ele, antes da intervenção. A suspensão é por 60 dias. O deputado não atendeu nem retornou as ligações feitas pela reportagem ao seu celular.
Entraves.
A candidatura do ex-governador Marcelo Miranda pode ser impugnada pela Justiça Eleitoral. Cassado em 2009 por abuso de poder econômico e político na eleição de 2006, Miranda teve os direitos políticos suspensos por oito anos, até outubro deste ano. Seu nome também consta na lista dos gestores com contas rejeitadas, divulgada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-TO) e entregue ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO). Eleito senador em 2010, Miranda não pôde assumir; Sua vaga acabou ocupada pelo segundo colocado na disputa, Vicentinho Alves (SD).
Briga antiga.
A divisão no PMDB do Tocantins ficou evidente ano passado, depois da filiação da senadora Kátia Abreu, ex-PSD. Avalizada pelo vice-presidente Michel Temer e pela Executiva Nacional, Kátia passou a contar com o apoio dos chamados "autênticos" do partido no Tocantins, entre eles o ex-governador Marcelo Miranda.
Coimbra, que havia conseguido se reeleger presidente da sigla, posicionou-se contra a senadora e o ex-governador. Pressionado pela Executiva Nacional, em fevereiro deste ano, acabou concordando em pedir licença e em ceder a presidência do PMDB ao ex-senador Leomar Quintanilha.
No início do mês, o deputado retornou ao cargo e marcou a convenção para o dia 24. Kátia recorreu, novamente, à Executiva Nacional, conseguindo que destituísse Coimbra, decretasse intervenção no PMDB tocantinense e suspendesse o registro de filiação do deputado ao partido.
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasília
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