Os concorrentes ao governo do Distrito Federal
focaram suas críticas à administração de Agnelo Queiroz (PT) durante
debate eleitoral promovido pela Band na noite desta terça-feira (19).
Também foi alvo o ex-governador José Roberto Arruda (PR), líder nas pesquisas de intenção de voto e que pode ser cassado com base na Lei da Ficha Limpa.
Agnelo comanda o Palácio do Buriti, sede do governo
do DF, desde 2011, e tenta a reeleição no pleito de outubro. Para seus
rivais, sua administração foi marcada por "ineficiência" e "burocracia".
"As secretarias desse governo viraram verdadeiros cabides de emprego", afirmou o candidato Rodrigo Rollemberg (PSB). "Eu sou candidato porque não me conformo com o apagão de gestão, eu tenho certeza que vou fazer muito mais, um governo eficiente, que valoriza a participação popular."
Arruda ecoou o "apagão de gestão" levantado por Rollemberg. O ex-governador e candidato do PR defende que o número de secretarias sejam reduzido pela metade e retomada de investimentos. "Por que o governo aumentou a arrecadação e as obras diminuíram?", questionou.
A mesma crítica foi feita pelo candidato do PSDB, Luiz Pitiman. "Estão gerindo mal o nosso dinheiro. É secretaria demais e dinheiro de menos."
O candidato Toninho do PSOL criticou a gestão dos recursos na área dos transportes. Para ele, a empresa que administra o transporte coletivo no DF foi sucateada durante a administração de Arruda e não foi recuperada por Agnelo.
Questionado por diversas ações em seu mandato, o governador do DF se defendeu. Agnelo afirmou que assumiu o governo em um momento de crise política e moral após os escândalos envolvendo o ex-governador Arruda e que transformou o governo em uma administração mais transparente, com fiscalização e independência das polícias para investigar casos de corrupção.
"Nós conhecemos essa historias, vimos a tragédia da caixa de pandora, essa tragédia eu rompi com ela e implantamos uma secretaria de transparência", disse.
O governador também destacou os investimentos e o apoio que recebeu do governo federal no DF para pedir votos. "[A reeleição] é uma oportunidade de resgatar tantas coisas que foram feitas e fazer muitas outras. Eu fiz e vou fazer mais. Eu quero agradecer muito a presidente Dilma pelo investimento", declarou. Agnelo é do mesmo partido da presidente Dilma Rousseff.
A condenação foi motivo de questionamento no debate. "O senhor [Arruda] envergonhou o povo do DF, foi preso e condenado. [...] O TSE vai impugnar sua candidatura, por que a insistência?", questionou o candidato Toninho. "Você teve oportunidade e errou três vezes na tua vida", completou.
"Eu respeito as leis do meu país. Esse combate é uma tentativa de burlar as leis para tentar me tirar da eleição. Quem decide isso é a Justiça, a decisão que ela tomar, todos nós vamos respeitar", respondeu Arruda.
"As secretarias desse governo viraram verdadeiros cabides de emprego", afirmou o candidato Rodrigo Rollemberg (PSB). "Eu sou candidato porque não me conformo com o apagão de gestão, eu tenho certeza que vou fazer muito mais, um governo eficiente, que valoriza a participação popular."
Arruda ecoou o "apagão de gestão" levantado por Rollemberg. O ex-governador e candidato do PR defende que o número de secretarias sejam reduzido pela metade e retomada de investimentos. "Por que o governo aumentou a arrecadação e as obras diminuíram?", questionou.
A mesma crítica foi feita pelo candidato do PSDB, Luiz Pitiman. "Estão gerindo mal o nosso dinheiro. É secretaria demais e dinheiro de menos."
O candidato Toninho do PSOL criticou a gestão dos recursos na área dos transportes. Para ele, a empresa que administra o transporte coletivo no DF foi sucateada durante a administração de Arruda e não foi recuperada por Agnelo.
Questionado por diversas ações em seu mandato, o governador do DF se defendeu. Agnelo afirmou que assumiu o governo em um momento de crise política e moral após os escândalos envolvendo o ex-governador Arruda e que transformou o governo em uma administração mais transparente, com fiscalização e independência das polícias para investigar casos de corrupção.
"Nós conhecemos essa historias, vimos a tragédia da caixa de pandora, essa tragédia eu rompi com ela e implantamos uma secretaria de transparência", disse.
O governador também destacou os investimentos e o apoio que recebeu do governo federal no DF para pedir votos. "[A reeleição] é uma oportunidade de resgatar tantas coisas que foram feitas e fazer muitas outras. Eu fiz e vou fazer mais. Eu quero agradecer muito a presidente Dilma pelo investimento", declarou. Agnelo é do mesmo partido da presidente Dilma Rousseff.
Arruda questionado
Com base na Lei da Ficha Limpa, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Distrito Federal rejeitou na semana passada a candidatura de Arruda ao governo local. O ex-governador do DF, que chegou a ser preso durante o seu mandato, em 2010, foi condenado em primeira instância por improbidade administrativa por envolvimento no escândalo de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM.
A condenação foi motivo de questionamento no debate. "O senhor [Arruda] envergonhou o povo do DF, foi preso e condenado. [...] O TSE vai impugnar sua candidatura, por que a insistência?", questionou o candidato Toninho. "Você teve oportunidade e errou três vezes na tua vida", completou.
"Eu respeito as leis do meu país. Esse combate é uma tentativa de burlar as leis para tentar me tirar da eleição. Quem decide isso é a Justiça, a decisão que ela tomar, todos nós vamos respeitar", respondeu Arruda.
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