quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Dilma leva à propaganda cão herdado de Dirceu.Até nisso a Dilma imita a Cristina Kirchner!






Josias de Souza


Reprodução
Em junho de 2005, cerca de 50 horas depois de Roberto Jefferson ter dito “rápido, sai daí rápido, Zé”, José Dirceu deixou a Casa Civil da Presidência, para defender-se da acusação de chefiar o esquema do mensalão. 


Assumiu a vaga Dilma Rousseff, chamada por ele na cerimônia de posse de “camarada de armas e companheira de luta''. Além do cargo, Dilma herdou de Dirceu uma residência oficial na Península dos Ministros, à beira do Lago Paranoá, e um cão chamado Nêgo, da raça labrador.

Sérgio Lima/FolhaAté 2010, Nêgo costumava ser visto em passeios matinais com a nova dona, na orla do lago (veja ao lado). Desde que Dilma se mudou para o Alvorada, em janeiro de 2011, o labrador andava sumido. Na última segunda-feira, Nêgo reapareceu em grande estilo. Fez uma ‘ponta’, em rede nacional, na primeira propaganda da campanha reeleitoral de sua dona.


Mais gordo, Nêgo foi levado ao ar no trecho em que o marqueteiro João Santana tentou suavizar a imagem de durona da candidata. Apresentou-a como mulher que “tenta aproveitar qualquer tempinho que resta para ter uma vida normal, como qualquer pessoa.” Essa Dilma de videoclipe “lê e escreve muito.”


A presidenta também “gosta de cozinhar”. Aparece na propaganda picando legumes e manuseando uma travessa de macarrão. Faz isso com muito garbo, elegantemente vestida, sem avental, no melhor estilo Ana Maria Braga. Súbito, a locutora informa que Dilma aprecia “tratar do jardim” do Alvorada, de dimensões amazônicas.


Foi nesse ponto que Nêgo fez sua rápida aparição, caminhando ao lado de Dilma na área externa do palácio residencial, que a “camarada de armas” do seu ex-dono “cuida como qualquer dona de casa.” Ao lado de um tronco de árvore, uma Dilma serena ensina, em mineirês: “Ocê não pode se abater por uma dificuldade. Todo dia ocê tem de matar um leão. E, de uma certa forma, subir e descer o Evesrest. Todo dia…”

Para tranquilidade do labrador, quem morre no adágio popular evocado por Dilma é o leão. Se o talento de João Santana conseguir reduzir a taxa de rejeição da inquilina do Alvorada e elevar o índice de aprovação do governo dela, Nêgo usufruirá da hospedagem palaciana por mais quatro anos. O ex-dono não teve tanta sorte.




9/11/2013 12h50 - Atualizado em 19/11/2013 15h37

 

Cachorro prometido por Chávez a Cristina Kirchner vira febre na internet

Filhote Simón foi apresentado nesta segunda pela presidente argentina.


Cão foi entregue pelo irmão do falecido presidente da Venezuela.

Da France Presse

O cachorrinho Simón, um simpático filhote que a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, recebeu de presente durante sua convalescença, atraiu todas as atenções da imprensa argentina e virou febre nas redes sociais.

A chefe de Estado apresentou na segunda-feira seu novo mascote, o cãozinho peludo branco dado pelo irmão de Hugo Chávez, por meio de um vídeo gravado por sua filha Florença, sua primeira aparição após mais de um mês de licença médica após ser submetida a uma cirurgia craniana em 8 de outubro.
Em foto de quinta-feira (18), a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, posa com seu cachorrinho Simón, um presente dado pelo irmão do ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez (Foto: Presidência da Argêntina/AFP) 


Em foto de quinta-feira (18), a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, posa com seu cachorrinho Simón, um presente dado pelo irmão do ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez 

A foto da presidente com o cachorro apareceu em todos os jornais de Buenos Aires. O bichinho também ganhou uma conta no Twitter, sob o nome de "Simón Nac & Dog", em uma adaptação bem-humorada do lema 'Nac e Pop' (nacional e popular) usada pelos kirchneristas.

O usuário @SimonCFK ganhou cerca de 4.500 seguidores em 12 horas, e seu primeiro tweet foi "guau', seguido por dezenas de mensagens irônicas ou engraçadas.

"É o cachorro que Hugo Chávez tinha me prometido: o cão nacional da Venezuela. Um como o que acompanhou Simón Bolívar em todas as suas campanhas", disse a presidente sobre a raça mucuchí em um tom descontraído e amigável.

Enquanto ele falava na frente da câmera, o cãozinho tentava morder o cabelo da presidente que repreendeu-o: "Não, o cabelo não, se não vou ter que romper relações com a Venezuela", brincou.

Ela disse que um cão como seu, chamado Nevado, acompanhou Bolívar nas batalhas e foi morto na Batalha de Carabobo (1821), atingido por uma lança dos espanhóis.

Cristina Kirchner, de 60 anos, explicou que batizou o cão de Simón, como Bolívar, e que o levará para El Calafate, 2,760 km a sudoeste, onde a presidente tem uma residência.

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