A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dividiram nesta quarta (20) o protagonismo no primeiro dia de programa eleitoral de candidatos a governador apoiados pelo PT.
Cada um deles apareceu na propaganda de candidatos em sete de nove Estados que foram acompanhados pelo blog, seja com imagens de arquivo ou declarações exclusivas sobre seus candidatos.
Lula foi lembrado pelos candidatos aliados ao PT em Pernambuco, Amazonas, Bahia, Ceará, Pará, Paraná e Rio Grande do Sul.
Desses, Dilma foi ignorada por sua ex-ministra da Casa Civil, a petista Gleisi Hoffmann, que concorre ao governo do Paraná, e por Helder Barbalho, candidato do PMDB no Pará.
Em Minas, o petista Fernando Pimentel usou apenas imagens de Dilma –Lula não apareceu.
Os principais candidatos preferiram ressaltar experiência própria como gestores e exaltar programas de governos aliados.
Os poucos ataques diretos a rivais partiram do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), que acusou o governo federal de “boicote sistemático” contra o Estado.
E também de Flávio Dino (PC do B-MA), que atacou indiretamente a família Sarney, da governadora Roseana, e prometeu “ajudar o Maranhão a se libertar, ajudando o Brasil a se livrar definitivamente de uma página da vida política cujo tempo passou”.
Em busca de conciliar a defesa do governo atual e o desejo de mudança da maioria do eleitorado brasileiro, alguns candidatos governistas como Camilo Santana (PT-CE) e Lobão Filho (PMDB-MA) tentaram se equilibrar no discurso de “seguir mudando”.
No MA, por exemplo, o jingle de Lobão Filho (PMDB) que diz “vem o novo pra você”, mas também que “a gente já fez muito e vai fazer mais pra você”.
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Cada um deles apareceu na propaganda de candidatos em sete de nove Estados que foram acompanhados pelo blog, seja com imagens de arquivo ou declarações exclusivas sobre seus candidatos.
Lula foi lembrado pelos candidatos aliados ao PT em Pernambuco, Amazonas, Bahia, Ceará, Pará, Paraná e Rio Grande do Sul.
Desses, Dilma foi ignorada por sua ex-ministra da Casa Civil, a petista Gleisi Hoffmann, que concorre ao governo do Paraná, e por Helder Barbalho, candidato do PMDB no Pará.
Em Minas, o petista Fernando Pimentel usou apenas imagens de Dilma –Lula não apareceu.
Lula e Dilma na propaganda política nos Estados
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Lula defende Gleisi Hoffmann (PT) para o governo do Paraná
Por outro lado, o programa do candidato do PC do B no Maranhão, Flávio Dino, exibiu uma foto dele ao lado da presidente.
No Estado, o PT apoia o candidato rival de
Dino, Lobão Filho (PMDB), mas dissidentes petistas criaram um comitê
informal em apoio ao comunista.
No RS, Dilma aparece em declaração gravada
exclusivamente para o governador Tarso Genro (PT), e diz que ele “não
descansa enquanto não resolve problemas”, mas “precisa de mais tempo”
para desenvolver seus projetos.
Homenagens ao ex-governador de Pernambuco
Eduardo Campos (PSB) também dominaram quase todos os programas dos
candidatos do PSB e foram exibidas inclusive na propaganda de
adversários do partido, como Armando Monteiro Neto (PTB-PE), Camilo
Santana (PT-CE), Rui Costa (PT-BA) e Paulo Souto (DEM-BA).
“Em que pesem divergências ocasionais,
naturais da política, eu sempre tive a compreensão dos seus atributos
como homem público. Foi esse conjunto de qualidades que ele encarnava
que o fez destacar-se como uma nova liderança
no cenário nacional”, disse Monteiro Neto, que disputa o governo de PE
com o candidato que era apoiado por Campos, Paulo Câmara (PSB).
Dos nove Estados acompanhados pelo blog nesta
quarta, o presidenciável do PSDB, Aécio Neves, foi lembrado nos
programas do governador Beto Richa (PSDB-PR) e da senadora Ana Amélia
Lemos (PP-RS).
No Ceará, ele aparece na campanha do ex-governador Tasso Jereissati (PSDB), que disputa vaga no Senado.
TEMPERATURA
O primeiro dia de programa dos candidatos que disputam os governos foi de propagandas mornas, sem denúncias nem referência a escândalos.Os principais candidatos preferiram ressaltar experiência própria como gestores e exaltar programas de governos aliados.
Os poucos ataques diretos a rivais partiram do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), que acusou o governo federal de “boicote sistemático” contra o Estado.
E também de Flávio Dino (PC do B-MA), que atacou indiretamente a família Sarney, da governadora Roseana, e prometeu “ajudar o Maranhão a se libertar, ajudando o Brasil a se livrar definitivamente de uma página da vida política cujo tempo passou”.
Em busca de conciliar a defesa do governo atual e o desejo de mudança da maioria do eleitorado brasileiro, alguns candidatos governistas como Camilo Santana (PT-CE) e Lobão Filho (PMDB-MA) tentaram se equilibrar no discurso de “seguir mudando”.
No MA, por exemplo, o jingle de Lobão Filho (PMDB) que diz “vem o novo pra você”, mas também que “a gente já fez muito e vai fazer mais pra você”.
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