A Assembleia Geral da ONU começa nesta quarta-feira (24), em Nova York, com a presença de líderes de 193 países e sob a sombra da ofensiva internacional contra o Estado Islâmico, que possivelmente será tema de vários discursos.
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23.set.2014
- O secretário de Estado dos EUA, John Kerry (à dir.), cumprimenta
nesta terça-feira o secretário-geral da Organização para a Cooperação
Islâmica, Iyad bin Amin Madani (à esq.), durante reunião antes do início
da Assembleia Geral da ONU (Organizações das Nações Unidas). A
assembleia reúne líderes mundiais a partir desta quarta-feira (24) Darren Ornitz/Reuters
Ela será seguida no palanque pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, segundo a discursar na condição de anfitrião. Sua fala será possivelmente centrada na busca por maior apoio internacional à ofensiva contra os extremistas na Síria e no Iraque.
Na terça-feira, o secretário de Estado americano, John Kerry, assegurou que mais de 50 países já declararam apoio à ofensiva comandada pelos EUA, incluindo a Turquia. Em reuniões paralelas durante a assembleia, Washington já sugeriu que vai tentar consolidar a coalizão internacional que combate o EI.
Os países latino-americanos reforçarão seu pedido por uma reforma da ONU, e muitos devem apoiar a proposta argentina de estabelecer um marco regulatório internacional para operações de fundos de investimento especulativos.
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Em
discurso boicotado pelos Estados Unidos, o presidente do Irã, Mahmoud
Ahmadinejad, disse, em 2012, que seu país vivia sob a ameaça militar de
"bárbaros sionistas", em uma alusão direta a Israel e à pressão
internacional sobre seu programa nuclear. Antes, em 2007, ele tinha
acusado os EUA e seus aliados de "criar prisões secretas, sequestrar
pessoas e realizar julgamentos e punições secretas sem qualquer respeito
pelo devido processo". E fez o "V" da vitória após discursar Leia mais Richard Drew/AP
"Há muitas razões para estarmos incomodados por causa do estado do mundo. Mas também há muitas razões para termos esperança", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
O plenário da Assembleia Geral da ONU termina em 30 de setembro.
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24.set.2014
- Refugiados curdos caminham para cruzar a fronteira entre a Síria e a
Turquia na cidade de Suruc, na província de Sanliurfa. A ONU alertou que
400 mil pessoas devem tentar entrar na Turquia fugindo da violência do
Estado Islâmico Murad Sezer/ Reuters
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