terça-feira, 2 de setembro de 2014

Distrito Federal: Indignidade política

Blog do Sombra



Soa estranho que os candidatos a cargos eletivos na cidade não tenham se manifestado publicamente, até agora, contra as declarações de um ministro do STF que afirmou, alto e bom som, que o Distrito Federal não tem sequer dignidade para ter autonomia política. ...

O silêncio dos candidatos corrobora com significativa parcela da população que simplesmente se posiciona contrária à emancipação política de Brasília. A informação de que somente para a folha de pagamentos do pessoal o GDF despende mensalmente R$ 1,7 bilhão demonstra de forma cabal que, para o cidadão contribuinte, a representação política local, além de não resolver os principais problemas da sociedade, incorporou novos custos ao Estado. 

O que está em jogo aqui não é simplesmente a distorção dos valores políticos que levam pessoas, reconhecidamente na contramão da lei, a pretenderem cargos públicos. O que mais interessa ao cidadão é que para manter um aparato representativo hiperinflado nos Três Poderes, o preço pago, na forma de impostos vários, é altíssimo. 


Ao problema dos péssimos serviços prestados à população em saúde, educação e segurança, somam-se, agora, os custos exorbitantes para a manutenção de uma representação política, distante dos anseios comuns dos indivíduos. Representação política que o próprio ministro do STF classificou de rastaquera, ou seja, fuleira. Assim como no futebol,no qual por sua importância, o pênalti deveria ser batido pelo presidente do clube, na política, pela importância que ela tem para a vida de todos e de cada um, deveria ser exercida por pessoas comprovadamente idôneas e, por conseguinte, sem ônus para o cidadão. 
 
Fonte: Blog do ARI CUNHA - 02/09/2014 - - 07:54:18

Nenhum comentário: