Ex-porta-voz israelense disse que depois de 28 anos já tinha esgotado carreira diplomática e que queria "passar mais tempo com a família".
A bomba diplomática veio no auge da guerra em Gaza no dia 24 de julho, depois que o governo brasileiro chamou o embaixador em Tel Aviv para consultas em Brasília.
Era um protesto contra os ataques israelenses à Gaza, considerados "desproporcionais". O então porta-voz do ministério de relações exteriores de Israel, Yigal Palmor, disse que a atitude mostrava porque o Brasil era ao mesmo tempo um "gigante econômico" e um "anão diplomático."
Ironia com a derrota do Brasil por 7 a 1 para a Alemanha
Na entrevista ao Jornal Nacional, Palmor completou: "Quando um jogo termina em empate você acha proporcional, e quando é 7 a 1 é desproporcional. Lamento dizer, mas não é assim na vida real e sob a lei internacional".
A ironia, com a derrota do Brasil para a Alemanha na Copa, pegou tão mal que o novo presidente de Israel, Reuven Rivlin telefonou à presidente Dilma Rousseff para pedir desculpas.
Em resposta a um questionamento do Jornal Nacional sobre os motivos para essa aposentadoria, o agora ex-porta-voz israelense disse que depois de 28 anos já tinha esgotado a carreira diplomática. Queria fazer "algo diferente" e "passar mais tempo com a família". Segundo Palmor, a decisão foi tomada em março deste ano, portanto, bem antes do resultado de 7 a 1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário