Segundo Silas Malafaia, o ativismo LGBT está irado com Marina Silva, o que pode ser muito útil na campanha contra o PT.
De acordo com o site petista Pragmatismo Político, Malafaia disse: “O ativismo gay está irado com Marina! Começo a ficar satisfeito! Valeu a pressão de todos. Não estamos aqui pra engolir agenda gay”, celebrou Malafaia em sua conta na rede social. “Se não tivesse o twittaço sexta e sábado, o ativismo gay estaria rindo da nossa cara hoje. Mudaram parte do programa de Marina. Estão revoltados!”
Jean Wyllys (do PSOL/RJ e um dos líderes do ativismo LGBT) tinha de começar com a choradeira: “Bastaram quatro tuítes do pastor Malafaia para que, em apenas 24 horas, a candidata se esquecesse dos compromissos de ontem, anunciados em um ato público transmitido por televisão, e desmentisse seu próprio programa de governo, impresso em cores e divulgado pelas redes”.
Malafaia respondeu: “Avisa ao Jean Wyllys: Marina não recuou só por causa dos meus tuítes, e sim devido à pressão dos cristãos, que são maioria no Brasil”.
O que pode ser feito com isso? Simples. Polarizar a questão e tirar a legitimidade do ativismo LGBT (aliás, eu prefiro usar este termo ao invés de “ativismo gay”, pois os ativistas LGBT não representam os gays). Em seguida, mostrar quem está de cada lado.
Uma dica é que Marina Silva não se envolva neste imbróglio, mas que, a partir das redes sociais (ou mesmo em cultos, igrejas, programas, etc.) a questão seja polarizada para mostrar que Dilma assumiu o lado do ativismo LGBT. O mesmo não pode ser dito de Marina, que optou por uma via mais inclusiva e tolerante.
Em seguida, é só mostrar a coleção de baixarias praticadas pelo movimento LGBT (o que não é muito difícil) e anexá-las na conta da Dona Dilma Rousseff.
Que tal um vídeo?
Em tempo: este site defende todos os direitos conquistados pelos gays, mas é contra o ativismo LGBT praticado de forma irracional, partidária, fascista e patrulheira. Coletivos não-eleitos deste tipo são inimigos da democracia.
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