terça-feira, 28 de outubro de 2014

Brasil: Dependência (do bolsa familia) ou morte!


Nada mais que isso

Ao ser reempossada em 1º de janeiro de 2015, a presidente Dilma Rousseff repetirá à risca os ritos do cerimonial, tomando posse no Congresso. Fará o juramento constitucional e passará em revista as tropas perfiladas em sua homenagem.

Tudo conforme manda o regulamento. Durante a cerimônia, a chefe do Executivo deverá cumprir o protocolo, portar a faixa verde-amarela com o brasão da República em destaque.

No entanto, o que o ritual solene vai apresentar, em cores, à população será apenas a gesticulação mecanizada e fria de uma tradição. Nada mais que isso. Observando a foto em preto e branco mais detidamente, o que salta aos olhos é o desfile de uma rainha que segue nua em procissão. ...

Como o rei de Christian Andersen. Exibe uma meia faixa, delegada por meia população, meio marota, assustada com as ameaças de ver a comida sumir dos pratos meio vazios, meio cheios. Uma população assustada com a possibilidade de ter que trabalhar pela própria independência.

É como se atualizássemos a história do Brasil para: dependência ou morte!


Olhando-se mais de perto ainda, o que o observador atento poderá notar é que o cerimonial de posse, meio alegre, meio triste, percebe que justamente aquela parcela de indivíduos que têm, no estado, o meio de sobrevivência têm também o poder de definir o futuro de todo o país.

Essa simbiose, meio estranha, estabelece uma relação de interdependência indefinida entre um estado doador e a parcela da sociedade dependente.


Como um copo pela metade, meio cheio ou meio vazio, o que essa relação de meeiros pode trazer para o futuro do país é o que se vê hoje no presente: um Brasil meio igual, meio diferente.

Fonte: Blog do ARI CUNHA - 28/10/2014 - - 15:32:35

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