Artigo no Alerta
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Por Fabrizio Albuja
Se você perguntar a um criminoso o real
motivo de ele ter cometido um delito, dirá que não teve a mesma chance de
outros e ele quer “tomar” aquilo que lhe é de direito a qualquer custo.
Ao refletirmos sobre a situação acima, na
verdade o que ele procura é compensar o desequilíbrio social. Pois bem, então,
na mente desse indivíduo ele quer ser economicamente igualado a outro por puro
“direito” social.
Todos temos direitos e deveres e a lei
determina essa linha tênue entre os dois. No entanto, como todo “revolucionário
social” ele acredita que a única obrigação divina são os seus direitos.
Justiça quer dizer equilíbrio de forças e
para esta situação, o peso que regula a balança se chama mérito.
Só há direito se são cumpridos os deveres.
Algo que deveria ser comum desde os primeiros anos do ensino: só vai
brincar depois de fazer a lição de casa.
O problema é que no Brasil a única lei
realmente respeitada é a Lei do Menor Esforço.
Em conclusão, aquele criminoso referido nas
primeiras linhas, comanda o nosso país há 12 anos, oito diretamente e quatro
por tabela.
Igualdade social não é dar um vale miséria
em troca de um voto, gerando o marketing promocional da ignorância e com isso
achar que tem “direito” a se apropriar do que não é seu em grande escala.
Se quiserem estabelecer direitos iguais,
então que gerem oportunidades. A única opção é mudança de cultura em relação à
educação e ensino. Mas obviamente isso desequilibra a balança para o lado
deles, pois terão que abrir mão da corrupção.
Não é o Comunismo ou o Capitalismo que irão
resolver. É algo chamado Meritocracia, mas isso dá muito “trabalho”.
Fabrizio Albuja é
Jornalista e Professor Universitário.
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