quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Alheios a qualquer tipo de prurido ético-existencial, Dilma e seus operadores tomaram gosto pela tática da demolição



O Datafolha veiculado nesta terça-feira, 30 de setembro, traz o retrato de outra Marina, uma candidata em apuros. Depois de ter saboreado um empate em 34% com Dilma no final de agosto, Marina oscilou negativamente em quatro pesquisas. Hoje, a cinco dias da eleição, bateu em 25%. Deixou de ser uma ameaça para Dilma (40%) e passou a ser ameaçada por Aécio (20%).

Pior: a taxa de rejeição de Marina, aquela que era de 11% há um mês e meio, bateu em 25%. Agora, a ojeriza a Marina já é numericamente superior à antipatia a Aécio (23%). Até a taxa de rejeição de Dilma oscilou para baixo. No mesmo período, foi de 34% para 31%. O maior aliado de Marina no momento é o calendário. Se a eleição não estivesse tão próxima, a ultrapassagem de Aécio seria uma certeza, não uma interrogação.

No comitê de Dilma, o índice mais festejado é justamente a rejeição de Marina. O índice indica que o marketing depreciativo urdido por João Santana vai surtindo todos os efeitos desejados pelo petismo. Além de medo, o terrorismo eleitoral contra Marina instilou num pedaço do eleitorado repugnância a Marina, um sentimento mais difícil de ser revertido.

Alheios a qualquer tipo de prurido ético-existencial, Dilma e seus operadores tomaram gosto pela tática da demolição. Na marretada mais recente, o comitê oficial levou ao ar um comercial que vincula Marina a aos ex-pefelês Jorge Bornhausen e Heráclito Fortes . Quem acha exagerado deve se preparar o segundo turno. 

Seja qual for o adversário, o marketing de Dilma pegará pesado. Será necessário tirar as crianças da sala.

Blog do Josias

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